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Circa


Circa


Circa é um advérbio da língua latina comumente usado quando quer se assinalar uma referência temporal aproximada, sendo equivalente a "por volta de" ou "aproximadamente". É amplamente utilizada em História e em suas disciplinas auxiliares, como a arquivística e genealogia, para indicar a ocorrências de eventos que são estimadas a partir da melhor hipótese disponível. É abreviada como c., ca., ca ou cca.

Quando usado em intervalos de datas, o termo "circa" é aplicado antes de cada data aproximada, enquanto as datas sem "circa" imediatamente precedentes são geralmente assumidas como sendo conhecidas com certeza.

Exemplos

  • 1732–1799: ambos os anos são conhecidos com exatidão.
  • c. 1732 – 1799: o ano inicial é aproximado; o ano final é exato.
  • 1732 – c. 1799: o ano inicial é exato; o ano final é aproximado.
  • c. 1732 – c. 1799: ambos os anos são aproximados.

Ver também

  • Floruit

Referências


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Bertrando de Risnel


Bertrando de Risnel


Bertrando de Risnel (França, floruit 1113–1134) foi um cavaleiro medieval de origem francesa, que veio para Espanha como Cavaleiro Cruzado a fim de participar na Reconquista Cristã tendo sido tenente em Carrión de los Condes.

Relações familiares

Foi casado com Elvira Peres de Lara (c. 1112 - depois de 1174), filha ilegítima de Pedro Gonçalves de Lara e da rainha Urraca, de quem não teve descendência.

Referências

  • Actas do 17º Congresso Internacional de Ciências Genealógica e Heráldica, Instituto Português de Heráldica, Lisboa, 1986. pg. 317 Tab.III.

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Calendário gregoriano


Calendário gregoriano


O calendário gregoriano é um calendário de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII (1502–1585) a 24 de fevereiro do ano 1582 pela bula Inter gravíssimas em substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César (100–44 a.C.) em 46 a.C..

História

O Papa Gregório XIII reuniu um grupo de especialistas para corrigir o calendário juliano. O objetivo da mudança era fazer regressar o equinócio da primavera para o dia 21 de março e desfazer o erro de 10 dias existente na época. A Comissão preparou um documento, o Compendium, em 1577, enviado no ano seguinte aos Príncipes e matemáticos para darem o seu parecer.

Após cinco anos de estudos, foi promulgada a bula papal Inter Gravissimas.

Neste grupo de estudiosos participaram Christopher Clavius (1538-1612) jesuíta alemão, sábio e matemático, Ignazio Danti (1536-1586) dominicano, matemático, astrónomo e cartógrafo italiano e Luigi Giglio (1510-1576) médico, filósofo, astrónomo e cronologista italiano.

A bula pontifícia também determinava regras para impressão dos calendários, com o objetivo de que eles fossem mantidos íntegros e livres de falhas ou erros. Era proibido a todas as gráficas com ou sem intermediários publicar ou imprimir, sem a autorização expressa da Santa Igreja Romana, o calendário ou o martirológio em conjunto ou separadamente, ou ainda de tirar proveito de qualquer forma a partir dele, sob pena de perda de contratos e de uma multa de 100 ducados de ouro a ser paga à Sé Apostólica. A não observância ainda punia o infrator a pena de excomunhão latae sententiae e a outras tristezas.

Oficialmente o primeiro dia deste novo calendário foi 15 de Outubro de 1582.

As mudanças

  • Em Portugal, a aplicação da Bula da Reforma gregoriana e o calendário gregoriano entrou em vigor na data determinada pela Santa Sé em virtude de uma lei de Filipe I de Portugal, assinada em Lisboa, a 20 de setembro do mesmo ano, e escrita em português de acordo com as garantias aprovadas nas Cortes de Tomar de 1581, quando foi proclamado rei de Portugal.
  • Foram omitidos dez dias do calendário juliano, deixando de existir os dias de 5 a 14 de outubro de 1582. A bula ditava que o dia imediato à quinta-feira, 4 de outubro, fosse sexta-feira, 15 de outubro.
  • Os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400. Desta forma a diferença (atraso) de três dias em cada quatrocentos anos observada no calendário juliano desaparecem.
  • Corrigiu-se a medição do ano solar, o ano gregoriano dura em média 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos, ou seja, 27 segundos a mais do que o ano trópico.

Críticas

O calendário gregoriano apresenta alguns defeitos, tanto sob o ponto de vista astronômico, como no seu aspecto prático. Por exemplo, o número de dias de cada mês é irregular (28 a 31 dias); além disso a semana, adotada quase universalmente como unidade laboral de tempo, não se encontra integrada nos meses e muitas vezes fica repartida por dois meses diferentes, prejudicando a distribuição racional do trabalho e dos salários.

Outro problema é a mobilidade da data da Páscoa, que oscila entre 22 de março e 25 de abril, perturbando a duração dos trimestres escolares e de numerosas outras atividades econômicas e sociais.

Aceitação

A mudança para o calendário gregoriano deu-se ao longo de mais de três séculos. Primeiramente foi adotado por Portugal, Espanha, Itália e Polônia; e de modo sucessivo, pela maioria dos países católicos europeus. Os países onde predominava o luteranismo e o anglicanismo tardariam a adotá-lo, caso da Alemanha (Baviera, Prússia e demais províncias) (1700) e Grã-Bretanha (Inglaterra e País de Gales) (1752). A adoção deste calendário pela Suécia foi tão problemática que até gerou o dia 30 de fevereiro. A China aprovou-o em 1912, a Bulgária em 1916, a Rússia em 1918, a Roménia em 1919, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1926.


Alguns povos conservam outros calendários para uso religioso inclusive com cronologia diferente da adotada pela Igreja Católica Romana. Conforme proposta feita por Dionísius Exiguus (470 - 544) monge romeno o marco inicial da cronologia cristã tem como data o ano do nascimento de Cristo.

Segundo o calendário gregoriano, hoje é 24 de maio de 2024. Para esta mesma data outros calendários apontam anos diferentes, como: Ab urbe condita 2777; Calendário Babilônico 6774; Calendário bahá'í 180–181; Calendário budista 2568; Calendário hebreu 5784–5785; Calendário hindu Vikram Samvat 2080–2081; Calendário hindu Shaka Samvat 1946–1947; Calendário hindu Kali Yuga 5125–5126; Calendário Holoceno 12024; Calendário iraniano 1402–1403; Calendário Islâmico 1445–1446 entre outros.

Dias, semanas e meses

Dia: é a unidade fundamental de tempo adotada pelo calendário gregoriano. Um dia é equivalente a 86 400 segundos de Tempo Atômico Internacional (TAI).

Semana: é um período de 7 dias.

O primeiro dia da semana é o Domingo, a segunda-feira é o segundo dia da semana e o primeiro dia útil.

Nomes dos mesesː

  • Janeiro: Jano, deus romano das portas, passagens, inícios e fins.
  • Fevereiro: Fébruo, deus etrusco da morte; Februarius (mensis), "Mês da purificação" em latim, parece ser uma palavra de origem sabina e o último mês do calendário romano anterior a 45 a.C.. Relacionado com a palavra "febre".
  • Março: Marte, deus romano da guerra.
  • Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do latim April, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Apro, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. Além de ser o único mês que termina com "L" em vez de "O".
  • Maio: Maia Maiestas, deusa romana.
  • Junho: Juno, deusa romana, esposa do deus Júpiter.
  • Julho: Júlio César, general romano. O mês era anteriormente chamado Quíncio, o quinto mês do calendário de Rómulo.
  • Agosto: Augusto, primeiro imperador romano. O mês era anteriormente chamado Sêxtil, o sexto mês do calendário de Rómulo.
  • Setembro: septem, "sete" em latim; o sétimo mês do calendário de Rómulo.
  • Outubro: octo, "oito" em latim; o oitavo mês do calendário de Rómulo.
  • Novembro: novem, "nove" em latim; o nono mês do calendário de Rómulo.
  • Dezembro: decem, "dez" em latim; o décimo mês do calendário de Rómulo.

ISO 8601

A norma ISO 8601 emitida pela Organização Internacional para Padronização (International Organization for Standardization, ISO) é utilizada para representar data e hora. Especificamente esta norma define: “Elementos de dados e formatos de intercâmbio para representação e manipulação de datas e horas”.

Ver também

  • Calendário gregoriano proléptico
  • Calendário Holoceno
  • Calendário Fixo Internacional
  • Datas de estilo antigo e novo estilo

Referências

Bibliografia

  • Moyer, G. «Luigi Lilio and the Gregorian reform of the calendar». Sky and Telescope. 64 (11): 418–9. Bibcode:1982S&T....64..418M 
  • Bond, J.J. (1966). Handy Book of Rules and Tables for Verifying Dates within the Christian Era. [S.l.]: Russell & Russell, a Division of Atheneum House Inc 

Ligações externas

  • «Calendários, Renato Las Casas, Observatório da UFMG» 🔗 
  • «Como se contam os anos, Fabiano Maisonnave, UOL» 🔗 
  • «Calendários de todo o mundo, em todas as épocas» 
  • «Calendrier julien de 2012 / référence synoptique julien-grégorien» (em francês) 

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Habent sua fata libelli


Habent sua fata libelli


A expressão em língua latina habent sua fata libelli é parte do verso 1286 da obra De litteris syllabis pedibus et metris, composta pelo escritor romano Terenciano Mauro (floruit século II), conhecido como gramático e teórico da métrica.

O verso original é Pro captu lectoris habent sua fata libelli (tradução literal para a língua portuguesa, "os escritos têm seu destino de acordo com a capacidade do leitor"). No entanto, é geralmente citado apenas em parte (...habent sua fata libelli.) e traduzido (com sentido diverso do original) como "os livros têm seu próprio destino", o que tem servido a interpretações como "cada livro é predestinado a ter maior ou menor sorte, independentemente do seu mérito intrínseco" ou "todo livro é, mais cedo ou mais tarde, fadado ao esquecimento".

Referências e notas


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