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Casa de Bourbon


Casa de Bourbon


A Casa Real de Bourbon (em castelhano: Borbón; em italiano: Borbone) é uma família nobre e importante casa real germânica descendente dos francos. Durante o século XVI, os reis Bourbon governaram Navarra e França. Já no século XVIII, membros da Casa de Bourbon detiveram tronos em Espanha, Duas Sicílias e Parma. Também se enlaçaram com diversas outras casas reinantes por casamento, em especial das da Áustria, Portugal e Brasil. Espanha e Luxemburgo são atualmente duas monarquias governadas pelos Bourbon.

História

A nobreza da família dos Bourbon data, pelo menos, do início do século XIII, quando o patrimônio dos Bourbon foi assumido por um lorde que era vassalo do rei da França. Em 1268, o conde de Clermont, sexto filho do rei Luís IX de França, casou-se com Beatriz de Borgonha, herdeira do senhorio de Bourbon. Seu filho, Luís, tornou-se duque de Bourbon em 1327. A linhagem de seus herdeiros foi desapossada do ducado em 1523 em função da traição do duque Carlos III, mas a linhagem de La Marche-Vendôme adquiriu o ducado de Vendôme. A ramificação Bourbon-Vendôme tornou-se a casa real governante primeiro do reino de Navarra em 1555 e de França em 1589, quando Henrique III de Navarra tornou-se Henrique IV, rei de França.

O governo na França estende-se até 1792, quando a monarquia é derrubada durante a Revolução Francesa, com a prisão de Luís XVI e o estabelecimento da Primeira República Francesa. Restaurada brevemente em 1814 e definitivamente em 1815 após a queda do Primeiro Império Francês, a dinastia Bourbon é finalmente derrubada em França durante a Revolução de Julho de 1830. Depois disso, uma ramificação da casa de Bourbon, a Casa de Bourbon-Orléans, governou a França por os últimos 18 anos da monarquia francesa.

Filipe V de Espanha, neto do rei Luís XIV de França e de Maria Teresa de Áustria, foi o primeiro da casa de Bourbon a governar Espanha, iniciando o seu reinado em 1700. A dinastia Bourbon na Espanha foi derrubada e restaurada muitas vezes, reinando de 1700 a 1808, de 1813 a 1868, de 1875 a 1931, e de 1975 até o presente. Da linha de sucessão espanhola originaram-se a linha do Reino das Duas Sicílias (1734–1806 e 1815–1860, e em Sicília apenas no período de 1806–1816), a família Bourbon da Sicília e os governantes Bourbon do Ducado de Parma. Em 1919, a grã-duquesa Carlota de Luxemburgo casou-se com o mais novo da ramificação Bourbon-Parma, e assim, consequentemente, os seus sucessores, que governaram em Luxemburgo desde a sua abdicação em 1964, pertenceram, indiretamente, à casa de Bourbon.

Espanha e Itália

Filipe V

O ramo espanhol da Casa de Bourbon foi fundado por Filipe V. Filipe nasceu em 1683 no Palácio de Versalhes, sendo o segundo filho de Luís, o Grande Delfim e, portanto, neto de Luís XIV de França. Filipe era Duque de Anjou por nascimento e um herdeiro aparente do trono de seu avô. No entanto, Carlos II de Espanha morreu em 1700 sem descendência e legou o trono espanhol a Filipe, que era também seu sobrinho-neto por linhagem materna.

A possibilidade de um outro Bourbon assumir o trono espanhol foi motivo de forte oposição de vários outros monarcas que temiam um desequilíbrio de poder continental. Após a morte de Carlos II em 1700, diversas nações europeias formaram a Grande Aliança — liderada principalmente por Sacro Império Romano-Germânico e Inglaterra — contra a ascensão de Filipe ao trono espanhol. O conflito decorrente ficou conhecido como Guerra da Sucessão Espanhola e perdurou de 1701 a 1714, quando os termos do Tratado de Utreque (1713) foram reconhecidos e Filipe assumiu o trono como Filipe V de Espanha. Como contraparte dos acordos, o novo monarca espanhol abriu mão de seu direito ao trono da França, a Sicília foi cedida ao Ducado de Saboia e os Países Baixos, Ducado de Milão e Reino de Nápoles foram cedidos aos Habsburgos.

Filipe V teve quatro filhos com sua primeira esposa, Maria Luísa de Saboia, entre os quais os reis Luís I e Fernando VI da Espanha. Após a morte de Maria Luísa, Filipe V casou-se com Isabel Farnésio, sobrinha de Francisco Farnésio, Duque de Parma, em 1714. O segundo casamento rendeu três filhos, para os quais Filipe V pretendeu garantir possessões na Península Itálica. Desta forma, a Espanha ocupou Sardenha e a Sicília em 1717.

Em 2 de agosto de 1718, Grã-Bretanha, França, Áustria e Holanda formaram a Quádrupla Aliança para impedir os avanços territoriais dos espanhóis. O conflito subsequente durou até 1720, quando o Tratado de Haia obrigou Filipe V a renunciar suas conquistas territoriais na Europa e garantiu a ascensão de seu filho Carlos de Bourbon como Duque de Parma. Filipe V abdicou do trono espanhol em janeiro de 1724 em favor de Luís I, seu filho mais velho de seu primeiro casamento. Entretanto, Luís I morreu após meses de reinado e Filipe V reassumiu a coroa.

Quando a Guerra de Sucessão da Polônia eclodiu em 1733, Filipe V e Isabel Farnésio viram outra oportunidade de impor as reivindicações dinásticas de seus filhos e recuperar pelo menos parte das antigas posses da Coroa espanhola na Península Itálica. Filipe V assinou o Pacto de Família com Luís XV de França, seu sobrinho, fortalecendo ainda mais os laços políticos entre as duas nações. Seu filho Carlos — que reinava como Duque de Parma desde 1731 — invadiu e ocupou Nápoles. Nos acordos de paz de 13 de novembro de 1738, o controle de Parma e Placência foi cedido à Áustria, que foi forçada a reconhecer Carlos como rei de Nápoles e da Sicília. Filipe V também usou a Guerra de Sucessão Austríaca (1740–1748) para angariar mais territórios na Itália.

Fernando VI e Carlos III

Fernando VI, segundo filho de Filipe V e sua primeira esposa, sucedeu a seu pai em 1748, sendo descrito como um monarca apaziguador que manteve a Espanha fora de conflitos regionais, como a Guerra dos Sete Anos (1756–1763). Fernando VI morreu em 1759 antes do findar deste conflito e foi sucedido por seu meio-irmão, Carlos III, que já vinha reinando como Duque de Parma desde 1731.

Após a vitória da Espanha sobre os austríacos na Batalha de Bitonto, provou-se inconveniente reunir Nápoles e Sicília à Espanha. Então, como um compromisso, Carlos tornou-se Rei de Nápoles como "Carlos IV" e Rei da Sicília como "Carlos VII". Após sua ascensão ao trono espanhol em 1759, Carlos III foi obrigado pelo Tratado de Nápoles (1759), a abdicar dos tronos de Nápoles e da Sicília em favor de seu terceiro filho, Fernando, iniciando assim o ramo dos "Bourbons Napolitanos".

Carlos retomou o Pacto de Família com a França em 15 de agosto de 1761 e inseriu a Espanha na Guerra dos Sete Anos contra a Grã-Bretanha no ano seguinte; as políticas reformistas que ele havia adotado em Nápoles foram seguidas energeticamente na Espanha, onde ele reformulou completamente a pesada burocracia estatal. Como aliado dos franceses, Carlos III se opôs à Grã-Bretanha durante a Revolução Americana de 1779, fornecendo armamentos aos norte-americanos e eventualmente conquistando as regiões da Flórida e do Alabama.

Bourbons de Parma

As ambições de Isabel Farnésio foram alcançadas na conclusão da Guerra da Sucessão Austríaca em 1748, quando o Ducado de Parma e Placência já ocupado por tropas espanholas foi cedido pela Áustria a seu segundo filho, Filipe, e combinado com o antigo Ducado de Guastalla.

Dinastias de governantes Bourbon

Soberanos de França

Os Soberanos de França da Casa de Bourbon são aqui contados a partir de Henrique IV, que já reinava como Rei de Navarra com o nome régio de Henrique III desde 9 de junho de 1572. A listagem abaixo inclui apenas indivíduos que foram soberanos e reinaram de fato na França, omitindo assim Luís Antônio, Duque de Angolema e Henrique, Conde de Chambord que foram aclamados monarcas em 1830 durante a Revolução de Julho, mas que nunca reinaram de fato. Por outro lado, a listagem inclui Filipe II, Duque d'Orleães que nunca foi coroado monarca francês mas exerceu o governo regencial em favor de seu sobrinho Luís XV de 1715 a 1723.

Soberanos de Espanha

  • Filipe V, 1700–1724 e 1724–1746 (neto do Rei Luís XIV de França)
  • Luís I, 1724 (reinou em menos de um ano)
  • Fernando VI, 1746–1759
  • Carlos III, 1759–1788
  • Carlos IV, 1788–1808
  • Fernando VII, El Deseado 1813–1833
  • Isabel II, La de los Tristes Destinos 1833–1868
  • Afonso XII, 1875–1885
  • Afonso XIII, 1886–1931
  • João Carlos I, 1975–2014
  • Filipe VI, 2014–Presente

Outros títulos nobiliárquicos importantes detidos pelos Bourbons

Genealogia

Referências

Bibliografia

  • Anselme, Père. ‘’Histoire de la Maison Royale de France’’, tome 4. Editions du Palais-Royal, 1967, Paris.


Collection James Bond 007

Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Casa de Bourbon by Wikipedia (Historical)


Maria Teresa da Espanha


Maria Teresa da Espanha


Maria Teresa da Espanha (El Escorial, 10 de setembro de 1638 – Versalhes, 30 de julho de 1683) foi a esposa do rei Luís XIV e Rainha Consorte da França e Navarra de 1660 até à sua morte. Era filha do rei Filipe IV da Espanha com sua primeira esposa, a princesa Isabel de França.

Filha de rei espanhol, casou-se com o primo Luís XIV de França na sequência do Tratado dos Pirenéus, que tinha como propósito selar a paz entre Espanha e França. Maria Teresa teve seis filhos com Luís XIV, dos quais apenas um chegou a idade adulta. Ela é frequentemente vista em registros históricos como um alvo de piedade, já que não possuía escolha além de tolerar os diversos casos extraconjugais de seu marido. Entretanto alguns historiadores contestam sua benevolência, atribuindo-lhe a frase "Que eles comam brioche", popularizada na época da Revolução Francesa como sendo de sua sucessora a rainha Maria Antonieta.

Seu neto, Filipe de Anjou, herdou o trono espanhol em 1700 após a morte do meio-irmão de Maria Teresa, o rei Carlos II, e reinou como Filipe V da Espanha, tendo sido o primeiro monarca espanhol da Casa de Bourbon.

Primeiros anos

Nascida uma infanta da Espanha e Portugal e arquiduquesa da Áustria, no dia 10 de setembro de 1638 no Real Sítio do Escorial, Maria Teresa era filha do rei Filipe IV da Espanha & III de Portugal e sua primeira esposa Isabel da França, que faleceu quando Maria Teresa tinha apenas seis anos. De todos os filhos e filhas ela e seu irmão mais velho Baltasar Carlos, foram os únicos do primeiro casamento de Filipe IV a sobreviverem a primeira infância.

Seu nome foi escolhido por sua mãe, que escolheu Santa Teresa como protetora de sua filha. Na Espanha era conhecido como María Teresa de Austrias e na França como Marie-Thérèse d'Autriche.

Como a Espanha era um reino que não vigorava lei sálica, que proibia a sucessão feminina, Maria Teresa era vista como potencial herdeira da coroa, recebendo, sob a tutela da governanta real Luisa Magdalena de Jesus e do religioso Juan de Palma, uma educação rígida e profundamente católica. Aos oito anos, com a morte de seu irmão, Baltasar Carlos, Maria Teresa tornou-se herdeira das posses espanholas sobre as quais "O sol nunca se deitava". Todavia, em 1649, seu pai casou-se novamente com Maria Ana da Áustria, que deu à luz ao futuro rei Carlos II da Espanha e a infanta Margarida Teresa, futura imperatriz consorte do Sacro Império e figura central do famoso quadro Las Meninas, de Diego Velázquez.

Nesse ínterim a guerra com a França continuava e uma união entre as duas famílias reais, da Espanha e da França, foi proposta como meio de atingir a paz. Entretanto, a hesitação espanhola conduziu o cardeal Jules Mazarin, primeiro-ministro da França, a fingir procurar uma união para o rei com Catarina de Portugal. Quando Filipe IV da Espanha ouviu sobre a reunião em Lyon entre as casas da França e de Portugal, ele enviou uma mensagem especial para a corte francesa, a fim de abrir as negociações de paz e de um casamento real.

Casamento

Para prevenir uma união das duas coroas, os diplomatas espanhóis incluíram uma cláusula na qual Maria Teresa e seus descendentes seriam desprovidos de qualquer direito ao trono espanhol. Mas pela habilidade de Jules Mazarin, a cláusula só seria válida mediante pagamento de um grande dote. A Espanha estava empobrecida após décadas de guerra, e foi incapaz de pagar um dote de tais proporções, e a França nunca recebeu a quantia acordada de 500 000 escudos.

Filipe IV e toda a corte espanhola acompanharam a noiva até a Ilha dos Faisões, no rio Bidasoa, onde Luís XIV e sua corte iriam conhecer Maria Teresa. Em 7 de junho de 1660, Maria Teresa partiu da Espanha. A cerimônia de casamento se realizou em 9 de junho de 1660, em Saint-Jean-de-Luz.

Na França

O novo rei e rainha de França fizeram uma passeata pelas ruas de Paris em 26 de agosto de 1660, na tradicional cerimônia da Entrada Real, para a apresentação de Maria Teresa na corte da França. Ela sorria e acenava graciosamente. À sua chegada ao Louvre, a sua sogra e tia Ana da Áustria tomou-a sob a sua proteção. Tentou ensinar-lhe o ofício de rainha, mas Maria Teresa nunca se mostrou realmente à altura. Maria Teresa terminou por atingir um bom controle do francês (embora seu ligeiro sotaque espanhol fosse considerado irritante pela corte), mas não tinha as capacidades necessárias para ser uma boa rainha. Mesmo assim, Ana da Áustria ainda via na sua nora a mulher que lhe daria netos.

Com o passar do tempo a rainha não conseguiu continuar a atrair a atenção de seu marido. Maria Teresa era desinteressada pelas artes, vivia recriando a atmosfera de Madrid, cercada das suas damas de companhia espanholas, cães e anões, os tradicionais companheiros das mulheres da realeza espanhola, como visto em muitas pinturas de Diego Velázquez. Seu entusiasmo pelo jogo, embora um passatempo frequente em todas as cortes, dificilmente poderia ser chamado de inspirador; ela convidava várias damas da nobreza para jogar com ela perdendo muito dinheiro e o rei foi obrigado a intervir. Quando o rei fez de Louise de La Vallière sua primeira amante oficial, a rainha foi publicamente rude com a nova favorita.

De uma devoção sempre mais intensa, a principal de suas atividades era cuidar dos pacientes, dos pobres e debilitados. A pessoa que mais se afeiçoara à Maria Teresa, foi, sem dúvida, a rainha Ana, mãe de Luís XIV. Maria Teresa ficou muito próxima de sua sogra e tia. Ambas as mulheres eram imensamente devotas. Juntas, as duas rainhas visitavam conventos e rezavam. Ana e Maria Teresa falavam, às vezes, uma com a outra apenas em espanhol (Como resultado, Maria Teresa nunca perdeu o sotaque). Maria Teresa continuou a gastar muito do seu tempo livre em jogos de cartas e de azar, pois ela não tinha interesse em política ou literatura. Assim, era dito que ela não exercia totalmente o cargo de rainha.

A rainha deu à luz, em 1 de novembro de 1661, o jovem Luís, chamado de Grande Delfim. Na Espanha, cinco dias após o nascimento do delfim, a madrasta de Maria Teresa, a rainha Mariana da Áustria, deu à luz Carlos II, que nasceu, devido aos cruzamentos consanguíneos de sua família, com problemas físicos e mentais. Maria Teresa deu à luz novamente em 18 de novembro de 1662 a princesa Ana Isabel de França, que morreu dois anos depois. Nenhum outro filho de Maria Teresa e Luís XIV sobreviveria à infância.

Enquanto Luís XIV continuou e aumentou suas aventuras extraconjugais, Maria Teresa tolerou Madame de Montespan e outras. Apesar de sua infidelidade, o rei garantiu que Maria Teresa fosse tratada com o máximo respeito.

Em 1665, o pai de Maria Teresa morreu, deixando o trono vago. Luís XIV aproveitou para pedir uma parte da herança (guerra de Descentralização). Em 1666, a morte retirou-lhe um apoio que tinha na corte: a sua sogra e tia, a rainha-mãe Ana de Áustria. A partir de novembro de 1679, viu a legitimação das crianças de seu marido e suas amantes. Estas faziam sombra ao delfim. Em 1680, o rei casou o delfim Luís com Maria Ana Vitória da Baviera.

Maria Teresa não teve participações em casos políticos, exceto nos anos de 1667, 1672 e 1678, quando agiu como Regente durante a ausência de Luís XIV em campanhas estrangeiras. Sua nacionalidade espanhola foi motivo para que Luís declarasse guerra à Espanha, pois julgava ser herança de Maria Teresa, a região dos Países Baixos espanhóis.

Há rumores de que Maria Teresa teve uma filha ilegítima, Louise Marie-Therese (a freira negra de Moret).

Últimos anos e morte

Em 1666, a morte retirou-lhe um apoio que tinha na corte, a sua sogra e tia, a rainha-mãe Ana da Áustria. A partir de novembro de 1679 viu a legitimação das crianças de seu marido e suas amantes. Estas faziam sombra ao delfim. Em 1680, o rei casa o delfim com Maria Ana Vitória da Baviera.

Maria Teresa não teve participações em casos políticos, exceto nos anos de 1667, 1672 e 1678, quando agiu como regente durante a ausência de Luís XIV em campanhas estrangeiras. Sua nacionalidade espanhola foi motivo para que Luís declarasse guerra à Espanha, pois julgava ser herança de Maria Teresa, a região dos Países Baixos espanhóis.

Apesar dos esforços dos médicos, a rainha tornou-se progressivamente pior por causa de um tumor debaixo do braço. Maria Teresa morreu as três da tarde de 30 de julho de 1683, no Palácio de Versalhes. Suas últimas palavras foram: "Desde que sou rainha, tive apenas um dia feliz". Luís XIV disse sobre sua morte: "Esta é a primeira tristeza que ela me causa". O funeral de Maria Teresa foi magnífico. De seus seis filhos com Luís XIV somente Luís, Grande Delfim da França sobreviveu, mas morreu em 1711, antes de seu pai.

Anos mais tarde, seu neto Felipe V, Duque de Anjou, filho de Luís, Grande Delfim da França, foi proclamado, após a morte do meio irmão de Maria Teresa, Carlos II, Rei da Espanha com o nome de Filipe V, pois Maria Teresa fora a única filha de Filipe IV a possuir descendência.

Títulos, estilos e honras

Títulos e estilos

  • 10 de setembro de 1638 – 9 de junho de 1660: Sua Alteza Real, a Infanta Maria Teresa da Espanha e Portugal, Arquiduquesa da Áustria
  • 9 de junho de 1660 – 30 de julho de 1683: Sua Majestade, a Rainha da França e Navarra

Honras

  • 1661: Rosa de Ouro, por ocasião do nascimento do delfim.
Collection James Bond 007

Descendência

Maria Teresa teve seis filhos, dos quais apenas um chegou à idade adulta.

Na cultura popular

Em 2000, Maria Teresa foi interpretada pela atriz Nathalie Cerda no filme Vatel - Um Banquete para o Rei, de Roland Joffé. Maria Teresa foi interpretada pela atriz francesa Elisa Lasowski na série de televisão Versailles de 2015.

Ancestrais

Notas e referências

Notas

Referências

Bibliografia

  • Benedetta Craveri, Amantes e Rainhas - o Poder das Mulheres, Editora Companhia das Letras, 2007, ISBN 9788535910780
  • Antonia Fraser, O Amor e Luís XIV - as Mulheres na Vida do Rei Sol, Editora Record, 2009, ISBN 9788501080004
  • Peter Burke, A fabricação do rei: A construção da imagem pública de Luís XIV, Editora Zahar edição Nº2, 1994, ISBN 9788571102774

Ligações externas

  • A corte do Rei Sol (em francês)



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