![Bertrando de Risnel Bertrando de Risnel](/modules/owlapps_apps/img/nopic.jpg)
Bertrando de Risnel (França, floruit 1113–1134) foi um cavaleiro medieval de origem francesa, que veio para Espanha como Cavaleiro Cruzado a fim de participar na Reconquista Cristã tendo sido tenente em Carrión de los Condes.
Foi casado com Elvira Peres de Lara (c. 1112 - depois de 1174), filha ilegítima de Pedro Gonçalves de Lara e da rainha Urraca, de quem não teve descendência.
1134 (MCXXXIV, na numeração romana) foi um ano comum do século XII do Calendário Juliano, da Era de Cristo, e a sua letra dominical foi G (52 semanas), teve início numa segunda-feira e terminou também numa segunda-feira. No território que viria a ser o reino de Portugal estava em vigor a Era de César que já contava 1172 anos.
Pedro Beltran (1120 -?) foi Senhor do Castelo de Malagón, da Casa de Malagón, local que actualmente corresponde ao actual município da Espanha na província de Ciudad Real, comunidade autónoma de Castilla-La Mancha.
Foi filho Bertrando de Risnel[carece de fontes?] (1100 -?). Casou com Maria Soares da Maia (1120 -?), de quem teve:
Pedro Gonçalves de Lara (em castelhano: Pedro González de Lara; m.16 de outubro de 1130 em Baiona), foi um nobre castelhano, conde e membro da Casa de Lara, e umo dos nobres mais poderosos de seu tempo. Filho primogénito de Gonçalo Nunes e de Goto Nunes, foi um vassalo do rei Afonso VI e depois de sua filha e herdeira a rainha Urraca I de quem foi amante e com quem teve descendência. Opôs-se à sucessão do herdeiro legítimo de Urraca, Afonso VII. Esta disputa terminou com a sua morte prematura.
Pedro foi o primeiro membro de sua família a usar o sobrenome "de Lara", uma prática continuada por seus descendentes, Num documento datado de 19 de outubro de 1128, confirma como Petrus Gonçalvis gratia Dei Larensis comes.
Pedro Gonçalves foi o filho de Gonçalo Nunes, o primeiro membro identificable da família Lara,e de sua esposa Goto Nunes, membro das linhagems dos Afonso deTierra de Campos e dos Álvares castelhanos. Teve vários irmãos, incluindo o conde Rodrigo e Maria, senhora dos Cameros.
Entre 1087 e 1091 foi alferes real. Em 1098, o rei Afonso VI o nomeou conde e armígero real (armiger regis). É possível que acompanhou à infanta Elvira de Castela, filha do Afonso VI e seu esposo Raimundo de Saint-Gilles, conde de Tolosa, na Primeira Cruzada em 1096 devido a sua larga ausência na documentação até 1106.
Neste último ano, acompanhou ao rei na campanha contra Zaragoza. Em 1107 governaba Lara como o título de conde. Também foi tenente em Medina del Campo,Peñafiel, Palencia, Torremormojón e Portillo, durante diversos periódos no reinado de Urraca e depois, durante o reinado de seu filho o rei Afonso VII, governou as tenências de Duenhas e Tariego. Foi senhor de Jaramillo Quemado e Tardajos e teve propriedades em Tierra de Campos, possivelment herdadas de os Afonso, a família de sua mãe.
Em 1108, participou na Batalha de Uclés, onde muitos condes morreram, como porta-estandarte do Leão e manteve-se nesta posição até que a rainha Urraca chegou ao trono.
Depois da morte da rainha Urraca em marzo de 1126, de acordo com a crónica de Afonso VII, vários nobres se rebelaram contra seu filho, o novo rei, na cidadela de Leão.
Os irmãos Lara refugiaram-se em Astúrias de Santillana mas finalmente reconheceram seu soberania mas não acompanharam ao rei em 1127 na batalha no vale de Támara, onde enfrentaram-se os leoneses e Afonso o Batalhador , e em 1229 em Atienza, outra vez contra o rei de Aragão.
O conde Pedro, seu irmão Rodrigo, e seu genro Bertrando de Risnel, mantiverem-se como antagonistas do rei de Leão, e em janeiro 1130:
Pedro perdeu a tenência de Lara que o rei entregou a Ordonho Gustios e após partiu para Aragão. Depois, estando em Baiona no campamento de rei aragonés, Pedro desafiou ao conde Afonso Jordão que era leal ao rei de Leão, e foi ferido no duelo, quebrou o braço quando caiu do seu cavalo e morreu poucos dias depois. Um obituário na Catedral de Burgos registra que Pedro morreu à 16 de outubro de 1130.
Cerca de 1109, Pedro Gonçalves contraiu matrimónio com a condessa Ava, a jovem viúva do conde Garcia Ordonhez, que governou Nájera e morreu na Batalha de Uclés. Autores antigos consideraram que Ava era a filha de Pedro Froilaz de Trava. Não entanto, Ava não aparece na documentação medieval como filha do conde Pedro, e atualmente considera-se que provavelmente foi filha de Aimerico, visconde de Rochechouart, cuja mãe era chamada Ava. Ambos foram os pais de:
Em 1110, após a morte do conde Gomes Gonçalves, que morreu em outubro desse ano e um dos candidatos para casar com a rainha, o conde Pedro tornou-se o amante da rainha reinante, Urraca e uma das figuras mais influentes do reino. Esta relação amorosa escandalizou boa parte da nobreza e, segundo De rebus Hispaniae: "O conde Pedro de Lara entretanto, exibiu uma inconveniente familiaridade privada com a rainha, que ele esperava consolidar mediante o matrimónio, ganhou preeminência sobre todos e começou a exercer o ofício de rei e a dominar a todos como senhor."
Teve dois filhos com a rainha Urraca:
Gomes Gonçalves (em castelhano: Gómez González; c. 1067 — Fresno de Cantespino, 26 de outubro de 1110) conhecido como o Conde de Candespina por ter morrido naquela batalha, foi um castelhano membro da mais alta nobreza.
Foi filho do conde Gonçalo Salvadores, tenente em La Bureba e de sua segunda esposa a condesa Sancha Sanches. Seus avós paternos foram Salvador Gonçalves e sua esposa Muniadona e os avós maternos, Sancho Macerátiz, tenente em Montes de Oca, provavelmente da casa real de Pamplona, e sua mulher Andregoto.
Foi nomeado alferes do rei Afonso VI de Leão em 1092, cargo que ocupou até 1098 o 1099 e governou várias tenências em datas diferentes a partir do ano 1087: O Bureba, Viesgo, Astúrias, Mena, Pancorbo, Cerezo de Río Tirón, Peralada e Poza de la Sal e em 1075 figura pela primeira vez com a dignidade condal. Com a morte de Afonso VI de Leão e Castela em 1109 e antes do casamento com Afonso I de Aragão, o conde Gomes tinha sido um dos candidatos para casar com a rainha Urraca I de Leão e Castela. Esta união foi apoiada pela nobreza castelhana embora o rei Alfonso VI, e em seu leito de morte ordenou que Urraca herdasse o tronou e se concordou suo compromisso com o rei de Aragão.
Sua última aparição na documentação foi em 15 de outubro de 1110 e poucos dias depois morreu lutando na Batalha de Candespina defendendo os interesses da rainha Urraca e em contra seu marido o rei de Aragão.
Casou com Urraca Munhoz, filha de Munio Gonçalves e de Maior Rodrigues, e irmã do conde Rodrigo Munhoz. Urraca, depois de enviuvar, casou com o conde Bertrando de Risnel. Os filhos deste casamento foram:
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