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Calendário


Calendário


Calendário é um sistema para contagem e agrupamento de dias que visa a atender principalmente às necessidades civis e religiosas de uma cultura. A palavra deriva do latim calendarium, "livro de registro", que, por sua vez, deriva de calendae, que indicava o primeiro dia de um mês romano. As unidades principais de agrupamento dos dias são o mês e o ano.

Conceitos

A unidade básica para a contagem do tempo é o dia, que corresponde ao período de tempo entre dois eventos equivalentes sucessivos: por exemplo, o intervalo de tempo entre duas ocorrências do nascer do Sol, que corresponde, em média (dia solar médio), a 24 horas.[carece de fontes?]

O mês lunar corresponde ao período de tempo entre duas lunações, cujo valor aproximado é de 29,5 dias.[carece de fontes?]

O ano solar é o período de tempo decorrido para completar um ciclo de estações (primavera, verão, outono e inverno). O ano solar médio tem a duração de aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos (365,2422 dias). Também é conhecido como ano trópico. A cada quatro anos, as horas extra acumuladas são reunidas no dia 29 de Fevereiro, formando o ano bissexto, ou seja, o ano com 366 dias.[carece de fontes?]

Os calendários antigos baseavam-se em meses lunares (calendários lunares) ou no ano solar (calendário solar) para contagem do tempo.[carece de fontes?]

Embora não houvesse comunicações e nem os povos antigos conhecessem outros modelos mais precisos para a contagem do tempo, foram os calendários mais simples como a lunação e os sete dias da semana que permitiram aos historiadores refazer em tempo real todos os eventos históricos.[carece de fontes?]

Hoje em dia se sabe que os caçadores-coletores da Era do Gelo na Europa foram os primeiros humanos á utilizarem um calendário sistêmico baseado na lua em que se era registrado os eventos ecológicos ocorridos durante aquele tempo, além de também calcular e marcar o nascimento de animais.

Etimologia

Antes de Júlio César criar, com a ajuda do astrônomo Sosígenes, o calendário dito juliano, os romanos tinham meses lunares, que começavam em cada lua nova. No primeiro dia da lua nova, chamado "dia das calendas" (calendae), um dos pontífices convocava o povo no Capitólio para informar as celebrações religiosas daquele mês. O pontífice mencionava, um por um, os dias que transcorreriam até as nonas, repetindo, em voz alta, a palavra calo, "eu chamo".

A partir do calendário juliano, que não era lunar, as nonas foram o quinto dia nos meses de trinta dias e o sétimo nos meses de trinta e um. De calendae, os romanos criaram o adjetivo calendarius, "relativo às calendas", e o substantivo calendarium, com o qual designavam o livro de contas diárias e, mais tarde, o registro de todos os dias do ano.[carece de fontes?]

Em nossa língua portuguesa, até o século XIII, a palavra "calendas" era empregada, no entanto, para denominar o primeiro dia de cada mês e calendário a lista dos dias do ano com suas correspondentes festividades religiosas. O calendário dos gregos não tinha calendas e, assim, os romanos conceberam a expressão Ad calendas graecas, "para as calendas gregas", para referir-se a algo que não iria ocorrer nunca.[carece de fontes?]

Classificação

Calendários em uso na Terra são frequentemente os lunares, solares, lunissolares ou arbitrários. Um calendário lunar é sincronizado com o movimento da Lua; um exemplo disso é o calendário islâmico. Um calendário solar é sincronizado com o movimento do Sol; um exemplo é o calendário persa. Um calendário luni-solar é sincronizado com ambos os movimentos do Sol e da Lua; um exemplo é o calendário hebraico. Um calendário arbitrário não é sincronizado nem com o Sol nem com a Lua. Um exemplo disso é o calendário juliano usado por astrônomos. Há alguns calendários que parecem ser sincronizados com o movimento de Vênus, como o calendário egípcio; a sincronização com Vênus parece ocorrer principalmente em civilizações próximas ao equador.[carece de fontes?]

Praticamente todos os sistemas de calendário utilizam uma unidade coloquialmente chamada de ano, que se aproxima do ano tropical da Terra, ou seja, o tempo que leva um completo ciclo de estações, visando facilitar o planejamento de atividades agrícolas. Muitos calendários também usam uma unidade de tempo chamada mês baseado nas fases da Lua no céu; um calendário lunar é aquele no qual os dias são numerados dentro de cada ciclo de fases da Lua. Como o comprimento do mês lunar não se encaixa em um divisor exato dentro do ano tropical, um calendário puramente lunar rapidamente se perde dentro das estações. Os calendários lunares compensam isso adicionando um mês extra quando necessário para realinhar os meses com as estações.[carece de fontes?]

Atual

No ocidente, o calendário juliano baseado em anos foi o adotado. Ele numera os dias dentro dos meses, que são mais longos que o ciclo lunar, por isso não é conveniente para seguir as fases da Lua, mas faz um trabalho melhor seguindo as estações. Infelizmente, o ano tropical da Terra não é um múltiplo exato dos dias (é de aproximadamente 365,2422 dias), então lentamente cai fora de sincronia com as estações. Por essa razão, o calendário gregoriano foi adotado mais tarde na maior parte do ocidente. Por usar um recurso matemático de ano bissexto (os anos centenários são bissextos somente se puderem ser divididos por 400 e seu resultado for sem fração, logo, quando for, por exemplo, 2 100, 2 200, 2 300, 2 500 e 2 600, estes anos não serão bissextos), pode ser ajustado para fechar com as estações como desejado.[carece de fontes?]

Completude

Calendários podem definir outras unidades de tempo, como a semana, para o propósito de planejar atividades regulares que não se encaixam facilmente com meses ou anos. Calendários podem ser completos ou incompletos. Calendários completos oferecem um modo de nomear cada dia consecutivo, enquanto calendários incompletos não.[carece de fontes?]

Finalidade

Podem ser pragmáticos, teóricos ou mistos. Um calendário pragmático é o que é baseado na observação; um exemplo é o calendário religioso islâmico. Um calendário teórico é aquele que é baseado em um conjunto estrito de regras; um exemplo é o calendário hebraico. Um calendário misto combina ambos. Calendários mistos normalmente começam como calendários teóricos, mas são ajustados pragmaticamente quando algum tipo de assincronia se torna aparente; a mudança do calendário juliano para o calendário gregoriano é um exemplo, e o próprio calendário gregoriano pode ter que receber algum ajuste próximo ao ano 4000 (como foi proposto por G. Romme para o calendário revolucionário francês revisado). Houve algumas propostas para a reforma do calendário, como o calendário mundial ou calendário perpétuo. As Nações Unidas consideraram a adoção de um calendário reformado por um tempo nos anos 1950, mas essas propostas perderam muito de sua popularidade.[carece de fontes?]

O calendário gregoriano, como um exemplo final, é completo, solar e misto.[carece de fontes?]

Calendários lunares

Nem todos os calendários usam o ano solar como uma unidade. Um calendário lunar é aquele em que os dias são numerados dentro de cada ciclo das fases da lua. Como o comprimento do mês lunar não é nem mesmo uma fração do comprimento do ano trópico, um calendário puramente lunar rapidamente desalinha-se das estações do ano, que não variam muito perto da linha do Equador. Permanece constante, no entanto, em relação a outros fenômenos, especialmente as marés. Um exemplo é o calendário islâmico. Alexander Marshack, em uma obra controversa, acreditava que as marcas em um bastão de osso (cerca de 25 000 a.C.) representavam um calendário lunar. Outros ossos marcados também podem representar calendários lunares. Da mesma forma, Michael Rappenglueck acredita que as marcas de uma pintura rupestre de 15 mil anos de idade representam um calendário lunar.

Calendários fiscais

Um calendário fiscal (como um calendário 4-4-5) fixa, para cada mês, um determinado número de semanas, para facilitar as comparações de mês para mês e de ano para ano. Janeiro sempre tem exatamente 4 semanas (de domingo a sábado), fevereiro tem quatro semanas, março tem cinco semanas etc. Note-se que este calendário vai precisar adicionar uma 53ª semana a cada 5 ou 6 anos, que pode ser adicionada a dezembro ou pode não ser, dependendo de como a organização utiliza essas datas. Existe um modo padrão internacional para fazer isso: a semana ISO. A semana ISO começa na segunda-feira e termina no domingo. A semana 1 é sempre a semana que contém 4 de janeiro no calendário gregoriano.[carece de fontes?]

Calendários fiscais também são usados pelas empresas. Neste caso o ano fiscal é apenas um conjunto qualquer de 12 meses. Este conjunto de 12 meses pode começar e terminar em qualquer ponto do calendário gregoriano. É o uso mais comum dos calendários fiscais.[carece de fontes?]

Ver também

  • Almanaque
  • Calendário lunar
  • Datas de estilo antigo e novo estilo

Referências

Bibliografia

  • Nova Enciclopédia Barsa. volume 3. São Paulo. Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações. 2000.
  • DUNCAN, D. E. Calendário: a epopeia da humanidade para determinar um ano verdadeiro e exato. Rio de Janeiro. Ediouro. 1999.

Ligações externas

  • Calendário de Portugal com todas as datas de Portugal, feriados nacionais e municipais.
  • Calendário Sazonal com datas comemorativas, pontos facultativos e feriados brasileiros
  • Calendário com feriados de todas as cidades brasileiras
  • Calendário Astronômico
  • Medidas de Tempo
  • Calendário em Calendian
  • Calendário perpétuo - saiba que os dias 5 a 14 de outubro de 1582 inexistiram!

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Calendário juliano


Calendário juliano


O calendário juliano foi organizado pelo sábio Sosígenes de Alexandria, no ano 46 a.C. O nome é uma homenagem a Júlio César, na altura pontífice máximo da República Romana, a quem competia a tarefa de decidir quando se introduziam os meses intercalares no calendário romano tradicional, um calendário lunissolar. A reforma do calendário juliano entrou em vigor no dia 1 de janeiro do ano 45 a.C., tornando o calendário romano num calendário solar, alinhado pelas estações do ano, à semelhança do calendário egípcio já então em vigor. As principais características desta foram:

  • Fixar o calendário anual em 365 dias que se designa ano comum, herança dos astrônomos sacerdotes egípcios, que estabeleceram um ano de 365 dias, por volta do ano 2 800 a.C.;
  • Fixar o calendário anual em 12 meses, abandonando completamente o sistema de meses intercalares, e distribuindo os dias de diferença entre o valor médio do calendário tradicional e o novo pelos vários meses do ano, acrescentando-os em 1 ou 2 dias;
  • Acrescentar 1 dia de 4 em 4 anos (4 x 6 horas = 24 horas, 1 dia), resultante da diferença de aproximadamente 6 horas entre os 365 dias do novo calendário e o valor médio do ano trópico de 365 dias e 6 horas, ou 365 dias e 1/4 ou 365,25 dias. O dia a intercalar ocorria no 6º (sexto) dia (VI) antes das calendas de março ou 24 de fevereiro no nosso calendário. O dia repetido dizia-se o dia bissexto antes das calendas de março, o que passou a identificar quer o dia assim acrescentado (dia bissexto) quer o ano em que se fazia essa intercalação (ano bissexto). Quando se abandonou a forma de contagem regressiva típica do calendário romano e se passou a usar a contagem contínua dos dias do mês, do primeiro ao último dia, o dia a acrescentar passou a ser intercalado depois do último dia do mês de fevereiro, antes do mês de março, como ainda hoje usamos;
  • O primeiro dia do ano passa a ser o dia das calendas de janeiro ou 1 de janeiro no nosso calendário, 8 dias depois do solstício de inverno, calculado para coincidir com o 8º dia (VIII) antes das calendas de janeiro ou 25 de dezembro no nosso calendário, tal como as outras estações deveriam igualmente ocorrer por volta do oitavo dia antes dos meses de abril, julho e outubro.

O calendário juliano, com as modificações feitas por Augusto, continua sendo utilizado pelos cristãos ortodoxos em vários países. Nele, os anos bissextos ocorrem sempre de quatro em quatro anos, enquanto no calendário gregoriano não são bissextos os anos seculares exceto os múltiplos de 400, o que hoje acumula uma diferença para o calendário gregoriano de 13 dias. Assim, o dia 13 de junho de 2024 no calendário gregoriano, é dia 31 de maio de 2024 no calendário juliano.

Calendário Romano

Diz-se, tradicionalmente, que o calendário romano foi estabelecido por Rómulo à época da criação de Roma,[carece de fontes?] em 753 a.C. tinha 10 meses e totalizavam 304 dias. Foi modificado por Numa Pompílio[carece de fontes?] que o transformou para lunissolar, com doze meses totalizando 355 dias que para manter o calendário alinhado com o ano solar se adicionava um mês extra, mensis intercalaris, de dois em dois anos, fazendo dos anos uma sequência irregular de 355, 377, 355, 378 dias e que ainda dependia de ajustes. A decisão de inserir o mês extra era de responsabilidade do pontífice máximo (pontifex maximus), que buscava manter o calendário em sincronia com os eventos sazonais de translação da Terra, o que nem sempre era preciso.

Calendário juliano

Em 46 a.C., Júlio César, percebendo que as festas romanas marcadas para março (que era então o primeiro mês do ano), estavam a ocorrer em pleno inverno, também pela falta da introdução de meses intercalares nos últimos 10 anos, preparou uma profunda reforma do calendário, seguindo de forma prática o modelo do calendário egípcio com o conselho do astrônomo alexandrino Sosígenes.

As modificações realizadas a partir desses estudos modificaram radicalmente o calendário romano: dois meses, Unodecembris e Duocembris foram adicionados ao final do ano de 46 a.C., deslocando assim Januarius e Februarius para o início do ano de 45 a.C.. Os dias dos meses foram fixados numa sequência de 31, 30, 31, 30... de Januarius a Decembris, à exceção de Februarius, que ficou com 29 dias e que, a cada três anos, teria 30 dias.

Com estas mudanças, o calendário anual passou a ter doze meses que somavam 365 dias. O mês de Martius, que era o primeiro mês do ano, continuou sendo a marcação do equinócio. Foi abandonado o formato lunissolar do calendário romano se fixando para um calendário predominantemente solar, se substituiu o mês intercalar Mercedonius de 22 e 23 dias por apenas um dia chamado de dia extra que deveria ser incluso no 24º dia de Februarius, "ante die sextum kalenda martias", que, em função da forma de contagem dos romanos acabou criando o conceito de ano bissexto, de 366 dias que deveria ocorrer de quatro em quatro anos.

Os anos bissextos definidos no calendário juliano para ocorrer de 4 em 4 anos resultavam num valor médio do ano de 365,25 dias que se aproximava muito bem do valor do ano trópico atualmente equivalente a 365,2422 dias.

Ano da confusão

O ano 46 a.C., no qual foi preparada a reforma, teve de ser acrescentado e acabou por chegar aos 443 dias, de modo a que o novo calendário se iniciasse nas calendas de janeiro ou 1 de janeiro, dia em que provavelmente também ocorreu uma Lua nova e o início de um novo mês lunar.

Esse ano foi recordado como o último ano da confusão segundo as palavras do historiador Macróbio, tendo em conta a confusão que antes já ocorria com a decisão (nem sempre cumprida) de introduzir meses intercalares no anterior calendário lunissolar, daí resultando uma sequência irregular de 355, 377, 355 ou 378 dias.

Nome dos meses

Durante o Império Romano, tornou-se comum a substituição do nomes dos meses por nomes dos imperadores da época, sendo que alguns deles foram radicais nesta prática: o exemplo de Cómodo, que mudou o nome de todos eles, a começar por Januarius que se chamou Amazonius, e Augustus por Commodus.

No entanto, as alterações posteriores ao imperador Augusto acabaram por ser abandonadas.

Homenagem a Júlio César

Em 44 a.C., poucos meses depois da morte de Júlio César, o senado romano mudou o nome do mês Quintilis para Julius (mês de 31 dias), em sua homenagem, por ser o mês em que tinha nascido.

Como ficaram os meses a partir do ano 45 a.C.

As mudanças de Augusto

Como os anos bissextos, depois da morte de Júlio César não foram contados correctamente de 4 em 4 anos, mas de 3 em 3 anos, o imperador Augusto, também na qualidade de pontífice máximo determinou que a partir do ano 12 a.C. não houvesse anos bissextos até ao ano 8 d.C., para compensar os dias bissextos introduzidos a mais. Após o ano 8 d.C., os meses organizaram-se da seguinte forma:

Homenagem a Augusto

Também o senado romano, em homenagem ao imperador Augusto, modificou o nome do mês Sextilis (mês de 30 dias) para Augustus. Mas para que o mês não ficasse mais pequeno do que o dedicado a Júlio César, foram feitas alterações no tamanho dos meses, passando um dia de fevereiro para agosto. Assim, o mês de fevereiro passou de 29 para 28 dias, e agosto passou de 30 para 31 dias, mantendo-se nos demais meses até ao fim do ano a alternância entre 30 e 31 dias.

Medida do ano juliano

O calendário juliano tem por base uma medida do ano solar de 365 dias e 6 horas, um valor muito prático, que determina a introdução do dia bissexto de 4 em 4 anos, resultante da acumulação de 6 horas por ano. Este valor de 365,25 dias ou 365 dias e 1/4 é um valor que está muito próximo do valor do ano trópico, mas é ligeiramente superior e mais próximo do ano sideral. O valor do ano solar foi estudado por numerosos astrónomos da Babilónia, do Egipto e da Grécia que a pouco e pouco foram apresentando valores do ano solar com menos alguns minutos por ano. Por exemplo, Ptolomeu verificou no ano 312 que a duração do ano continha 365 dias e um quarto, menos uma tricentésima parte do dia, isto é, menos 4 minutos e 48 segundos e indicou-o no tratado do Almagesto.

Calendário cristão

O calendário juliano era o calendário em uso no império romano no tempo da vida de Cristo e assim foi naturalmente usado como base de cálculo da Páscoa pelos cristãos. No século IV, por ocasião do Primeiro Concílio de Niceia o Equinócio da Primavera ocorria por volta do dia 21 de Março. A partir do século XIII, as observações astronómicas e o cálculo da medida do ano solar mostraram que o Equinócio da Primavera ocorria vários dias antes da data considerada fixa de 21 de Março. A necessidade de uma correcção e a mudança para o calendário gregoriano foi antecedida de debates ao longo de três séculos. O calendário juliano foi oficialmente reformado em 1582, pelo papa Gregório XIII, dando origem ao calendário gregoriano que foi adotado progressivamente por diversos países, e hoje é utilizado pela maioria dos países ocidentais. Para a entrada em vigor do Calendário gregoriano, a seguir ao dia 4 de outubro de 1582, foram suprimidos os 10 dias acumulados no calendário juliano e, para que não voltasse a ocorrer o mesmo erro, mudou-se a regra do ano bissexto. Este calendário gregoriano foi adotado por países onde a Igreja Católica era predominante. Entretanto, a Igreja Ortodoxa não aceitou esta mudança, optando pela permanência no calendário juliano, o que explica hoje a diferença de 13 dias entre estes dois calendários.

A seguinte cronologia permite identificar as datas de adopção do calendário gregoriano em vários países.


Uso ortodoxo

Ainda que à altura de 1924 a maioria dos países ortodoxos já houvessem adotado o calendário gregoriano, não se podia dizer o mesmo de suas igrejas nacionais. O "calendário juliano ortodoxo" foi aprovado por um sínodo em Istambul em maio de 1923, consistindo de uma parte solar, idêntica ao calendário gregoriano até o ano de 2800, e uma parte lunar, que calcula a Páscoa astronomicamente a partir de Jerusalém. As igrejas ortodoxas todas se recusaram a aceitar a parte lunar a princípio, de forma que continuam calculando a Páscoa a partir do calendário juliano (com exceção da Igreja Ortodoxa Finlandesa e da Igreja Ortodoxa Apostólica Estoniana).

A parte solar do calendário juliano revisado apenas foi aceita por algumas igrejas ortodoxas, com esperança de avançar no diálogo com denominações ocidentais: o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla (com exceção do Monte Atos), os patriarcados antigos de Alexandria e Antioquia, as igrejas de Grécia, Chipre, Romênia, parte da Tcheca e Eslovaca, Polônia (de 1924 a 2014, mas permitindo que paróquias usassem o calendário revisado caso o preferissem), Bulgária (a última, em 1963) e América (ainda que algumas paróquias utilizem o juliano tradicional). A maior identificação destas igrejas está em comemorarem o Natal junto ao Ocidente, em 25 de dezembro, até 2799.

Os patriarcados de Jerusalém, Moscou, Geórgia e Sérvia, assim como a Igreja Ortodoxa Polonesa (desde 2014). Na Grécia, e em menor grau em outras localidades, a disputa do calendário deflagrou cismas que deram origem ao movimento veterocalendarista. Estas igrejas celebram o Natal em 7 de janeiro até 2100.

Ver também

  • Calendário gregoriano
  • Datas de estilo antigo e novo estilo
  • Mudança para o calendário gregoriano

Ligações externas

  • Conversor de datas para vários calendários, incluindo este

Referências


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Adoção do calendário gregoriano


Adoção do calendário gregoriano


A adoção do calendário gregoriano foi um evento na história moderna da maioria das culturas e sociedades, marcando uma mudança de seu sistema de datação tradicional (ou estilo antigo) para o sistema de datação moderno (ou novo estilo), o calendário gregoriano, que é amplamente usado em todo o mundo hoje. Alguns estados adotaram o novo calendário a partir de 1582, alguns não o fizeram antes do início do século XX, e outros o fizeram em várias datas intermediárias; no entanto, um número continua a usar um calendário civil diferente. Para muitos, o novo calendário de estilo é usado apenas para fins civis e o calendário de estilo antigo continua sendo usado em contextos religiosos. Hoje, o calendário gregoriano é o calendário civil mais utilizado no mundo. Durante – e por algum tempo após – a mudança entre os sistemas, tem sido comum o uso dos termos Old Style e New Style na datação, para indicar qual calendário foi usado.

O calendário gregoriano foi decretado em 1582 pela bula papal Inter gravissimas do Papa Gregório XIII, para corrigir um erro no calendário juliano, que foi baseado em um ano com duração de 365,25 dias, mas isso era um pouco longo demais; na realidade, são cerca de 365,2422 dias e, assim, ao longo dos séculos, o calendário foi ficando cada vez mais desalinhado com a órbita da Terra. O ano médio no calendário gregoriano é de 365,2425 dias.

Embora a reforma de Gregório tenha sido promulgada da forma mais solene disponível para a Igreja, a bula não tinha autoridade além da Igreja Católica e dos Estados Papais. As mudanças que ele estava propondo eram mudanças no calendário civil, sobre o qual ele não tinha autoridade formal. Exigiam a adoção pelas autoridades civis de cada país para ter efeito legal. A bula tornou-se a lei canônica da Igreja Católica em 1582, mas não foi reconhecida pelas igrejas protestantes, igrejas ortodoxas orientais e algumas outras. Consequentemente, os dias em que a Páscoa e feriados relacionados eram celebrados por diferentes igrejas cristãs divergiam.

Adoção em países católicos

Estados católicos como a França, os principados italianos, Polônia-Lituânia, Espanha (junto com suas possessões europeias e ultramarinas), Portugal e os estados católicos do Sacro Império Romano foram os primeiros a mudar para o calendário gregoriano. Quinta-feira, 4 de outubro de 1582, foi seguida por sexta-feira, 15 de outubro de 1582, um salto de dez dias. Os países que não mudaram até o século XVIII já haviam observado um ano bissexto adicional (1700), exigindo o declínio de onze dias. Alguns países não mudaram até o século XIX ou XX, necessitando de mais um ou dois dias para serem omitidos do calendário.

Filipe II de Espanha decretou a mudança do calendário juliano para o gregoriano, o que afetou grande parte da Europa católica, pois Filipe era na época governante da Espanha e Portugal, bem como grande parte da Itália. Nesses territórios, bem como na Comunidade Polaco-Lituana (governada por Ana Jagelão) e nos Estados Papais, o novo calendário foi implementado na data especificada pela bula, com a quinta-feira juliana, 4 de outubro de 1582, sendo seguida pela sexta-feira gregoriana, 15 de outubro de 1582; as colônias espanholas e portuguesas seguiram de facto tardiamente devido ao atraso na comunicação.

Outros países católicos logo se seguiram. A França adotou o novo calendário com domingo, 9 de dezembro de 1582, sendo seguido por segunda-feira, 20 de dezembro de 1582. As províncias holandesas de Brabante e Zelândia, e os Estados Gerais o adotaram em 25 de dezembro daquele ano; as províncias que formam os Países Baixos do Sul (atual Bélgica), exceto o Ducado de Brabante, o adotaram em 1.º de janeiro de 1583; a província da Holanda o adotou em 12 de janeiro de 1583. Os sete cantões suíços católicos adotaram o novo calendário em janeiro de 1684, enquanto Genebra e vários cantões protestantes o adotaram em janeiro de 1701 ou em outras datas ao longo do século XVIII. As duas comunas suíças de Schiers e Grüsch foram as últimas áreas da Europa Ocidental e Central a mudar para o calendário gregoriano, em 1812.

Calendário islâmico

O calendário islâmico é lunar, de modo que há doze meses lunares em um ano de 354 ou 355 dias, sendo 11 dias mais curtos que um ano solar. Consequentemente, os dias santos no Islã migram em torno do ano solar em um ciclo de 32 anos. Alguns países do mundo islâmico usam o calendário gregoriano para fins civis, mantendo o calendário islâmico para fins religiosos. Por exemplo, a Arábia Saudita adotou o calendário gregoriano para fins de pagamento de funcionários do setor público a partir de 1.º de outubro de 2016; empregadores do setor privado já haviam adotado o calendário gregoriano para fins de remuneração.

Situação atual

Hoje, a grande maioria dos países usa o calendário gregoriano como seu único calendário civil. Os quatro países que não adotaram o calendário gregoriano são a Etiópia (calendário etíope), Nepal (Vikram Samvat e Nepal Sambat), Irã e Afeganistão (calendário Hijri Solar).

Alguns países usam outros calendários ao lado do calendário gregoriano, incluindo Índia (calendário nacional indiano), Bangladesh (calendário bengali), Paquistão (calendário islâmico), Israel (calendário hebraico) e Mianmar (calendário birmanês), e outros países usam uma versão modificada do calendário gregoriano, incluindo Tailândia (calendário solar tailandês), Japão (calendário japonês), Coreia do Norte (calendário norte-coreano) e Taiwan (calendário Minguo).

Enquanto muitas organizações religiosas calculam seu ano litúrgico pelo calendário civil gregoriano, outras mantêm seus próprios calendários. Calendários alternativos são usados ​​em muitas regiões do mundo hoje para marcar ciclos de eventos religiosos e astrológicos.

Possíveis conflitos de datas

O uso de calendários diferentes tinha potencial para causar confusão entre os contemporâneos. Por exemplo, é relatado que um dos fatores que contribuíram para a vitória de Napoleão na Batalha de Austerlitz foi a confusão entre os russos, que usavam o calendário juliano, e os austríacos, que usavam o calendário gregoriano, sobre a data em que suas forças devem se combinar. No entanto, este conto não é apoiado em um relato contemporâneo de um major-general do Exército Imperial e Real Austríaco, Karl Wilhelm von Stutterheim, que fala de um avanço conjunto das forças russas e austríacas (no qual ele mesmo tomou parte) cinco dias antes da batalha, e é explicitamente rejeitado no estudo de 2005 de Goetz sobre a batalha.

Referências

Bibliografia

  • Barsoum, I. A., & Moosa, M. (2003). The scattered pearls : a history of Syriac literature and sciences / by Ignatius Aphram I Barsoum ; translated and edited by Matti Moosa ; with a foreword by Cyril Aphrem Karim. Gorgias Press.
  • Fruin, R. (1934), Handboek der Chronologie, voornamelijk van Nederland. Alphen a/d Rijn: N. Samson.
  • Lee, Peter H. (Ed.) (1996). Sourcebook of Korean Civilization: Vol.2: From the seventeenth century to the modern period. Columbia University Press. ISBN 0-231-07914-1.
  • Lee, P.H. & de Bary, W. T. (Eds., with Yongho Ch'oe & Kang, H. H. W.) (2000). Sources of Korean Tradition, (Vol. 2). New York: Columbia University Press.
  • Sumner, Charles. (1875). The cession of Russian America to the United States in The Works of Charles Sumner, vol. 11. Boston: Lea and Shepard.

Ligações externas

  • The Perpetual Calendar Gregorian Calendar adoption dates for many countries.
  • What is the Gregorian calendar? with adoption dates for many countries and regions

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Calendário islâmico


Calendário islâmico


O calendário islâmico, calendário muçulmano ou calendário hegírico é um calendário lunar composto por doze meses, de 29 ou 30 dias, ao longo de um ano com 354 ou 355 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira — a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. O mês começa quando primeiro crescente visível da Lua aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar.

Este calendário baseado no ano lunar não corresponde aos calendários do ano solar. Os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa em relação aos calendários baseados no ano solar, como o Calendário gregoriano, por exemplo. Uma vez que o calendário islâmico é cerca de 11 dias mais curto que o calendário solar, os feriados muçulmanos acabam por circular por todas as estações.

O atual ano islâmico é 1444 (correspondente, pelo calendário gregoriano, ao período de 30 de julho de 2022 a 18 de julho de 2023). Normalmente, a notação utilizada é 1444 AH, do latim Anno Hegirae ("Ano da Hégira"), copiando à notação cristã AD.

Anos

Os 12 meses do ano se alternam em durações de 29 e 30 dias. Dentro de um ciclo de 30 anos, 11 deles, os 1º, 5º, 7º, 10º, 13º, 16º, 18º, 21º, 24º, 26º e 29º, recebem um dia a mais (30 dias no último mês). (o sétimo dia da semana islâmica), 16 de julho de 622 d.C. do Calendário Juliano, o dia da fuga Hégira de Maomé de Meca para Medina.

Meses Islâmicos

  • - Muharram
  • - Safar
  • - Rabi al-Awwal
  • - Rabi al-Thani
  • - Jumada al-Awwal
  • - Jumada al-Thani
  • - Rajab
  • - Sha'aban
  • - Ramadan
  • 10º - Shawwal
  • 11º - Dhu al-Qidah
  • 12º - Dhu al-Hija

Dias da Semana

  • - Yaum as-Sabt
  • - Yaum al-Ahad
  • - Yaum al-Ithnayn
  • - Yaum ath-Thalatha
  • - Yaum al-Arba'a
  • - Yaum al-Khamis
  • - Yaum al-Jum'a

Datas importantes

Datas importantes no ano islâmico (Hijri) são:

  • 1 Muharram: o Ano Novo Islâmico.
  • 10 Muharram: Dia de Ashura. Para xiitas e sunitas, o martírio de Husayn ibn Ali, neto de Muhammad, e seus seguidores. Para os sunitas, a travessia do Mar Vermelho por Moisés ocorreu neste dia, juntamente com muitos outros eventos significativos na vida dos profetas e que têm a ver com a Criação.
  • 12 Rabi al-Awwal: Mawlid ou Nascimento do Profeta para os sunitas.
  • 17 Rabi al-Awwal: Mawlid para xiitas.
  • 27 Rajab: Isra e Mi'raj para a maioria dos muçulmanos.
  • 15 Sha'ban: Mid-Sha'ban, ou Noite do Perdão. Para os xiitas, também o aniversário de Muhammad al-Mahdi, o décimo segundo imã.
  • 1 Ramadã: O primeiro dia de jejum no Islã
  • 27 Ramadan: Início da Revelação do Alcorão. O dia mais provável que o profeta Muhammad recebeu os primeiros versos do Alcorão (17 Ramadã na Indonésia e Malásia).
  • Último terço do Ramadã, que inclui Laylat al-Qadr.
  • 1 Shawwal: Eid ul-Fitr.
  • 8–13 Dhu al-Hijjah: A peregrinação do Hajj a Meca.
  • 9 Dhu al-Hijjah: Dia de Arafa.
  • 10 Dhu al-Hijjah: Eid al-Adha.

Referências

Ligações externas

  • «Meses, datas no calendário islâmico.» 
  • Conversor de datas para vários calendários, incluindo este
  • Calendário islâmico para o ano de 1444 (período gregoriano correspondente: 30 de julho de 2022 - 18 de julho de 2023)

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Calendário judaico


Calendário judaico


Calendário judaico ou hebraico (em hebraico: הלוח העברי, haluach haivri) é o calendário utilizado dentro do judaísmo.

O calendário judaico é um calendário do tipo lunissolar cujos meses são baseados nos ciclos da lua enquanto o ano é adaptado regularmente de acordo com o ciclo solar, por isso, ele é composto alternadamente por anos de 12 ou 13 meses e pode ter de 353 a 385 dias.

O povo judeu utiliza o calendário lunissolar há mais de 3 milênios para determinação das datas de aniversário, falecimento, casamento, festividades, serviços religiosos e outros eventos da comunidade.

Origem

De acordo com evidências arqueológicas, os hebreus adotaram o calendário lunar cananeu, provavelmente na Idade do Bronze ou no início da Idade do Ferro, com um ano composto de doze meses de trinta dias, com cinco ou seis dias intercalares, para sincronizar o ano com as estações.

Conforme com a Tanach, a contagem dos meses se dava a partir das fases da lua desde o Êxodo.

O calendário de Gezer e inferências bíblicas indicam que os hebreus usavam meses lunares antes do cativeiro na Babilônia.

O calendário religioso se iniciava no equinócio vernal, e o calendário civil, como no calendário egípcio, no equinócio de outono. O primeiro mês do calendário religioso e o sétimo do calendário civil era Abibe (Nissan).

Provavelmente, o calendário lunissolar foi adotado pelos judeus a partir do calendário grego, antes dos judeus serem dominados pelos gregos. Neste calendário lunissolar, torna-se necessário o uso do mês intercalar, adicionado durante a estação da primavera.

Os meses

Mês (em hebraico: חודש, chodesh), deriva do radical da palavra hebraica חדש (chadash) que significa novo. Isto se dá porque o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova. Isso é uma determinação encontrada na Torá (no livro de Shemot). Esta é uma regra lógica já que é a única fase da lua que pode ser determinada com precisão sem a necessidade de nenhum instrumento ou conhecimento maior de astronomia. No auge da lua nova, ela desaparece completamente e, no dia seguinte, vemos uma pequena listra branca ao olharmos para o ocidente poucos minutos após o pôr do sol - o que determina precisamente o primeiro dia do mês judaico.

Nos tempos bíblicos a determinação do começo do mês era realizada pela observação direta de testemunhas designadas para este fim, método seguido pelos caraítas até os dias de hoje, os quais determinam o primeiro mês do ano como Abibe. Hoje em dia segue-se um cálculo o qual já leva em conta outros parâmetros religiosos adicionados por rabinos da época do Talmud.

O ciclo lunar é de aproximadamente 29 dias e meio, o que gera uma alternação de meses com 29 ou 30 dias. A duração média de um mês hebreu é de 29.5305941358 dias, muito próximo ao mês sinódico (entre duas luas novas).

Descrição dos meses

Os meses de Cheshvan e Kislev

No calendário judaico atual, os meses são fixados por um cálculo complexo que leva em conta mais uma série de fatores, como por exemplo, a determinação talmúdica de que o primeiro dia do ano não pode cair nem num domingo, nem numa quarta-feira nem numa sexta-feira - ou outras regras ligadas ao horário exato da lua nova. Para uma maior flexibilidade no calendário, foi determinado que os meses de Cheshvan e de Kislev, de acordo com o ajuste necessário para o começo do ano seguinte, podem ter ou 29 ou 30 dias.

Com base nesta determinação:

  • ambos os meses terem somente 29 dias ocorre exclusivamente nos anos comuns deficientes (com 353 dias) e anos embolísticos deficientes (com 383 dias)
  • 30 de Cheshvan ocorre exclusivamente nos anos comuns completos (com 355 dias) e anos embolísticos completos (com 385 dias)
  • 30 de Kislev ocorre nos anos comuns regulares (com 354 dias), anos comuns completos (com 355 dias), anos embolísticos regulares (com 384 dias) e anos embolísticos completos (com 385 dias)

O mês de Adar

O ano judaico deve ser periodicamente ajustado ao ciclo solar devido à determinação da Torá de que o mês de Nissan deve cair sempre na primavera (de Israel-hemisfério norte) ou, mais precisamente, de acordo com a determinação dos rabinos da época do Talmud - o equinócio da primavera tem que estar dentro do mês de Nissan. O ciclo de ajustes é de dezenove anos. Para este ajuste, é preciso determinar a diferença de dias entre um ano solar (aproximadamente 365 dias e 6 horas) e o período de 12 meses lunares (aproximadamente 354 dias e 9 horas): ele equivale aproximadamente a 10 dias e 21 horas. Por isso, a cada 2 ou 3 anos é necessário acrescentar um mês de 30 dias após Shevat: Adar I.

A maioria designa erroneamente Adar II como o mês intercalar quando, na realidade, o mês intercalar exato é Adar I.

Período comparativo com o calendário gregoriano

Coincidência do início dos meses entre os calendários hebraico e gregoriano

Duração do dia

Os dias, em conformidade com os relatos da Criação em Bereshit (Gênesis), começam após o pôr do sol. Para ser mais preciso, um novo dia começa no Tzeit Hakochavim (este período começa após o crepúsculo vespertino civil e indica o início da noite).

Exemplo:

10 de Adar de 5767

  • O calendário judaico apresenta esta data em sua totalidade, 10 de Adar de 5767, e os judeus têm em mente o período de sua duração.
  • Um calendário comparativo judaico/gregoriano simples apresenta esta data da seguinte forma: 10 de Adar de 5767 ⇔ 28 de fevereiro de 2007.
  • Por questão de praticidade, um calendário comparativo simples leva em conta somente o dia de sua maior duração (período da meia-noite ao pôr do sol). Há diversos calendários e sites especializados que indicam a hora do pôr do sol e outras informações mais detalhadas de cada dia.
  • Com base nas informações apresentadas, vemos que 10 de Adar de 5767, quando comparado com o calendário gregoriano, foi exatamente do início da noite de 27 de fevereiro de 2007 ao fim do crepúsculo vespertino civil de 28 de fevereiro de 2007.

Pôr do sol (Shkiat Hachama) e Início da Noite (Tzeit Hakochavim)

Considerando as estações do ano, o horário do pôr do sol (Shkiat Hachama) e o início da noite (Tzeit Hakochavim) variam ao longo do ano em cada lugar do mundo.

Os dias da semana

Os dias da semana no início de cada mês

Segundo a Torá, o mês de Nissan deve sempre começar na primavera (em Israel - hemisfério norte) e, de acordo com a tradição talmúdica, Rosh Hashaná não pode começar em um domingo, quarta-feira ou sexta-feira, Yom Kippur não pode cair em uma sexta-feira ou domingo, e Purim não pode ocorrer em uma segunda-feira ou sábado. Por esses motivos, cada mês começa nos seguintes dias abaixo:

O dia da semana que cai Rosh Hashaná

Lua nova (Molad)

princípio de cada mês judaico deveria ser no dia da lua nova, e assim era fixado o mês na antiguidade enquanto existia o tribunal central judaico (san'hedrin) no Templo de Jerusalém. Porém depois de começar a fixar o calendário somente pelo cálculo alguns fatores foram incluídos, como citaremos na continuação e, consequentemente, alguns meses podem começar no dia posterior à lua nova ou molad.

Antes da análise do cálculo do molad, vale a pena definir alguns conceitos: na tradição judaica, com origem no Talmud, a hora se divide em 1080 partes em lugar de dividi-las em minutos e segundos. Para facilitar o cálculo que necessitamos, usaremos esta divisão, pois o número 1080 é divisível por 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9 e 10. O ciclo da Lua, como citamos anteriormente, é de 29,53 dias. Se fizermos o cálculo usando horas e 1080 partes de hora chegamos a conclusão que o ciclo da Lua é formado de 29 dias, 12 horas e 793 partes.

Com base nisso, o molad de cada mês será 1 dia da semana, 12 horas e 793 depois do molad do mês anterior. Por exemplo: Se o molad do mês de Tishrei do ano de 5768 caiu numa quarta-feira às 10 horas e 468 partes, o mês seguinte (Cheshvan) cairá numa quinta-feira às 23 horas e 181partes. Portanto se multiplicarmos este número por 12 receberemos: 12 dias da semana, 144 horas e 9516 partes, que ao simplificarmos reduzindo cada 1080 a 1 hora, cada 24 horas a 1 dia e desprezando cada 7 dias pois formam uma semana receberemos: 4 dias 8 horas 876 partes, para um ano de 12 meses e acrescentando o número de 1 dia, 12 horas e 793 partes, receberemos: 5 dias, 21 horas e 589 partes para um ano de 13 meses. Por exemplo: sabendo o molad do ano de 5768, como citamos anteriormente, e somando 5 dias, 21 horas e 589 partes (pois este ano tinha 13 meses), receberemos um resultado de: terça-feira, 7 horas e 1057 partes. Este é o dia da semana e o horário exato da lua nova, molad, do ano de 5769.

Portanto com base nos cálculos que fizemos podemos determinar o molad de qualquer ano - podemos calcular a partir do início da contagem, ou a partir do molad de um ano conhecido.

Motivos para adiar por um dia Rosh Hashaná em relação ao molad

Existem basicamente dois motivos pelos quais se adia Rosh Hashaná:

  • Os sábios da época da Mishná determinaram por diferentes motivos que Rosh Hashaná não deveria cair no domingo, nem na quarta-feira nem na sexta-feira.
  • Quando o molad cai depois de 3 quartos do dia, ou seja depois de 18 horas, Rosh Hashaná é adiado.

Por exemplo, vimos que o molad do ano de 5768 era na quarta-feira às 10 horas e 468 partes, ele não entra na segunda regra, mas entra na primeira - portanto Rosh Hashaná neste ano caiu na quinta-feira. Para isso teve-se que acrescentar 1 dia no ano anterior, o que é feito no mês de Cheshvan, ou seja no ano de 5767 tanto o mês de Cheshvan quanto o de Kislev tiveram 30 dias. E este dia foi descontado do ano de 5768 no mês de Kislev, ou seja, neste ano tanto o mês de Cheshvan quanto o de Kislev tiveram 29 dias.

Com os cálculos que fizemos podemos definir se:

  • o ano que buscamos tem ou não um mês complementar
  • Cheshvan e Kislev têm ambos 29 ou 30 dias
  • Cheshvan e Kislev são distintos com 29 e 30 dias respectivamente

Assim sendo, podemos determinar se este ano é comum (com 353, 354 ou 355 dias) ou embolístico (com 383, 384 ou 385 dias) e construir um calendário completo.

Os anos

O ano judaico deve ser periodicamente ajustado ao ciclo solar devido à determinação da Torá de que o mês de Nissan deve cair sempre na primavera (de Israel-hemisfério norte), ou mais precisamente, de acordo com a determinação dos rabinos da época do Talmud - o equinócio da primavera tem que estar dentro do mês de Nissan. O ciclo de ajustes é de dezenove anos.

Para este ajuste, precisamos determinar a diferença de dias entre um ano solar (aproximadamente 365 dias e 6 horas) e o período de 12 meses lunares (aproximadamente 354 dias e 9 horas): ele equivale aproximadamente a 10 dias e 21 horas. Ou seja, a cada 2 ou 3 anos é necessário acrescentar um mês de 30 dias após Shevat: Adar I. Isso gera dois tipos de anos:

Anos comuns

Os anos comuns ou normais ocorrem em um período de 12 meses.

Os anos comuns, devido à variação de dias nos meses de Cheshvan e Kislev entre 29 ou 30 dias, podem contar com 353, 354 ou 355 dias.

Anos embolísticos

Os anos embolísticos ou longos ocorrem em um período de 13 meses.

Os anos embolísticos ocorrem sete vezes dentro de um ciclo de dezenove anos (nos anos 3º, 6º, 8º, 11º, 14º, 17º e 19º desse ciclo) e têm um mês complementar de 30 dias (a maioria designa erroneamente Adar II como o mês complementar, na realidade, o mês complementar exato é Adar I). Devido a isso, somando a varição de dias dos meses de Cheshvan e Kislev com os 30 dias de Adar I (mês complementar), os anos embolísticos podem contar com 383, 384 ou 385 dias.

Classificação dos anos judaicos conforme a quantidade de dias

As variações dos anos comuns ou normais (com 353, 354 ou 355 dias) e embolísticos ou longos (com 383, 384 ou 385 dias) são chamadas chaserah, kesidrah e shelemah, traduzindo respectivamente: deficiente, regular e completo.

  • 353 dias: 5761, 5773, 5777, 5781, 5797, 5804, 5808, 5824, 5835, 5851, 5859
  • 354 dias: 5762, 5766, 5769, 5772, 5775, 5778, 5786, 5789, 5792, 5796, 5799, 5802, 5813, 5816, 5819, 5823, 5826, 5829, 5840, 5843, 5846, 5849, 5853, 5856
  • 355 dias: 5764, 5767, 5770, 5780, 5783, 5785, 5788, 5791, 5794, 5800, 5805, 5807, 5810, 5811, 5815, 5818, 5821, 5827, 5830, 5832, 5834, 5837, 5838, 5842, 5845, 5848, 5854, 5857
  • 383 dias: 5765, 5768, 5784, 5790, 5793, 5801, 5812, 5817, 5820, 5828, 5831, 5839, 5844, 5847, 5855
  • 384 dias: 5782, 5806, 5809, 5833, 5836, 5860
  • 385 dias: 5763, 5771, 5774, 5776, 5779, 5787, 5795, 5798, 5803, 5814, 5822, 5825, 5841, 5850, 5852, 5858

Cálculo do calendário

Para desenvolvermos um cálculo exato do calendário judaico devemos definir 3 características do ano requerido:

  • se este ano tem 12 ou 13 meses (chamaremos Shaná Meuberet o ano com 13 meses).
  • em que dia da semana cai o primeiro dia do ano, o Rosh Hashaná.
  • se os meses de Cheshvan e Kislev têm 29 ou 30 dias.

Shaná Meuberet

Para determinar se este ano é uma Shaná Meuberet (tem 13 meses), recorremos à tabela de 19 anos. Existe um ciclo de 19 anos onde 7 deles serão Shaná Meuberet: Neste ciclo os anos 3, 6, 8, 11, 14, 17 e 19 terão 13 meses, enquanto os demais serão anos comuns com 12 meses.

O cálculo deste ciclo começa no início da contagem de anos judaica, que segundo a tradição judaica é o dia da criação do primeiro homem, Adão. Portanto no ano de 2012, por exemplo, o ano judaico é 5772 (3760 anos a mais que a contagem cristã), se dividirmos 5772 por 19 (o ciclo de anos mencionado anteriormente), receberemos 303 ciclos completos, e um resto de 15, o que indica que estamos no 15º ano do ciclo de Shaná Meuberet, ou seja, é um ano comum com 12 meses. Devemos prestar atenção no detalhe de que quando o número for divisível por 19, como por exemplo o ano de 5776 (2016 no calendário gregoriano), o resto será zero o que significa que estamos no 19º ano do ciclo e ele será de 13 meses segundo a tabela pré-estabelecida.

A necessidade destes 7 anos com 13 meses no ciclo de 19 anos provém do fato que o calendário judaico é um calendário lunissolar, ou seja, seus meses são fixados a partir do ciclo da lua (aproximadamente 29,53 dias), porém o ano deve ser ajustado regularmente a translação da Terra em torno do sol (aproximadamente 365,242 dias). A diferença entre um ano solar e 12 meses lunares é de aproximadamente 10.88 dias, em 19 anos está diferença será de aproximadamente 206 dias que equivale a 7 ciclos da lua.

A quantidade de anos de 13 meses que se passaram desde o início da contagem de anos judaica

Segundo nosso cálculo anterior, no ano de 2012, por exemplo, se passaram 303 ciclos de 19 anos, que somam um total de 2121 meses acrescentados, mais 5 meses deste atual ciclo. Ou seja, desde o princípio da contagem do calendário judaico se passaram 2126 meses acrescentados.

Este dado nos ajudará se quisermos reconstituir todo o calendário ou calcular o calendário de anos anteriores.

O total de ciclos da Lua passados desde o início da contagem judaica

Sabendo a quantidade de anos que se passaram desde o início da contagem do calendário judaico, por exemplo no dia 16 de setembro de 2012, se passaram exatos 5772 anos. Multiplicamos este número por 12 recebemos um resultado de 69264 meses. Somando os 2126 meses acrescentados obtemos 71390, que é a quantidade de meses desde o início da contagem judaica de anos até o final do ano de 5772.

A datação do ano atual e de anos anteriores/posteriores

Para o cálculo de qualquer ano judaico, basta acrescentar 3760 ao ano do calendário gregoriano (a partir do início do ano civil judaico, que ocorre entre setembro/outubro, acrescenta-se 3761 até 31 de dezembro deste mesmo ano).

Fórmula e exemplo:

ano (calendário gregoriano) + 3760 (a partir de 1 de janeiro até o término do ano civil judaico) ⇔ 2024 + 3760 = 5784

ano (calendário gregoriano) + 3761 (a partir do início do ano civil judaico até 31 de dezembro) ⇔ 2024 + 3761 = 5785

Os anos novos

Ao longo do calendário judaico, são celebrados quatro vezes o começo de um ano novo, cada um com seu propósito. Eles podiam ser de ordem triburária, quando ainda existia o Templo de Jerusalém, religiosa, ou, somente histórico. São eles:

  • 1 de Nissan, o Ano Novo Religioso: considera-se esta data como o marco zero do calendário judaico, pois foi nesse dia, no ano de 2448, que Deus ensinou Moisés como realizar a contagem dos dias e meses.
  • 1 de Elul, o Ano Novo do Gado: não é celebrado desde a destruição do Templo e era relacionado a coleta de impostos.
  • 1 de Tishrei, o Ano Novo Civil: ocorre no mesmo dia que Deus teria criado Adão.
  • 15 de Shevat, Ano Novo das Árvores: era o dia da contagem do dízimo das frutas. Apesar do dízimo não ser mais contado, esta festividade ainda é celebrada em Israel.

Ver também

  • Festividades judaicas

Notas e referências

Notas

Referências

Ligações externas

  • Calendário hebraico perpétuo
  • Calendário judaico detalhes dos pontos de vista de diversas ramificações sobre a história do Calendário hebraico.
  • Calendário judaico - uma explanação científica no site da NASA.
  • Site Caraíta em Espanhol- com informações sobre Calendário baseado em Abib.
  • Conversor de datas para vários calendários, incluindo este

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1974


1974


1974 (MCMLXXIV, na numeração romana) foi um ano comum do século XX que começou numa terça-feira, segundo o calendário gregoriano. A sua letra dominical foi F. A terça-feira de Carnaval ocorreu a 26 de fevereiro e o domingo de Páscoa a 14 de abril. Segundo o horóscopo chinês, foi o ano do Tigre, começando a 23 de janeiro.

No calendário gregoriano, foi o 1974º ano da Era Comum ou do Anno Domini, o 974º ano do segundo milênio e o quinto da década de 1970.

Eventos

Ano Mundial da População, pela ONU.
  • Camponeses escavavam um poço de água quando descobriram o sítio arqueológico na região de Xian.
  • A cobertura cartográfica no arquipélago dos Açores é concluída, compondo-se por 14 cartas.

Janeiro

  • 7 de janeiro - Inicia-se a Guerra dos Chimpanzés de Gombe.
  • 25 de janeiro - Bülent Ecevit assume o cargo de primeiro-ministro da Turquia, à frente de uma coligação entre o seu Partido Republicano do Povo e o minoritário Partido de Salvação Nacional.
  • 29 de janeiro - Estado de emergência na Bolívia, após vários dias de revolta em Cochabamba.

Fevereiro

  • 1 de fevereiro
    • Incêndio no Edifício Joelma de 25 andares em São Paulo, Brasil, mata 189 pessoas e fere 293.
    • Kuala Lumpur é declarado território federal da Malásia.
  • 4 de fevereiro - No Reino Unido os mineiros votam a prorrogação da greve geral que ameaça deixar o país sem reservas energéticas.
  • 7 de fevereiro - Independência de Granada.
  • 8 de fevereiro - As forças armadas do Alto Volta assumem todo o poder e impõem o recolher obrigatório no país.
  • 20 de fevereiro - Os confrontos ocorridos no norte de Moçambique, em Janeiro, justificam o lançamento do primeiro comunicado do Movimento dos Capitães, na defesa da democracia e de uma solução política para a "questão ultramarina".

Março

  • 3 de março - Desastre aéreo do Voo Turkish Airlines 981.
  • 4 de março - Inauguração da Ponte Rio-Niterói.
  • 12 de março - Carlos Andrés Pérez sucede a Rafael Caldera no cargo de presidente da Venezuela.
  • 15 de março - O General Ernesto Geisel substitui o General Emílio Garrastazu Médici no cargo de presidente do Brasil.
  • 16 de março - Dá-se o Golpe das Caldas, foi uma tentativa de golpe de Estado frustrada, que viria a acelerar os preparativos para o 25 de Abril.
  • 28 de março
    • Nicolae Ceauşescu, que já era secretário-geral do Partido Comunista Romeno desde 1967, torna-se também Presidente da República, através de uma emenda constitucional.
    • A sonda Mariner 10 passa pelo planeta Mercúrio.
  • As forças do Khmer Vermelho capturam Odongk, a norte de Phnom Penh, dando início a uma ofensiva para a tomada do poder no Camboja.

Abril

  • 2 de abril - A morte do presidente francês Georges Pompidou leva à convocação de eleições presidenciais para Maio.
  • 3 de abril - Ocorre nos Estados Unidos a segunda maior sequência de tornados conhecida. Em um intervalo de 18 horas, 148 tornados tocaram o solo matando pelo menos 315 pessoas. Foi ultrapassada apenas pela onda de tornados de abril de 2011.
  • 11 de abril - A primeiro-ministro de Israel, Golda Meir, apresenta a sua demissão, na sequência das críticas a propósito da Guerra do Yom Kippur.
  • 15 de abril - No Níger, um golpe militar, dirigido pelo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, o general Seyni Kountché, depõe o regime do presidente Hamani Diori.
  • 21 de abril - Alfonso López Michelsen vence as eleições, sucedendo a Misael Pastrana Borrero no cargo de presidente da Colômbia.
  • 24 de abril - O Partido Nacional, no poder desde 1948, volta a vencer as eleições gerais na África do Sul, aumentando a sua maioria no parlamento.
  • 25 de abril - Revolução dos Cravos em Portugal depõe a ditadura.

Maio

  • 1 de maio - Mário Soares regressa a Lisboa, vindo do exílio em França.
  • 15 de maio - António de Spínola torna-se presidente da república em Portugal. O seu antecessor, Américo Tomás, tinha sido deposto a 25 de abril.
  • 16 de maio - Adelino da Palma Carlos torna-se primeiro-ministro de Portugal. O seu antecessor, Marcello Caetano, tinha sido deposto a 25 de abril.
  • 16 de maio - Helmut Schmidt substitui Willy Brandt como Chanceler da Alemanha.
  • 17 de maio - Constituída a entidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu, na época o projeto para a maior hidrelétrica do mundo, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A barragem foi construída pelos dois países.
  • 18 de maio - A Índia lança a sua primeira arma nuclear.

Junho

  • 9 de junho - Portugal reata as relações diplomáticas com a União Soviética.
  • 13 de junho - Uma junta militar, favorável à Arábia Saudita, assume o poder no Iémen do Norte.
  • 17 de junho - Um atentado do IRA, levado a cabo com explosivos, provoca 11 feridos e elevados danos materiais no Palácio de Westminster, sede do parlamento inglês.
  • 18 de junho - Nasce o dublador Wendel Bezerra, muito conhecido ao dublar Goku, da franquia de anime Dragon Ball.
  • 23 de junho - Eleição de Rudolf Kirchschläger para a presidência da Áustria, sucedendo a Franz Jonas.

Julho

  • 1 de julho
  • Walter Scheel sucede a Gustav Heinemann no cargo de Presidente da Alemanha.
  • Morre o presidente da Argentina, Juan Domingo Perón. No mesmo dia, a sua mulher Isabel Perón torna-se na primeira mulher a assumir os destinos daquele país.
  • 4 de julho - Falecimento do último grande Mufti de Jerusalém, Amin al-Husayni.
  • 5 de julho - A nave espacial soviética Soyuz 14, tripulada por dois cosmonautas, faz a acoplagem com a estação espacial Salyut 4, em órbita, regressando à terra no dia 19 do mesmo mês.
  • 7 de julho - A Alemanha vence a Holanda por 2 a 1 e é campeã da Copa do Mundo FIFA de 1974.
  • 8 de julho - Vitória do Partido Liberal, de Pierre Trudeau, nas eleições gerais do Canadá.
  • 14 de julho - É fundado na cidade de Porto Alegre o Movimento eclesial CLJ - Curso de Liderança Juvenil.
  • 15 de julho - suicídio de Christine Chubbuck jornalista norte-americana que trabalhava para a WTOG e WXLT-TV
  • 18 de julho - Vasco dos Santos Gonçalves substitui Adelino da Palma Carlos como primeiro-ministro de Portugal.
  • 23 de julho - O exército grego designa Konstantínos G. Karamanlís para restabelecer o poder civil no país.

Agosto

  • 9 de agosto - Nixon renuncia à presidência dos Estados Unidos após o escândalo de Watergate.
  • 10 de agosto - Gerald R. Ford assume a presidência dos Estados Unidos após a renúncia de Richard Nixon.
  • 15 de agosto - Atentado na Coreia do Sul contra o presidente Park Chung-hee, no qual morre sua mulher.
  • 20 de agosto - O presidente Ford nomeia Nelson Rockefeller para a vice-presidência.
  • 21 de agosto - Espanha anuncia que o referendo para a autodeterminação do Sara Ocidental realizar-se-á no primeiro semestre de 1975.
  • 29 de agosto - Termina em Caracas, na Venezuela, sem se chegar a acordo, a conferência internacional sobre o Direito do Mar.

Setembro

  • 7 de setembro - São assinados os Acordos de Lusaka, entre o governo português e a FRELIMO, que assinalam o termo da Luta Armada de Libertação Nacional e conduzem à independência de Moçambique.
  • 10 de setembro - Portugal reconhece a independência da Guiné-Bissau.
  • 11 de setembro - O general Pinochet levanta o estado de guerra que imperava no Chile desde há um ano, mantendo, porém, apertadas medidas de emergência.
  • 12 de setembro - Tem lugar em Viena a reunião da OPEP com o intuito de resolver a crise do petróleo que dura desde o ano anterior, em consequência da Guerra do Yom Kippur.
  • 27 de setembro - Na Etiópia, os militares depõem o imperador Haile Selassie.
  • 28 de setembro - Tentativa de golpe de estado em Portugal que visa restaurar a Ditadura ou, no mínimo, dar força à direita. A esquerda aproveita para ocupar de forma decisiva os lugares chave do Estado.
  • 30 de setembro - O general Costa Gomes assume a presidência da república, em Portugal, substituindo António de Spínola.

Outubro

  • 3 de outubro - Na Itália, demite-se o governo de Mariano Rumor.
  • 15 de outubro - Portugal reconhece a incorporação dos territórios de Goa, Damão e Diu na União Indiana.
  • 29 de outubro - Ao fim de quatro dias, termina em Rabat a conferência de chefes de Estado dos países árabes, em que se reconhece a Organização para a Libertação da Palestina como o único representante do povo palestino, com direito a estabelecer um poder nacional naquele território.

Novembro

  • 25 de novembro - Assinatura, em Argel, entre Portugal e o MLSTP, de um acordo para a independência de São Tomé e Príncipe.

Datas desconhecidas

  • Carlos Arias Navarro sucede a Luis Carrero Blanco no cargo de presidente do governo de Espanha.
  • Donald Knuth publica Surreal Numbers: How Two Ex-Students Turned on to Pure Mathematics and Found Total Happiness.


Nascimentos

13 de abril

  • 20 de janeiro - Thomas Beatie, autor, ativista e orador público norte-americano.
  • 30 de janeiro - Christian Bale, ator galês.
  • 8 de fevereiro - Guy-Manuel de Homem-Christo, produtor musical francês.
  • 17 de fevereiro - Jerry O'Connell, ator estadunidense.
  • 1 de março - Mark-Paul Gosselaar, ator estadunidense.
  • 5 de março - Eva Mendes, atriz norte-americana.
  • 15 de março - Lílian Moisés, cantora brasileira de música cristã.
  • 24 de março - Alyson Hannigan, atriz norte-americana.
  • 6 de abril - Nívea Stelmann, atriz e apresentadora brasileira.
  • 8 de abril - Marco Luque, humorista, apresentador e ator brasileiro.
  • 9 de abril - Jenna Jameson, atriz de filmes pornográficos.
  • 15 de abril - Gabriela Duarte, atriz brasileira.
  • 28 de abril
    • Penélope Cruz, atriz espanhola.
    • Ricardo Araújo Pereira, comediante português.
  • 2 de maio - Luciana Ávila, jornalista brasileira.
  • 3 de maio - Fernando Alvim, apresentador e D. J. português.
  • 16 de maio - Laura Pausini, cantora e compositora italiana.
  • 18 de maio
    • Felipe Folgosi, ator brasileiro.
    • Edu Guedes, chefe de cozinha e apresentador brasileiro.
  • 21 de maio - Fairuza Balk, atriz estadunidense.
  • 21 de maio - Fernando Almeida, ator brasileiro (m. 2004).
  • 23 de maio - Manuela Schwesig, política alemã.
  • 7 de junho
    • Flávia Alessandra, atriz brasileira.
    • Bear Grylls, montanhista, escritor e apresentador de televisão britânico.
    • Giorgio Marengo, bispo italiano.
  • 18 de junho - Wendel Bezerra, dublador e diretor de dublagem brasileira.
    • Lúcio Mauro Filho, ator brasileiro.
  • 22 de junho - Joelma Mendes, cantora, compositora, estilista, empresária, coreógrafa e dançarina brasileira.
  • 14 de julho - Jacinto Lucas Pires, escritor, argumentista, realizador e cantor português.
  • 26 de julho - Guilhermina Guinle, atriz e empresária brasileira
  • 28 de julho-Aléxis Tsípras, político grego.
  • 30 de julho - Hilary Swank, atriz norte-americana.
  • 31 de julho - Emilia Fox, atriz inglesa.
  • 15 de agosto - Natasha Henstridge, atriz e modelo canadense.
  • 20 de agosto - Amy Adams, atriz norte-americana.
  • 20 de agosto - Misha Collins, ator norte-americano.
  • 1 de setembro - Daniel Del Sarto, cantor e ator brasileiro.
  • 5 de setembro - Romina Yan,atriz argentina
  • 4 de setembro - José Luís Peixoto, escritor e dramaturgo português.
  • 17 de setembro - Austin Saint-John, ator norte-americano.
  • 25 de setembro - Sofia Alves, atriz portuguesa.
  • 6 de outubro - Jeremy Sisto, ator norte-americano.
    • Val Marchiori, empresária brasileira.
  • 15 de outubro - Bianca Rinaldi, atriz brasileira.
  • 17 de outubro - Bárbara Paz, atriz brasileira.
  • 24 de outubro - Catherine Sutherland, atriz australiana.
  • 28 de outubro - Joaquin Phoenix, ator norte-americano.
  • 8 de novembro - Masashi Kishimoto, autor japonês.
  • 11 de novembro - Leonardo DiCaprio, ator estadunidense.
  • 15 de novembro - Chad Kroeger, músico canadense, atual vocalista do Nickelback.
  • 18 de novembro - Chloë Sevigny, atriz norte-americana.
  • 10 de dezembro - Evandro Santo, humorista brasileiro.
  • 17 de dezembro - Sarah Catharine Paulson, atriz norte-americana.
  • 21 de dezembro - Erika Ender, cantora e compositora panamenha.

Mortes

  • 14 de janeiro - Cassiano Ricardo Leite, jornalista, poeta e ensaísta brasileiro. (n. 1895)
  • 16 de janeiro - Luís Inácio de Anhaia Melo, arquiteto e político brasileiro (n. 1891).
  • 5 de fevereiro - Mestre Bimba, criador da Capoeira Regional (n. 1900).
  • 19 de fevereiro - Solano Trindade, poeta, folclorista, pintor, ator, teatrólogo e cineasta brasileiro (n. 1908).
  • 8 de março - Martha Wentworth, atriz americana (n. 1889).
  • 27 de março - Eduardo Santos Montejo, Presidente da República da Colômbia de 1938 a 1942 (n. 1888).
  • 2 de abril - Georges Pompidou, foi primeiro-ministro da França de 1962 a 1968 e presidente da França de 1969 a 1974 (n. 1911).
  • 15 de abril - Giovanni D'Anzi, músico e compositor italiano, autor da famosa Oh mia bela Madunina.
  • 24 de abril - Franz Jonas, foi um político austríaco e presidente da Áustria de 1965 a 1974 (n. 1899).
  • 30 de abril - Agnes Moorehead, atriz estadunidense (n. 1906).
  • 15 de maio - Guy Granville Simonds, oficial do Exército. Canadiano, comandou o 2º Corpo Canadiano durante a Segunda Guerra Mundial (n. 1903).
  • 24 de maio - Duke Ellington, foi um compositor de jazz, pianista e líder de orquestra estadunidense (n. 1899).
  • 4 de junho - Mamerto Urriolagoitia Harriague, presidente da Bolívia de 1949 a 1951 (n. 1895).
  • 11 de junho - Eurico Gaspar Dutra, ex-presidente do Brasil (n. 1883).
  • 1 de julho - Juan Domingo Perón, presidente da Argentina 1946 a 1955 e de 1973 a 1974 (n. 1895).
  • 4 de julho - Amin al-Husayni, líder religioso muçulmano e líder nacionalista árabe-palestino (n. 1895).
  • 15 de julho Christine Chubbuck, jornalista (n. 1944)
  • 14 de agosto - Antônio de Almeida Lustosa, bispo brasileiro (n. 1886).
  • 4 de setembro - Marcel Achard, francês, n. 1899, foi um ator e comediógrafo.
  • 5 de outubro - Zalman Shazar, presidente de Israel de 1963 a 1973 (n. 1889).
  • 9 de outubro - Oskar Schindler, empresário alemão que salvou cerca de 1 200 trabalhadores judeus do Holocausto (n. 1908).
  • 2 de dezembro - Max Weber, Conselheiro Federal suíço (n. 1897).

Prémio Nobel

  • Química - Paul J. Flory (Estados Unidos).
  • Paz - Seán MacBride (Irlanda) e Eisaku Sato (Japão).
  • Economia - Gunnar Myrdal (Suécia) e Friedrich August von Hayek (Áustria).
  • Física - Martin Ryle e Antony Hewish (ambos do Reino Unido).
  • Literatura - Eyvind Johnson e Harry Martinson (ambos da Suécia).
  • Medicina - Albert Claude, Christian de Duve (ambos da Bélgica) e George E. Palade (da Roménia).

Epacta e idade da Lua

Por tema

Referências


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: 1974 by Wikipedia (Historical)


1888


1888



1888 (MDCCCLXXXVIII, na numeração romana) foi um ano bissexto do século XIX do actual Calendário Gregoriano, da Era de Cristo, e as suas letras dominicais foram A e G (52 semanas), teve início a um domingo e terminou a uma segunda-feira.

Eventos

  • Fundação de Uberlândia, a segunda cidade mais populosa do estado brasileiro de Minas Gerais.
  • Santiago Ramón y Cajal descobre as leis que regem a morfologia das células nervosas do cérebro e demonstra que a sua relação não é de continuidade, mas sim de contiguidade.
  • John Boyd Dunlop patenteia o Pneu, re-inventado para as rodas do triciclo do seu filho, no ano anterior.
  • Inicia-se a construção do Viaduto do Chá, que é interrompida um mês depois.
  • Fundação da IBM, empresa de computação, que surgiu na época com a especialidade de produzir calculadoras eletromecânicas a base de cartões perfurados.
  • Ataques de Jack, o estripador na Inglaterra.
  • Fundação da Brahma, empresa brasileira pelo suíço Joseph Villiger.
  • Plantado o maior cajueiro do mundo localizado em Natal no Brasil.
  • É declarada a abolição na cidade de Goiana, a primeira a fazê-lo em Pernambuco.
  • Fundação do Império do Espírito Santo do Posto Santo, freguesia do Posto Santo, ilha Terceira.
  • Fundação da escola primária masculina das Doze Ribeiras, ilha Terceira, que algumas décadas depois se seguiu a feminina. O estabelecimento funcionou em diversas casas, transformadas em escolas improvisadas, até ser construído em 1958-1960, pela Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, um edifício escolar do Plano dos Centenários.
  • Elevação a paróquia da Igreja de Santo Antão do concelho da Calheta.
  • Fundação da Sociedade Filarmónica Recreio e Progresso dos Lavradores, freguesia de Santo Antão, Calheta, ilha de São Jorge.

Janeiro

  • 27 de Janeiro - Inaugurada a National Geographic Society nos Estados Unidos
  • 29 de Janeiro - Naufraga na Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, uma barca norueguesa, a "Saga", provinda da Jamaica.

Abril

  • 8 de Abril - A tela Independência ou Morte, de Pedro Américo, foi exposta pela primeira vez na Academia Real de Belas Artes de Florença antes de ser entregue ao governo paulista três meses depois, para integrar a coleção do Museu Paulista.

Maio

  • 13 de maio - Princesa Isabel assina a lei de libertação dos escravos (Lei Áurea), abolindo assim a escravidão no Brasil.

Junho

  • 2 de junho - O matutino Jornal de Notícias foi fundado na cidade portuguesa do Porto
  • 24 de junho - Inauguração da atual Basílica Velha de Aparecida.

Agosto

  • 28 de agosto - Fundação da cidade de Araguari.
  • 31 de agosto - Fundação da cidade de Uberlândia.

Outubro

  • 9 de outubro - Abertura do Monumento de Washington a visitação pública.
  • 14 de outubro - Roundhay Garden Scene, filmado pelo inventor francês Louis Le Prince, um curta-metragem de 2 segundos de duração, é reconhecido como o primeiro filme da História.

Novembro

  • 9 de novembro – Naufrágio no sítio das “Três Pedras", a 400 metros do Porto da Calheta, Vila da Calheta de um falucho de nacionalidade portuguesa, de nome "Amizade".

Dezembro

  • 23 de dezembro - Sofrendo de depressão, Vincent Van Gogh, pintor pós-impressionista holandês, corta parte da sua orelha esquerda.


Nascimentos

  • 2 de janeiro - Carlos Quintanilla Quiroga, presidente da Bolívia de 1939 a 1940 (m. 1964).
  • 18 de janeiro - Dilermando de Assis, militar e escritor brasileiro (m. 1951).
  • 19 de março - Josef Albers, pintor alemão (m. 1976).
  • 20 de março - Santo Irmão Cirilo Bertrán (José Sanz Toledor), santo e mártir de Turón (m. 1934).
  • 4 de abril - António Mendes Correia, antropólogo português (m. 1960).
  • 3 de maio - Beulah Bondi, atriz estadunidense (m. 1981).
  • 13 de maio - Inge Lehmann,geodesista e sismologista dinamarquesa (m. 1993).
  • 13 de junho - Fernando Pessoa, escritor português (m.1935).
  • 17 de junho - Heinz Guderian, general alemão e principal teórico da utilização de forças blindadas em batalha, na Segunda Guerra Mundial (m. 1954).
  • 24 de junho - Gerrit Rietveld, arquiteto holandês. (m. 1964).
  • 6 de julho - Eugen Rosenstock-Huessy, pensador alemão. (m. 1973).
  • 10 de julho - Giorgio de Chirico, pintor grego. (m. 1978).
  • 14 de agosto - Rosa Ramalho, barrista portuguesa. (m. 1977).
  • 28 de agosto - Eduardo Santos Montejo, Presidente da República da Colômbia de 1938 a 1942 (m. 1974).
  • 3 de setembro - Nereu Ramos, Presidente da República do Brasil de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956.
  • 6 de outubro - Roland Garros, tenista e aviador francês (m. 1918).
  • 29 de novembro - Manuel Gonçalves Cerejeira, 14.º Cardeal-Patriarca de Lisboa (m. 1977).
  • 16 de dezembro - Alexandre I da Iugoslávia, Rei dos Sérvios, Croatas e Eslovenos de 1921 a 1929 e Rei da Iugoslávia de 1929 a 1934 (m. 1934).
  • 26 de Setembro - T. S. Eliot, autor, dramaturgo e crítico literário inglês. (m. 1965).

Mortes

  • 29 de janeiro - Edward Lear, pintor e escritor inglês (n. 1812).
  • 31 de janeiro - Dom Bosco, santo católico (n.1815).
  • 5 de fevereiro - Anton Rudolf Mauve, pintor neerlandês (n. 1838).
  • 6 de março - Louisa May Alcott, escritora estadunidense (n. 1832).
  • 9 de março - Guilherme I da Alemanha (n. 1797).
  • 23 de março - Morrison Waite, Chefe de Justiça dos Estados Unidos (n. 1816).
  • 29 de março - Charles-Valentin Alkan, compositor e pianista francês (n. 1813).
  • 5 de abril - Vsevolod Garshin, escritor russo (n. 1855).
  • 15 de abril - Matthew Arnold, escritor e poeta inglês (n. 1822).
  • 26 de maio - Ascanio Sobrero, químico italiano (n. 1812).
  • 15 de junho - Frederico III da Alemanha (n. 1831).
  • 9 de agosto - Charles Cros, poeta e inventor francês (n. 1842).
  • 16 de agosto - John Pemberton, farmacêutico e inventor estadunidense, o criador da Coca-Cola (n. 1831).
  • 23 de agosto - Philip Henry Gosse, naturalista britânico (n. 1810).
  • 24 de agosto - Rudolf Julius Emanuel Clausius, físico e matemático alemão (n. 1822).
  • 31 de agosto - Mary Ann Nichols, primeira vítima conhecida de Jack, O Estripador (n. 1845).
  • 8 de setembro- Annie Chapman, segunda vítima conhecida de Jack, O Estripador (n. 1841).
  • 23 de setembro - António Moniz Barreto Corte Real, político, jornalista, escritor e professor liceal português (n. 1804).
  • 30 de setembro-Elizabeth Stride, terceira vítima conhecida de Jack, O Estripador e a primeira vítima da noite do evento duplo.
  • 30 de setembro-Catherine Eddowes, quarta vítima conhecida de Jack, O Estripador e a segunda vítima da noite do evento duplo.
  • 9 de novembro-Mary Jane Kelly, quinta e última vítima de Jack, O Estripador.

Por tema

Referências


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: 1888 by Wikipedia (Historical)


PEUGEOT 205