Aller au contenu principal

Changan Automobile


Changan Automobile


Changan Automobile é uma empresa chinesa fabricante de carros. É uma empresa estatal, com sede em Chongqing.

Entrou no mercado brasileiro em 2006, usando a marca Chana Motors e lançando uma linha de veículos comerciais leves. Em 2011, adotou o nome Changan também para suas operações no Brasil, onde é representada pela Districar, empresa ligada ao Grupo Tricos, de Portugal. Além disso, incluiu a sua linha de carros de passeio.

Modelos vendidos no Brasil

  • Alsvin
  • Benni
  • Benni Mini
  • MiniStar
  • Star

Polêmica do Nome

O nome Chana tem um significado obsceno no Brasil. Em 2011, a marca mudou o nome para Changan. O motivo não foi informado, mas provavelmente foi por causa da piada com o nome Chana.

Referências

Ligações externas

  • Página oficial


Collection James Bond 007


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Changan Automobile by Wikipedia (Historical)


Ford Motor Company


Ford Motor Company


Ford Motor Company (geralmente referida simplesmente como Ford) é uma fabricante de automóveis multinacional estadunidense sediada em Dearborn, Michigan, um subúrbio de Detroit. Foi fundada por Henry Ford e incorporada em 16 de junho de 1903. A companhia vende carros e veículos comerciais sob a marca de Ford e a maioria de seus carros de luxo sob a marca Lincoln. Ford também possui o fabricante brasileiro de jipes e fora de estrada Troller, o fabricante de carros australiano FPV e a fabricante brasileira de caminhões Ford Caminhões. No passado, também produziu tratores e componentes automotivos. A Ford detém uma participação de 2,1% na Mazda do Japão, uma participação de 8% na Aston Martin do Reino Unido e uma participação de 49% na Jiangling da China. Também tem uma série de joint-ventures, sendo uma na China (Changan Ford), Taiwan (Ford Lio Ho), Tailândia (AutoAlliance Tailândia), Turquia (Ford Otosan) e Rússia (Ford Sollers). É listada na Bolsa de Valores de Nova York e é controlado pela família Ford, embora eles tenham propriedade minoritária (mas a maioria do poder de voto).

A Ford introduziu métodos para a fabricação em grande escala de carros e gestão em larga escala através de uma força de trabalho industrial que usa linhas de montagem em movimento; em 1914 esses métodos eram conhecidos em todo o mundo como fordismo. As antigas subsidiárias britânicas da Ford, a Jaguar e a Land Rover, adquiridas em 1989 e 2000, respectivamente, foram vendidas à Tata Motors em março de 2008. A Ford foi proprietária da montadora sueca Volvo de 1999 a 2010. Em 2011, a Ford descontinuou a marca Mercury, sob a qual tinha comercializado carros de luxo nos Estados Unidos, Canadá, México e Oriente Médio desde 1938.

Durante a crise financeira no início do século XXI, a empresa chegou perto de falência, mas desde então voltou a ter rentabilidade. A Ford é a segunda maior fabricante de automóveis norte-americana (precedida pela General Motors) e a quinta maior do mundo com base nas vendas de veículos em 2010. No final de 2010, a Ford era a quinta maior fabricante de automóveis na Europa e no Brasil em 2019. No mesmo ano, a Ford era a oitava empresa estadunidense na lista Fortune 500, com base nas receitas globais em 2009 de 118,3 bilhões de dólares. Em 2008, a Ford produziu 5,532 milhões de automóveis e empregou cerca de 213 mil funcionários em cerca de 90 fábricas e instalações em todo o mundo.

História

A primeira companhia fundada por Henry Ford levava seu nome Henry Ford Company, em 3 de novembro de 1901. Em 11 de Agosto do ano seguinte ela se tornou a Cadillac Motor Company, logo depois Henry Ford deixa a companhia e carrega os direitos de seu nome. A Ford Motor Company foi fundada em 1903 com um investimento de 28 mil dólares de 12 investidores, dentre eles os irmãos John Dodge e Horace Dodge (que futuramente sairiam da Ford e fundariam a Dodge). Durante os primeiros anos, a companhia produzia apenas alguns carros por dia em sua fábrica na Mack Avenue em Detroit, Michigan. Grupos de dois ou três homens trabalhavam em cada carro, fazendo a montagem com partes que em sua maioria eram produzidas por fornecedores contratados pela Ford. Na década seguinte a companhia passou a liderar o mundo com a expansão e refinamento com o seu conceito na área de linha de montagem. Ford trouxe a grande parte da produção das peças para dentro da fábrica em uma integração vertical que se mostrou um caminho muito melhor naquela era.

Em 1908, H. Ford introduz o primeiro motor com cabeça de cilindro removível no Modelo T. Após o primeiro carro moderno ter sido criado em 1886 pelo alemão Karl Benz (Benz Patent-Motorwagen), métodos de produção mais eficientes eram necessários para tornar o automóvel mais acessível para a classe média. Com o isso, em 1913 Henry Ford desenvolveu a primeira linha de montagem móvel, decaindo os preços na produção. Tão eficiente que a ideologia de produção de Ford é usado até hoje, 100 anos depois e sendo administrado pela família durante todo esse tempo. Henry Ford tinha 39 anos quando fundou a Ford Motor Company, que logo se tornou a maior e mais lucrativa companhia do mundo, além de sobreviver a grande depressão de 1929.

Já na década de 30, Ford apresenta o Modelo A, o primeiro carro com o vidro para-brisa temperado para maior segurança. Lança o primeiro motor V8 de baixo custo em 1932. Mais de 20 anos depois, em 1956, a fábrica passa a oferecer o primeiro pacote de segurança automotiva que incluía inovações como volante com regulagem de profundidade, grade frontal, os primeiros cintos-de-seguranças dos bancos traseiros e um painel de instrumentos opcional. Além das travas de segurança para crianças na porta em 1957 e nesse mesmo ano a primeira capota rígida retrátil e um carro de seis lugares produzido em massa. O Ford Mustang é introduzido na linha produção em 1964 e no ano seguinte a inovadora luz-de-aviso do cinto de segurança.

Nos anos 80, vários veículos de sucesso são apresentados pela Ford ao redor do mundo. Com isso a Ford surge com o seu primeiro grande slogan "Have you driven a Ford, lately" (Você tem dirigido um Ford, ultimamente?) com a intenção de trazer novos consumidores para a marca e fazer com que seus veículos parecessem mais modernos. Respectivamente em 1990 e 1994, a Ford compra a Jaguar Cars e a Aston Martin, ambas marcas britânicas. Nos meados dos anos 90, a companhia continua a vender uma grande quantidade de veículos, em uma economia americana estável e com baixo preço de combustível. Com a chegada do novo milênio, os gastos com planos de saúde, aumento do preço de combustível e a economia se desfazendo em um mercado em quedas, ocasionou o declínio das vendas e a redução da margem de lucros. A maior parte do lucro da empresa hoje vem do crédito de financiamento fornecido pela Ford Motor Credit Company.

Século XXI

A Ford nos últimos anos vem passando por uma reformulação e reestruturação com vistas a redução de folha de pagamento e custos de produção. Vendeu algumas marcas do seu acervo, tais como a Aston Martin, Land Rover, Jaguar e Volvo.

O conceito de carro global atualmente é uma coisa necessária em função de redução de custos de produção e ciente disso a Ford já elegeu seu carro chefe dessa nova fase: O Ford Fiesta. Carro elaborado com base no conceito Verve é o novo projeto global da marca, a Ford disse recentemente em nota oficial de que o novo Ford Fiesta é o Ford T do século XXI.

Esse lançamento vem com certeza firmar a boa participação da Ford no velho continente. No ano de 2008 a Ford lidera as vendas de automóveis por lá vendendo até agosto mais de um milhão de automóveis. Com relação ao seu principal mercado, os Estados Unidos, a Ford coloca o Fiesta europeu neste mercado, porém fabricado no México. Recentemente foi anunciado o enxugamento da sua linha de veículos, com veículos que dão prejuízo saindo de linha, além do fechamento de algumas fábricas como a de São Bernardo do Campo, com foco e apostando cada vez mais no compartilhamento de veículos, veículos elétricos, híbridos e conectados, além das pickups e SUV's.

Aquisições e desinvestimentos

Em junho de 2020, reduziu sua participação igualitária junto a Volkswagen AG na empresa de tecnologia de veículos autônomos Argo AI, vendendo $500 milhões para a Volkswagen.

Em março de 2021, adquiriu as ações que a Magna International mantinha na Getrag Ford Transmissions (GFT), joint-venture com propósito de desenvolver, produzir e vender transmissões para o setor automotivo por $273 milhões. A planta industrial de Sanand, Índia continuará sendo um empreendimento conjunto da Ford e Magna, ao passo que as plantas de Halewood no Reino Unido e Colônia na Alemanha passam a ser de controle da Ford.

Em abril de 2021, concluiu a venda de sua participação acionária na Ford Lio Ho Motor e sua subsidiária FLH Marketing & Service Limited, o que resultou na desconsolidação da subsidiária Ford de Taiwan. A FLH continuará importando, produzindo e vendendo veículos Ford até 2025.

Em junho de 2021, adquiriu a californiana Electriphi, empresa com foco em software de gerenciamento de sistemas energia e recarga e de monitoramento de frotas de veículos elétricos.

Em maio de 2022, vendeu 15 milhões de ações que mantinha na empresa de veículo elétrico Rivian por $402 milhões, com a venda passa a ter 86.9 milhões de ações.

Em 2022, a empresa figurou na vigésima-segunda posição no ranking das 500 maiores empresas dos Estados Unidos, da Fortune. A empresa também pretende investir 22,5 bilhões de dólares em carros elétricos até 2025.

Ver também

  • Autolatina
  • Ford do Brasil
  • Fordlândia
  • The Henry Ford Museum

Referências

Ligações externas

  • Página oficial da Ford (Brasil)
  • Página oficial da Ford (Portugal)
  • Quatro Rodas. Ford 1949 a 1951: revolução em nome da salvação
  • Best Cars Web Site. Ford comemora 100 anos de produção de picapes

Collection James Bond 007


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Ford Motor Company by Wikipedia (Historical)


Mazda


Mazda


A Mazda Motor Corporation é uma empresa japonesa fabricante de veículos, com sede em Hiroshima.

Origem

O nome Mazda teve origem em Aúra-Masda, o deus zoroastra. De igual modo, é bastante parecido com a fonética do nome do fundador da companhia, Jujiro Matsuda, que a criou em 1920 sob a denominação Toyo Cork Kogyo Co., Ltd.

A fabrica de máquinas-ferramentas teve início em 1929, sendo pouco tempo depois (1931) seguido de um veículo de carga de três rodas, o Mazdago. O primeiro carro, o Mazda R360 Coupé, um veículo de passageiros de duas portas, surgiu em 1960, e o Mazda Carol de quatro portas veio ao mundo em 1962. No ano seguinte, a produção automóvel acumulada atingiu um milhão de unidades.

O primeiro veículo da Mazda com motor Wankel (motor rotativo), o Mazda Cosmo Sports 110S, foi lançado em 1967. No grupo de carros notáveis que ajudou a construir a reputação da Mazda, podemos incluir também as introduções de 1977 do Mazda Familia (323) e do Mazda Capella (626). A herança no capítulo dos carros desportivos foi solidamente estabelecida pelo Mazda RX-7 (1978) e consolidada pelo Mazda MX-5, campeão mundial de vendas de carros desportivos de dois lugares, cujo lançamento data de 1989. O Mazda RX-8 foi lançado em 2003 com famoso motor Wankel Renesis é um aspirado de apenas 1,3 litros de capacidade, capaz de gerar impressionantes 250 cavalos de potência a 8500 rpm e 22,4 kgfm de binário a 7500 rpm, que faz 0–100 km/h 5,9 segundos.

Alianças de capital e proprietários

Em 1979 a Ford Motor Company adquiriu 25% das ações da Mazda e chegou a deter 34% em meados da década de 1990. Entre abril e setembro de 2015, a Ford vendeu os 2,1% das ações da Mazda lhe restavam da companhia japonesa, o que colocou termo ao processo gradual de desvinculação de capital iniciado após a crise financeira de 2008. Além de deter algumas ações, a Ford possui acordos de colaboração para a produção de alguns modelos.

Além da Ford, com 2,08% das ações, atualmente entre os proprietários de ações da Mazda estão alguns bancos: Japan Trustee Services Bank (4,66%); Master Trust Bank of Japan (4,48%); Mitsui Sumitomo Banking (2,14%); Chase Manhattan Bank (1,87%) e State Street Bank & Trust (1,62%); corporações: Itochu Corporation (1,78%); Sumitomo (1,78%); Morgan Stanley & Co. (1,37%) e Mitsui Sumitomo Insurance (1,36%); entre outros acionistas que somam 76,88%.

A Mazda também integra Joints Ventures com outras montadoras, especialmente com a própria Ford, na AutoAlliance (EUA e Tailândia) e Changan Ford Mazda (China); com a Sollers JSC na Rússia, sob o nome de MNazda Sollers; e outras menores, como a Mazda Malaysia (Malásia) e a Mazda Motor Manufacturing (México). Possui contratos de produção com a Suzuki (Japão e Indonésia); Mitsubishi, Nissan, Press Kogyo, Isuzu (Japão); FAW Car (China), e parceria técnica com a poderosa Toyota, para a produção de veículos híbridos.

No Brasil

A Mazda esteve presente no Brasil entre os anos de 1990 e 2000 vendendo os modelos MX-3, MX-5, 626 e o Protege. Devido a Ford ser acionista da marca, a Mazda descontinuou as operações no Brasil para reduzir a concorrência interna. Em dezembro de 2010, a Mazda anunciou o seu retorno ao Brasil e aos principais países emergentes, como a Índia, para cumprir a meta de venda de 2 milhões de veículos no mundo, transformando-se, este aviso, em rumores. Houve ainda uma ideia de retorno ao mercado brasileiro em 2012, com a importação dos modelos produzidos no México, mas que não progrediu por conta dos altos impostos e pela instabilidade política.

Em 2018, a aprovação do Rota 2030, e as mudanças políticas despertaram novamente o interesse, havendo até mesmo especulação de que a montadora estaria disposta a produzir modelos no Brasil a partir de 2021, em parceria com montadoras que tivessem plantas industriais ociosas, como as da CAOA Hyundai e HPE (montadora da Mitsubishi no Brasil), esta atualmente utilizada pela JAC Motors, em Goiás, que atualmente é considerado o quarto maior polo automotivo do país.

Modelos

  • Mazda 121
  • Mazda 1800
  • Mazda 323F
  • Mazda5
  • Mazda 626
  • Mazda 717C
  • Mazda 727C
  • Mazda 737C
  • Mazda 757
  • Mazda 767B
  • Mazda 787B
  • Mazda 929
  • Mazda 929 coupe
  • Mazda Atenza
  • Mazda Speed6
  • Mazda Axela
  • Mazda AZ-3
  • Mazda AZ-Offroad
  • Mazda AZ-Wagon
  • Mazda B-Series
  • Mazda B360
  • Mazda B600
  • Mazda BT-50
  • Mazda Bongo
  • Mazda CX-5
  • Mazda CX-7
  • Mazda CX-9
  • Mazda Capella
  • Mazda Carol
  • Mazda Cosmo
  • Mazda Cronos
  • Mazda Demio
  • Mazda Familia S-Wagon
  • Mazda Familia Astina
  • Mazda Furai
  • Mazda Kabura
  • Mazda Lantis
  • Mazda Laputa
  • Mazda Luce
  • Mazda MPV
  • Mazda MX-3
  • Mazda MX-5
  • Mazda MX-5-Aniversário de 10 anos do modelo
  • Mazda MX-6
  • Mazda MXR-01
  • Mazda Mazdago
  • Mazda Millenia
  • Mazda Nagare
  • Mazda Navajo
  • Mazda Persona
  • Mazda Porter
  • Mazda Premacy
  • Mazda R100
  • Mazda R360
  • Mazda RX-2
  • Mazda RX-3
  • Mazda RX-4
  • Mazda RX-5
  • Mazda RX-7
  • Mazda RX-792P
  • Mazda RX-8
  • Mazda Revue
  • Mazda Roadpacer
  • Mazda Roadster
  • Mazda Rotary Pickup
  • Mazda Ryuga
  • Mazda Savanna
  • Mazda Scrum
  • Mazda Sentia
  • Mazda Spiano
  • Mazda Titan
  • Mazda Tribute
  • Mazda Verisa
  • Mazda Xedos
  • Mazda Xedos 6

Referências

Ligações externas

  • https://www.facebook.com/cx3FansdePortugal/

Mazda Clube Portugal

  • Clube MazdaPT
  • Mazda Canada
  • Mazda3 Canada
  • Mazda Peru
  • Mazda Venezuela
  • Mazda VIN decoder

Collection James Bond 007


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Mazda by Wikipedia (Historical)


SAIC Motor


SAIC Motor


SAIC Motor Corporation Limited (informalmente SAIC, antigamente Shanghai Automotive Industry Corporation) é uma indústria automobilística multinacional sediada em Xangai, República Popular da China. É uma das "Quatro Grandes" entre as montadoras chinesas (jutamente com Changan Automobile, FAW Group e Dongfeng Motor) e em 2011 produziu 3,64 milhões de veículos, produção maior que qualquer outra montadora chinesa.

As origens da SAIC remontam aos princípios da indústria automobilística chinesa nos anos de 1940, e foi uma das poucas fabricantes de automóveis do período de Mao Tse Tung, fazendo o Shangai SH760 para oficiais do governo não importantes o bastante para garantir um Hongqi. SAIC participa joint-venture automotiva sino-estrangeira mais antiga ainda em operação, com a Volkswagen, e também possui parcerias com a General Motors desde 1998. Produtos da SAIC são vendidos sob uma variedade de marcas incluindo aquelas de suas parceiras estrangeiras. SAIC é proprietária da histórica marca de carros britânica MG e de uma das poucas marcas chinesas de automóveis de luxo, a Roewe.

História

Apesar de possuir uma longa história, originando-se de uma montadora de automóveis estabelecida em Xangai por volta da Segunda Guerra Mundial, SAIC, ao contrário de suas rivais domésticas FAW Group e Dongfeng Motors, tem apenas recentemente atingido uma posição proeminente na indústria chinesa de veículos. Nos anos 1970 era uma companhia pequena, mas uma acordo de cooperação assinado com a Volkswagen em 1984 e a direção das autoridades locais de Xangai (houve um tempo em que a SAIC era uma simples extensão do governo municipal de Xangai) permitiu a fabricante crescer rapidamente. Nos 11 anos até 1996 a capacidade de produção anual aumentou dez vezes para 300.000 unidades/ano, e a companhia estabeleceu-se como uma das montadoras líderes chinesas.

Durante este tempo a SAIC construiu uma completa cadeia de fornecedores de componentes em Xangai. A quantidade e a qualidade das autopeças localmente produzidas subsequentemente aumentou. Carros que antes eram montados na China de conjuntos desmontados (CKD) enviados pela Volkswagen passaram a ser construídos a partir de autopeças feitas em Xangai, e entre 1990 e 1996 a cidade mais que dobrou sua contribuição à produção nacional de componentes automotivos. Em 1987 as únicas peças locais usadas num carro, o Volkswagen Santana, eram pneus, rádio e antena, mas em 1998 mais de 90% dos componentes usados em sua fabricação provinham da região. Uma meta estabelecida pelo governo municipal de Xangai, criação de uma indústria local de autopeças é um exemplo da influência que o governo local tem mostrado no desenvolvimento da SAIC.

Primeira parceira de uma montadora estrangeira nos anos 1980, durante os anos 2000 viu a cooperação continuar a ser uma dádiva para a SAIC, que assumiu a General Motors como sua segunda joint-venture em 1998 e experimentou um crescimento duas vezes maior entre 2000 e 2004. Inicialmente parceira de montadoras estrangeiras, criando joint-ventures com fornecedoras de componentes, como a estadunidense Visteon, deve agora ajudar a sustentar o sucesso da SAIC.

No começo dos anos 2000, SAIC realizou várias aquisições na Coreia do Sul. Em Outubro de 2002 pagou 59 milhões de dólares por 10% da GM Daewoo Auto and Technology Company, e em Outubro de 2004 adquiriu 48.9% das ações na sul-coreana SsangYong Motor por 500 milhões de dólares. Atualmente a SAIC criou uma nova controladora para suas subsidiárias dedicadas a produção de automóveis de passeio, Shangai Automotivee Group.

Conforme a década avançava, buscou adquirir a decadente companhia inglesa MG Rover, mas em 2005 a SAIC foi ultrapassada por uma outra montadora chinesa, a Nanjing Automobile. SAIC tentou obter alguma tecnologia da MG Rover que foi incorporada a linha de sedãs de luxo, Roewe, e subsequentemente comprou a concorrente vitoriosa, que então possuía operações da MG Rover na China.

Enquanto a compnhia via um sucesso de vendas no fim dos anos 2000, com 2,72 milhões de veículos vendidos em 2009, sua aquisição de uma fatia na fabricante coreana de utilitários esportivos SsangYong, então em dificuldades, azedou. Em Janeiro de 2009, depois de um aporte adicional de 45 milhões de dólares realizado pela SAIC, a SsangYong entrou em concordata na Coreia. Cortes devem ter mandado a SAIC reduzir sua participação, e em 2010 sua fatia de 51,33% na fabricante coreana tornou-se apenas 10%. A crise de 2009 na SsangYong também presenciou a tropa de choque reprimindo trabalhadores que protestavam e protagonizavam uma greve de 77 dias de duração. SAIC deve ter beneficiado-se da exposição a alguma tecnologia da Mercedes que a SsangYong controlava a época.

Em 2010 produziu 3,58 milhões de unidades, figurando como a fabricante número um na China.

Em Fevereiro de 2011, SAIC revelou uma nova marca de veículos comerciais, Maxus.

Em 13 de Abril de 2011 a produção em massa foi retomada na unidade da MG Motor em Longbridge, Reino Unido enquanto o primeiro MG 6 a ser produzido no país saiu de linha.

Fusões e mudanças de nome

A atual SAIC é produto de numerosas fusões, reestruturações e parcerias. Shanghai Internal Combustion Engine Components Company foi fundada em Dezembro de 1955. Em Março de 1958, Shanghai Internal Combustion Engine Components Company e Shanghai Powertrain Equipment Manufacturing Company foram unidas sob a Shanghai Powertrain Machinery Manufacturing Company. Em Janeiro de 1960, Shanghai Powertrain Machinery Manufacturing Company foi renomeada como Shanghai Agricultural Machinery Manufacturing Company. Em Abril de 1969, Shanghai Agricultural Machinery Manufacturing Company foi renomeada como Shanghai Tractor Industry Company. Shanghai Automobile & Tractor Company foi estabelecida em Julho de 1984. Shanghai Volkswagen Automotive Co Ltd foi estabelecida em Março de 1985. Em Março de 1990, Shanghai Automobile & Tractor Company foi renomeada como Shanghai Automotive Industry Corporation. Shanghai Automotive Industry Corp (Group) foi fundada em Setembro de 1995. Em Junho de 1997, Shanghai General Motors Co Ltd foi estabelecida.

Operações

Marques

SAIC vende veículos sob uma variedade de marcas. Marcas que são exclusivas da SAIC incluem Maxus, MG, Roewe e Yuejin. Produtos fabricados por parcerias entre SAIC e outras empresas são vendidos sob marcas incluindo Baojun, Buick, Chevrolet, Iveco, Škoda, Volkswagen e Wuling.

Joint ventures e subsidiárias

SAIC participa em esforços cooperativos com indústrias automotivas estrangeiras para que os produtos de grandes companhias multinacionais como General Motors e Volkswagen sejam feitos e vendidos na China. Entre as parcerias sino-estrangeiras em que a SAIC está envolvida incluem Nanjing Iveco Auto Co Ltd ("New Naveco") with Iveco, Saic-Iveco Commercial Vehicle Co Ltd, SAIC-GM-Wuling Automobile, Shanghai Volkswagen Automotive, Shanghai General Motors Corporation e Sunwin Bus com Volvo.

Unidades de produção

SAIC possui inúmeras plantas de fabricação na China, incluindo unidades em Chongqing, Liuzhou, Qingdao, Xangai, Shenyang e Yantai. Também possui uma unidade de montagem no Reino Unido, em Longbridge.

Pesquisa e desenvolvimento

SAIC opera um grande centro de pesquisa e desenvolvimento no Reino Unido, o SAIC Motor UK Technical Centre, que em 2012 empregava cerca de 275 engenheiros e 25 desenhistas industriais. O UK Technical Centre é a principal unidade no mundo para o desenvolvimento dos carros da MG, e também tem um papel importante no desenvolvimento dos produtos Roewe. A empresa possui ainda o PATAC, centro de desenho em parceria com a General Motors.

Referências

Ligações externas

  • Sítio oficial

Collection James Bond 007


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: SAIC Motor by Wikipedia (Historical)


Volvo Cars


Volvo Cars


A Volvo Car Group (em sueco Volvo Personvagnar ou Volvo PV; conhecida como Volvo Cars) é uma fabricante de automóveis sueca fundada em 1926 em Gotemburgo, Suécia, e desde 2010 detida maioritariamente pela companhia chinesa Zhejiang Geely Holding Group e minoritariamente pelas sociedades suecas Första AP-fonden, AMF e Folksam. A sua sede central está em Gotemburgo, Suécia, e a sua sede na China está em Xangai. Os principais locais de produção estão em Gotemburgo (Suécia), Gent (Bélgica), Chengdu e Daqing (China) e Charleston (Estados Unidos), enquanto os motores são produzidos em Skövde (Suécia) e Zhangjiakou (China), e as outras componentes em Olofström (Suécia).

Originalmente, a Volvo foi constituída como subsidiária da fabricante de rolamentos SKF. Quando a Volvo AB foi introduzida na bolsa de valores sueca, em 1935, a SKF vendeu a maior parte de suas ações na empresa.
Até 1999 a Volvo Cars pertenceu à AB Volvo, quando foi adquirida pela Ford Motor Company como parte de seu Premier Automotive Group. Em seguida, a Geely Holding Group comprou a Volvo da Ford em 2010.

A Volvo produz modelos que vão desde utilitários esportivos, SWs e sedans (salões) até sedans compactos executivos e coupés. Os modelos mais vendidos em 2016 foram XC60 (161 092), V40/V40 Cross Country (101 380), XC90 (91 522), S60/S60L/S60 Cross Country (61 941) e V60/V60 Cross Country (60 637). A China é o maior mercado da Volvo Cars, seguida dos Estados Unidos, Suécia, Grã-Bretanha e Alemanha. Em 2016, a Volvo registrou vendas globais de 534 332 carros.

A Volvo é frequentemente comparada a tratores e por vezes seus carros também recebem esse apelido, em parte porque a Volvo AB foi e continua sendo fabricante de equipamentos pesados, antigamente chamada Bolinder-Munktell, atualmente Volvo Construction Equipment. Há consumidores que consideram os modelos antigos lentos e pesados, o que fez com que seus carros ficassem conhecidos como “tijolos", uma forma carinhosa de chamar o clássico Volvo quadrado. Os modelos turbo, mais poderosos, ficaram conhecidos como “turbobricks”, ou “tijolos turbo”. A empresa modificou o estilo quadrado característico dos anos 70 e 80, produzindo modelos que conquistaram reputação por seu desempenho esportivo, incluindo o turbo Volvo 240, que, com o apoio da marca, ganhou o Campeonato Europeu de Carros de Turismo (European Touring Car Championship - ETCC) de 1985 e o Campeonato Australiano de Carros de Turismo (Australian Touring Car Championship – ATCC) de 1986.

A Volvo é conhecida por seus altos padrões de segurança. Proprietários de carros da marca geralmente se sentem orgulhosos de adquirir alta quilometragem; já se documentou que um Volvo 1800 S de 1966 dirigiu mais de 2.8 milhões de milhas e esse marco foi registrado no Livro Guinness dos Recordes como o veículo não comercial com o maior número de milhas dirigidas por um único proprietário. Alguns dados indicam que carros da Volvo são descartados com idade média de 18 anos, marca que só é superada pela Mercedes.

História

A Volvo foi fundada em Gotemburgo, Suécia, em 1927. A empresa foi criada como subsidiária propriedade 100% da SKF. Assar Gabrielsson foi designado como diretor executivo e Gustav Larson foi nomeado diretor técnico. "Carros são dirigidos por pessoas. Portanto, o princípio básico por trás de tudo que fazemos na Volvo é – e deve continuar sendo – segurança”. Assar Gabrielsson e Gustav Larson, 1927.

A marca registrada Volvo foi registrada primeiramente pela SKF em 11 de maio de 1915 com a intenção de ser usada para uma série especial de rolamentos para o mercado americano, mas nunca foi usada com esse propósito. Compreende-se hoje que, em vez disso, a marca registrada da SKF foi utilizada para todos os produtos da SKF. Algumas pré-séries de rolamentos com a marca ‘Volvo’ chegaram a ser produzidas, mas nunca foram lançadas no mercado. A designação não voltou a ser usada até 1927, quando apareceu como marca registrada e nome da empresa de automóveis.

O primeiro carro da Volvo saiu da linha de montagem em 14 de abril de 1927 e se chamava Volvo ÖV 4. Em seguida, a nova empresa produziu veículos com teto fechado e cabriolés, projetados para suportar os rígidos clima e terreno suecos. No pedido de registro do logotipo da Volvo, feito em 1927, foi apresentada simplesmente uma cópia completa do radiador do ÖV4 visto de frente.

Em 1964, a Volvo abriu sua fábrica em Torslanda, Suécia, que atualmente é um de seus maiores locais de produção (principalmente de carros grandes e SUVs). Em seguida, em 1965, foi aberta uma fábrica em Gante, Bélgica, segundo maior local de produção da empresa (principalmente de carros pequenos). Enfim, em 1989, foi aberta uma fábrica em Uddevalla, Suécia, operada conjuntamente pela Volvo Car Corporation e pela italiana Pininfarina. Porém essa fábrica tem como previsto encerrar suas operações em 2013.

O Museu da Volvo abriga uma coleção dos veículos históricos mais importantes da Volvo e foi aberto em espaço permanente em Arendal, Hisingen, em 30 de maio de 1995. Antes de ganhar um local definitivo, a coleção ficou guardada por muitos anos no “Hangar Azul”, no Aeroporto de Torslanda, fechado posteriormente.

No início da década de 70, a Volvo adquiriu a divisão de automóveis da empresa holandesa DAF, e passou a comercializar seus carros pequenos como Volvo antes de lançar Volvo 340 produzido na Holanda, que se tornou um dos carros mais vendidos do mercado britânico nos anos 80.

Como um dos maiores fabricantes de veículos comerciais do mundo, o Grupo Volvo tomou a iniciativa de vender seu setor de manufatura automotiva em 1998 para concentrar totalmente seus esforços no mercado de veículos comerciais.

A Ford, por outro lado, percebeu as vantagens de adquirir uma fabricante de automóveis europeia de porte médio, rentável, respeitada e renomada por seus aspectos de segurança, para somá-la a seu Premier Automotive Group. A compra dos direitos da Volvo Cars foi anunciada em 28 de janeiro de 1998 e, no ano seguinte, a aquisição foi completada por US$6,45 bilhões.

Como resultado da alienação, a marca registrada Volvo passou a ser utilizada por duas empresas diferentes:

  • Grupo Volvo – fabricante de veículos comerciais e outros de propriedade sueca.
  • Volvo Cars Corporation ou Volvo Cars – fabricante de automóveis de propriedade do Zhejiang Geely Holding Group, anteriormente pertencente à Ford Motor Company.

Gestão Ford

A Volvo Car Corporation pertenceu ao Premier Automotive Group (PAG) da Ford Motor Company. Desde sua aquisição pelo PAG, a empresa aumentou sua variedade de veículos. Foi a única empresa que permaneceu sob propriedade do grupo após a venda da Jaguar, da Aston Martin e da Land Rover.

Após a venda da Jaguar Land Rover para a Tata Motors, da Índia, a Ford decidiu manter a Volvo Cars apesar das perdas de montagem e das significativas retrações econômicas. A Ford decidiu reestruturar os planos para a Volvo Cars, se voltando mais para o mercado de luxo ao lado de sedans, peruas e SUV crossovers um pouco mais populares da Mercedes e da BMW. O resultado foi uma luxuosa segunda geração do Volvo S80 e o novo crossover premium pequeno Volvo XC60.

Muito se discutiu sobre o destino da Volvo Cars durante o período de quebra de montadoras norte-americanas, incluindo a controladora da Volvo, a Ford. A preocupação sueca aumentou após a série de demissões em massa na Volvo, fazendo com que a Suécia entrasse em cena para ajudar sua indústria automotiva. O governo foi questionado a considerar a possibilidade de estatizar a Volvo ou promover o socorro financeiro da Volvo Cars e da SAAB, da GM. Por fim, a AB Volvo respondeu às discussões acaloradas e decidiu que não queria ver o fracasso da Volvo Cars, concordando então em ajudar a Volvo a cortar custos através de parcerias ou mesmo com uma possível propriedade compartilhada com um consórcio maior. A AB Volvo reforçou sua proposta e se mantém firme no sentido de não comprar a Volvo Cars novamente, nem se tornar sua proprietária majoritária. Sua vontade é de tão somente se tornar acionária de parte de sua antiga unidade automotiva.

A Ford anunciou em dezembro de 2008 que estava considerando a possibilidade de vender a Volvo Cars, promovendo complexas avaliações; O valor de venda registrado foi de US$ 6 bilhões; no entanto, a Ford tentaria, naquele momento, fazer da Volvo uma empresa independente. O governo sueco ficou interessado em ajudar, possivelmente adquirindo a Volvo Cars num futuro próximo, junto da AB Volvo. Rumores indicavam que a alemã BMW AG, a sueca Investor AB, investidores chineses ou russos eram compradores em potencial. Enfim, o valor oferecido não foi considerado o único fator na venda – a preferência da Volvo Cars por seu novo proprietário, assim como o interesse estratégico de longo prazo da Ford, também influenciaram a decisão. Além disso, a AB Volvo deveria liberar os direitos de marca registrada para seu novo dono. Por fim, a Ford escolheu o Geely Holding Group para adquirir a Volvo Cars.

Inicialmente, a Geely negou o plano de compra da Volvo. A informação também foi negada pela Ford e pela própria Volvo num momento seguinte. Após a divulgação de estimativas que sugeriam que a Volvo valia somente US$1–1,5 bilhão, a controladora da Geely, Geely Group Holdings Co., começou a planejar um lance pela Volvo, contando com investimento de HK$2,59 bilhões (US$ 334 milhões) da Goldman Sachs para a holding.

Aquisição pela Geely

A Ford Motor Company decidiu que consideraria colocar a Volvo Cars no mercado em dezembro de 2008, depois de sofrer com grandes perdas naquele ano. Em 28 de outubro de 2009, a Ford confirmou que, depois de avaliar várias ofertas, o comprador preferencial da Volvo Cars seria Zhejiang Geely Holding Group, controladora da montadora chinesa Geely Automobile. Em 23 de dezembro de 2009, a Ford confirmou que todos os termos comerciais substanciais da venda para a Geely haviam sido estabelecidos. O acordo definitivo foi assinado em 28 de março de 2010, com valor de $ 1,8 bilhão. A Comissão Europeia e o Ministério de Comércio da China aprovaram o acordo em 6 de julho e em 29 de julho de 2010, respectivamente. O acordo foi selado em 2 de agosto de 2010. A Geely pagou $1,3 bilhão em dinheiro e $ 200 milhões em bônus. Espera-se que novos pagamentos sejam feitos após uma adequação de preço. Essa foi a maior aquisição estrangeira realizada por uma montadora chinesa na história.

Stefan Jacoby, antigo diretor executivo da Volkswagen of America, tornou-se Presidente e Diretor Executivo da Volvo Cars Corporation em 16 de agosto, substituindo Stephen Odell, que se tornou diretor executivo da Ford Europe. Li Shufu se tornou Presidente do Conselho de Administração da Volvo Cars. Seus conselheiros incluem o Vice-Presidente Hans-Olov Olsson, antigo presidente e diretor executivo da Volvo Cars, e Håkan Samuelsson, antigo diretor executivo da MAN.

Segurança

Há muito tempo a Volvo Cars é comercializada e destacada por sua reputação histórica em solidez e confiabilidade. Antes mesmo do estabelecimento de leis rígidas para a segurança, a Volvo já estava na vanguarda da engenharia de segurança.

Em 1944, a empresa introduziu o vidro laminado no modelo PV. Em 1958, o engenheiro da Volvo Nils Bohlin inventou e patenteou o moderno Cinto de Segurança de Três Pontos, que se tornou padrão em todos os carros da Volvo em 1959. A Volvo foi a primeira empresa a produzir carros com tablier almofadado a partir do fim de 1956, com seu modelo Amazon. Além disso, a Volvo desenvolveu o primeiro assento infantil voltado para a traseira do automóvel, em 1964, e introduziu seu próprio assento infantil elevado em 1978.

Em 1986, a Volvo introduziu a primeira luz de freio em montagem central elevada (um tipo de luz de freio não compartilhada com as luzes traseiras), que se tornou obrigatória em território nacional nos Estados Unidos com o modelo daquele ano. A inovação em cintos de segurança e assentos infantis continuou, como no 960, de 1991. Esse modelo introduziu o primeiro cinto de três pontos no meio do assento traseiro, além de uma almofada infantil de segurança integrada ao braço do meio. Também em 1991, o Sistema de Proteção contra Impacto Lateral (SIPS - Side Impact Protection System) foi introduzido nos modelos 940/960 e 850. O sistema canaliza a força do impacto lateral para longe das portas, em direção à gaiola de proteção.

Para aprimorar seu SIPS, em 1995 a Volvo se tornou a primeira empresa automotiva a apresentar airbags laterais e passou a instalá-los como equipamento de série em todos os modelos em 1996. O primeiro modelo 1995 com airbags de proteção de série foi o Volvo 850 com pacote de equipamentos mais completo e o novo componente também foi oferecido como opcional para o modelo com outros pacotes. No entanto, já na metade da produção para aquele ano, os airbags laterais passaram a sair de série em todos os 850. O item se tornou padrão em todos os modelos 1996 da Volvo.

Em 1998, a Volvo também desenvolveu e foi a primeira a instalar o airbag para cabeça, que se tornou padrão em todos os novos modelos, além de ser incluído como item de série em alguns modelos já existentes. O airbag para cabeça não foi oferecido com o C70 1996 porque o design inicial previa a implantação do item no teto e, como o C70 é um conversível, não poderia acomodar o componente. Anos mais tarde, o C70 foi apresentado com airbag para cabeça implantado acima da porta, eliminando o problema da posição do teto. Diversas entidades certificadoras avaliam que os airbags do tipo cortina para cabeça podem reduzir o risco de morte em impacto lateral em até 40%, e lesões cerebrais em até 55%, além de proteger em situações de capotamento.

Em 1998, a Volvo introduziu seu Sistema de Proteção Contra Efeito Chicote (WHIPS - Whiplash Protection System), aparelho de segurança projetado para evitar lesões nos usuários dos bancos dianteiros durante a colisão. Em 2004, a Volvo introduziu o sistema BLIS, que detecta quando um veículo entra no ponto cego do Volvo através de um sensor no espelho lateral, alertando o motorista com um sinal luminoso. Aquele ano também assistiu à comercialização de modelos da marca equipados com lanternas laterais e luzes diurnas em todos os mercados. Muito da tecnologia de segurança da Volvo tem sido atualmente repassado também para outros veículos da Ford. Em 2005, a Volvo apresentou a segunda geração do Volvo C70, com cortinas laterais infláveis extra-duras no módulo de porta (as primeiras desse tipo para conversíveis).

Em 2006, a marca lançou o controle remoto do Comunicador Pessoal do Carro (PCC – Personal Car Communicator) como opcional nos novos Volvo S80. Com ele, o motorista consegue revisar o nível de segurança do carro antes de entrar no veículo, confirmando se o alarme foi ligado e o carro, trancado. Além disso, um sensor de batimentos cardíacos alerta se houver alguém escondido dentro do automóvel. O novo Volvo S80 também foi o primeiro modelo da empresa a apresentar Controle adaptativo de velocidade (ACC – Adaptive Cruise Control) com Aviso de Colisão com Apoio à Travagem (CWBS - Collision Warning and Brake Support).

Embora a Volvo Car Corp pertença ao grupo chinês Geely, seus sistemas de segurança ainda são itens de série em todos os seus veículos. A Volvo patenteou todas as suas inovações em segurança, incluindo SIPS, WHIPS, ROPS, DSTC, IC e estruturas de carroceria. Alguns desses sistemas também são oferecidos em outros veículos da Ford de forma semelhante, mas somente porque a Volvo autorizou seu uso pela FOMOCO e por outros membros do PAG.

Um relatório de 2005 da FOLKSAM colocou o 740/940 (a partir de 1982) entre os carros que estão 15% acima da média – a segunda categoria mais alta na classificação.

A empresa promoveu o recall do Volvo 745 por causa da montagem dos cintos de segurança dianteiros, que poderiam quebrar em caso de colisão.

Em 2005, quando a organização não governamental sem fins lucrativos Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) lançou sua primeira lista anual dos Modelos Mais Seguros, nenhum dos veículos comercializados pela Volvo nos EUA figurou entre os selecionados. Segundo Russ Rader, porta-voz da IIHS, a Volvo ficou atrás de seus concorrentes nesse quesito. Dan Johnston, porta-voz da Volvo, negou a afirmação de que os automóveis da empresa são de qualquer forma menos seguros que os carros listados no ranking do Instituto. Ele acrescentou que “é a filosofia de segurança que é diferente da montagem pensada para passar nesse tipo de teste."

De acordo com a IIHS, o S80 da Volvo venceu o Prêmio dos Modelos mais Seguros em 2009, mas o S40 e o S60 (ambos modelos 2005–09 com airbags laterais de série) não atingiram a classificação mais alta em seu teste de impacto lateral. O C30 da marca ainda não foi testado pela IIHS, mas recebeu da EuroNCAP 5 estrelas no quesito segurança.

Ainda assim, segundo a IIHS, nos últimos anos a Volvo Cars ainda tem conseguido manter seus altos padrões de segurança, como observado a partir dos resultados dos testes. Seus modelos XC90, S80 e C70 registraram as notas máximas nos testes de colisão.

Em 2008, a justiça francesa considerou a Volvo parcialmente responsável pela morte de duas crianças e pelos ferimentos graves em uma pessoa em Wasselonne em acidente que aconteceu em 17 de junho de 1999, causado pela falha do freio de um Volvo 850 1996. O tribunal condenou a Volvo a pagar uma multa de 200 000 euros.

Marcos em segurança

  • 1944 Gaiola de segurança
  • 1944 Para-brisa laminado
  • 1954 Desembaçador de para-brisa
  • 1956 Limpador de para-brisa
  • 1957 Gancho para cintos de segurança de dois pontos dianteiros
  • 1958 Gancho para cintos de segurança de dois pontos traseiros
  • 1959 Cinto de segurança dianteiro de 3 pontos padrão
  • 1960 Painel de instrumentos com revestimento almofadado
  • 1964 Primeiro teste com protótipo de assento infantil voltado para a traseira do automóvel
  • 1966 Zonas de deformação dianteiras e traseiras
  • 1966 Travas de segurança
  • 1967 Cinto de segurança para assento traseiro
  • 1969 Cinto de segurança retrátil
  • 1971 Alerta para cinto de segurança
  • 1972 Cinto de segurança de 3 pontos traseiro
  • 1972 Assento infantil voltado para a traseira do automóvel
  • 1972 Travas de segurança para crianças nas portas traseiras
  • 1974 Coluna de direção com absorção de impacto multidirecional
  • 1974 Sensor de luz
  • 1975 Sistema de freios com cilindro mestre de furos escalonado
  • 1978 Assento elevado para segurança infantil
  • 1982 Proteção "anti–submarina"
  • 1986 Cinto de segurança de três pontos para meio do assento traseiro
  • 1990 Assento elevado para segurança infantil integrado ao centro do banco traseiro
  • 1991 SIPS – Sistema de Proteção contra Impacto Lateral
  • 1991 Cinto de segurança com regulagem automática de altura
  • 1992 Assento traseiro reforçado em peruas
  • 1995 Assento elevado para segurança infantil integrado ao banco traseiro externo
  • 1997 ROPS – Sistema de Proteção contra Capotamento (C70)
  • 1998 WHIPS – Sistema de Proteção contra Efeito Chicote
  • 1998 IC – Cortina Inflável
  • 2001 SCC – Carro conceito Volvo Safety
  • 2002 RSC – Controle de Estabilidade AntiRolagem
  • 2003 Nova Estrutura Frontal chamada Arquitetura Inteligente de Veículos Volvo (VIVA, S40, V50)
  • 2003 Alerta de cinto de segurança traseiro (no S40 e no V50)
  • 2003 IDIS – Sistema Inteligente de Informações ao Motorista (no S40 e no V50)
  • 2003 Inauguração da Equipe de Pesquisa em Acidentes de Tráfego da Volvo em Bancoc
  • 2004 BLIS – Sistema de Informações para Ponto Cego (no S40 e no V50)
  • 2005 Introdução da DMIC (Cortina Inflável no Módulo de Porta, novo Volvo C70)
  • 2006 PCC – Comunicador Pessoal do Carro (S80)
  • 2006 CWBS – Aviso de Colisão com Apoio à Travagem (S80)
  • 2007 PPB – Freio Eletrônico de Estacionamento (S80)
  • 2007 DAC – Driver Alert Control (Controle de Alerta ao Motorista) (V70, XC70)
  • 2009 City Safety – Para o carro automaticamente se a velocidade estiver abaixo de 19 mph (31 km/h) caso alguma obstrução seja detectada à frente (XC60)
  • 2010 Detecção de Pedestres com freagem automática (New S60)

Modelos de carros

Primeiros anos

  • Volvo ÖV 4, também conhecido como Jakob
  • Volvo PV650 Series
  • Volvo TR670 Series
  • Volvo PV 36 Carioca
  • Volvo PV51
  • Volvo PV800 Series (civil (PV801, PV802, PV810, PV821, PV822 and PV831) e militar (TP21/P2104, P2104))
  • Volvo PV 60
  • Volvo PV444/544
  • Volvo Duett (Volvo PV445, P210)
  • Volvo P1900
  • Volvo Amazon/Volvo 122
  • Volvo P1800
  • Volvo 66
  • Volvo C202
  • Volvo C3-series (C303, C304 and C306)

Nomenclatura de três dígitos

A partir de 1966 com a série 140, a Volvo começou a utilizar um sistema de três dígitos para designar seus carros. O primeiro número corresponde à série; o segundo, ao número de cilindros e o terceiro, à quantidade de portas. Portanto, 164 se refere a um modelo da série 1 com motor de 6 cilindros e 4 portas. No entanto, houve exceções à regra—o modelo 780, por exemplo, foi produzido com motores V6 turbo-alimentados de quatro cilindros em linha a gasolina naturalmente aspirados e de seis cilindros em linha a diesel, mas nunca com oito cilindros, como poderia sugerir sua nomenclatura. De forma semelhante, o 760 é frequentemente equipado com motor turbo-alimentado de quatro cilindros em linha e o Volvo 360 possui somente quatro cilindros. Alguns 240GLT foram montados com motor de seis cilindros em linha. A empresa deixou de relacionar o dígito final com o significado anteriormente atribuído a ele em carros posteriores, como o 740, mas o número continuou identificando carros debaixo do capô e na placa de identificação. Os Números de Identificação de Veículos da Volvo (códigos VIN) sempre receberam o YV1, simbolizando a Suécia, a Volvo e a Volvo Car Corp.

  • Volvo 140 (Volvo 142, Volvo 144, Volvo 145)
  • Volvo 164
  • Volvo 240 (Volvo 242, 244, 245)
  • Volvo 260 (Volvo 262C, 264, 265)
  • Volvo 340 (Volvo 343, 345)
  • Volvo 360
  • Volvo 440
  • Volvo 460
  • Volvo 480
  • Volvo 740
  • Volvo 760
  • Volvo 780
  • Volvo 850
  • Volvo 940
  • Volvo 960

Modelos atuais

Atualmente, a empresa utiliza um sistema de letras que denotam o estilo da carroceria, seguido do número de série. “S” corresponde a salão ou sedan, “C” designa coupé ou conversível e “V” representa os modelos versáteis, como as peruas. “XC” significa cross country, originalmente somado ao modelo V70 mais resistente, como o V70XC, e indica tração 4x4 com suspensão levantada para parecer com uma SUV. Posteriormente, a Volvo alterou seu nome para XC70 para mantê-lo consistente com o XC90. Portanto, um V50 é uma perua ("V") menor que um V70.

Originalmente, a Volvo planejava um esquema de nomenclatura diferente. “S” e “C” deveriam designar a mesma coisa e “F” significaria “flexibilidade” e seria usado em peruas. Quando a Volvo introduziu a primeira geração do S40 e do V40 em Frankfurt em 1994, os modelos foram anunciados como S4 e F4. No entanto, a Audi questionou direitos inerentes relativos ao nome S4, já que essa denominação é adotada para seus carros esportivos “S” e uma versão a ser introduzida do Audi A4 teria o nome S4. A Volvo concordou em incluir um segundo dígito e, portanto, seus modelos passaram a se chamar S40 e F40. No entanto, essa nova designação levou a uma queixa por parte da Ferrari, que utilizava o nome Ferrari F40 em seu lendário carro esportivo. Esse novo evento levou a Volvo a mudar a sigla “F” para “V”, de versátil.

  • Carros pequenos (Plataforma Volvo P1)
    • Volvo C30 2006-atual (M/A 2007–)
    • Volvo C70 2006-atual (M/A 2005–)
    • Volvo S40 2004–atual (M/A 2004–)
    • Volvo V50 2003–atual (M/A 2004–)
  • Carros grandes (Plataforma Volvo P2)
    • Volvo XC90 2002–atual (M/A 2003–)
  • Carros grandes (Plataforma Volvo Y20)
    • Volvo S60 2010– (M/A 2010-)
    • Volvo S80 2006–atual (M/A 2007–)
    • Volvo V70 2007–atual (M/A 2008–)
    • Volvo XC60 2008–atual (M/A 2009–)
    • Volvo XC70 2007–atual (M/A 2008–)

Carros conceito

  • Volvo Venus Bilo (1933)
  • Volvo Philip (1952)
  • Volvo Margarete Rose (1953)
  • Volvo Elisabeth I (1953)
  • Volvo VESC (1972)
  • Volvo 1800 ESC (1972)
  • Volvo EC (1977)
  • Volvo City Taxi (1977)
  • Volvo Tundra (1979)
  • Volvo VCC – Carro Conceito Volvo (1980)
  • Volvo LCP2000 (1983)
  • Volvo ECC – Carro Conceito Ecológico (1992)
  • Volvo ACC – Carro Conceito Aventura (1997)
  • Volvo SCC – Carro Conceito Segurança (2001)
  • Volvo PCC – Carro Conceito Performance (2001)
  • Volvo PCC2 (2002)
  • Volvo ACC2 (2002)
  • Volvo VCC – Carro Conceito Versatilidade (2003)
  • Volvo YCC – O Seu Carro Conceito (2004)
  • Volvo T6 (2005)
  • Volvo 3CC (2005)
  • Conceito de Projeto Volvo C30 (2006)
  • Conceito Volvo XC60 (2006)
  • Conceito Volvo ReCharge (2007)
  • Conceito Volvo S60 (2008)
  • C30 DRIVe Electric (2010)
  • Concept Universe (2011)
  • Volvo Concept You (2011)

Propulsão alternativa

Veículos flex

Em 2005, a Volvo introduziu seus primeiros modelos flex E85 no mercado sueco. A empresa apresentou o S40 e o V50 com motores flex, depois seguidos do então novo C30 no fim de 2006. Inicialmente, todos os modelos da marca estavam restritos ao mercado sueco até que, em 2007, esses três carros foram lançados em oito novos mercados europeus. Em 2008, a Volvo lançou o V70 com motor flex turbo-alimentado de 2,5 litros.

Híbridos plug-in

O Volvo ReCharge é um carro conceito híbrido plug-in que funciona por até 60 milhas (97 km) por eletricidade (AER), oficialmente revelado no Salão do Automóvel de Frankfurt de 2007.

Em 1 de junho de 2009, a Volvo anunciou o lançamento de híbridos plug-in movidos a diesel e a eletricidade produzidos em massa com previsão de início até 2012. A empresa planeja vender um híbrido serial com o objetivo de atingir níveis de emissão de 2 inferiores a 50 gramas por quilômetro. Como parte de uma joint venture com a Vattenfall, empresa de energia sueca, a Volvo converteu dois Volvo V70 em modelos híbridos plug-in que passam por testes de campo em Gotemburgo, na Suécia desde dezembro de 2009. A Vattenfall deu aos clientes a oportunidade de participar desse teste de fornecimento de eletricidade renovável gerada a partir de energia eólica ou hidrelétrica. Entre outros desafios, esse teste permitiu experimentar um carro elétrico em temperaturas baixas, situação desvantajosa para veículos plug-in.

Em janeiro de 2011 foi apresentado no Salão do Automóvel de Detroit, Estados Unidos, o modelo Volvo XC60 Plug-in Hybrid Concept. Entre muitas novidades, o crossover permite ao motorista escolher entre três tipos de motor: elétrico, híbrido ou à gasolina.

Carro elétrico

O carro conceito Volvo C30 DRIVe Electric foi exibido no Salão do Automóvel de Paris de 2010 e os testes de campo começaram em 2010 com 10 unidades em Gotemburgo, Suécia. O carro elétrico C30 DRIVe possui uma bateria de íon lítio, alcança até 130 km/h (81 mph) e alcance com energia elétrica de até 150 quilômetros (93 milhas). Após realizar vários testes, a Volvo já iniciou a produção do modelo.

Locais de produção

  • Escritório Central em Torslanda, Gotemburgo, Suécia (Sede da Volvo Cars e Centro de Segurança)
  • Fábrica Torslandaverken (Volvo Cars Torslanda) em Torslanda, Gotemburgo, Suécia, 1964–
    • Volvo V70, Volvo XC70, Volvo S80, Volvo XC90, Volvo V60 a partir do fim de 2010.
  • Pista de Testes da Volvo em Hällered, Suécia
  • Fábrica Volvo Uddevallaverken em Uddevalla, Suécia, (Pininfarina Sverige AB) 1989-atual, desde 2005 a planta é operada pela Volvo Cars e pela Pininfarina
    • Volvo C70
  • Fábrica Volvo Car Gent (Volvo Cars Ghent) em Gante, Bélgica, 1965-
    • Volvo C30, Volvo S40, Volvo V50, Volvo S60, Volvo XC60
  • Fábrica de Skövde em Skövde, Suécia (Motores de carros e camiões/caminhões)
  • Fábrica de Floby em Floby, Suécia (Travões/freios, sistemas de escapamento, etc...)
  • Fábrica de Olofström (Volvo Car Body Components) em Olofström, Suécia (Carroçaria/carroceria para Volvo e Jaguar)

Locais de montagem no mundo:

  • Kuala Lumpur, Malásia (Swedish Motor Assemblies SDN BHD)
  • Chongqing, China (os modelos Volvo S40 e Volvo S80L são produzidos para o mercado local na planta chinesa da joint venture da Ford com a Changan Motors)

A Volvo Cars já teve instalações de produção nas seguintes localidades:

  • Pretória, África do Sul (Produção descontinuada em 2006 em função de disputas ligadas a acordos comerciais entre a UE e a África do Sul, assim como também em função da demanda reduzida).
  • Born, Países Baixos (NedCar, fka Volvo Car B.V., 1972–2004) Vendida em 2004 para a Mitsubishi Motors
  • Halifax, Canadá (Volvo Halifax Assembly)
  • Kalmar, Suécia (1972–1994)
  • Köping, Sweden (Vendida para a Getrag GmbH)
  • Samut Prakan, Tailândia (Thai-Swedish Assembly Company Limited) Vendida em 2008 para a AB Volvo

Há registros de que, após sua venda para Geely, a Volvo está planejando a construção de uma nova planta na China que poderá dobrar sua produção mundial anual.

Collection James Bond 007

Tipos de motor

A Volvo utiliza motores em linha na produção de seus veículos. A marca também é conhecida por adotar o motor de 5 cilindros em linha em seus produtos desde sua introdução no mercado, em 1993, com o Volvo 850.

  • Ver também: Lista de motores Volvo
  • Seis cilindros, válvula lateral – utilizado nos modelos PV651/2, TR671/4, PV653/4, TR676/9, PV658/9, PV36, PV51/2, PV53/6, PV801/2, PV821/2, PV831/2 e PV60 entre 1929 e 1958
  • B4B e B14A – utilizados nos modelos Volvo PV e Volvo Duett entre 1947 e 1956
  • B16 (A e B) – utilizado nos modelos PV, Duett e Volvo Amazon entre 1957 e 1960
  • B18 e B20 – 8v OHV de 1.8 L/2.0 L utilizado em todos os modelos da Volvo entre 1961 e 1974, exceto no 164 (e nos modelos Spec 240 americanos de 1975).
  • B19, B21 e B23 – utilizado a partir de 1975
  • B200 e B230 – 8v SOHC 2.0 L e 2.3 L, respectivamente, utilizados nas séries 240, 360, 700, 940 a partir de 1985
  • B204 e B234 – motores de 16 válvulas DOHC de 2.0 L e 2.3 L
  • B27/B28 e B280 – 12v SOHC de 2.7 e 2.8 L desenvolvidos em conjunto com Renault e Peugeot
  • B30 – utilizado em todos os modelos 164

Transmissões

As transmissões automáticas da Volvo costumavam eram feitas pela empresa ZF Friedrichshafen, mas atualmente são codesenvolvidas com a japonesa Aisin. Geartronic é o nome que a Volvo Cars dá a sua transmissão manual automatizada.

  • Transmissão Volvo AW70
  • Transmissão Volvo AW71
  • Transmissão Volvo AW72
  • Transmissão Volvo M30
  • Transmissão Volvo M40
  • Transmissão Volvo M400
  • Transmissão Volvo M410
  • Transmissão Volvo M41
  • Transmissão Volvo M45
  • Transmissão Volvo M46
  • Transmissão Volvo M47
  • Transmissão Volvo M50
  • Transmissão Volvo M51
  • Transmissão Volvo M56
  • Transmissão Volvo M58
  • Transmissão Volvo M59
  • Transmissão Volvo M66
  • IB5
  • MTX75
  • MMT6
  • Transmissão Volvo M90
  • Transmissão Volvo ZF4HP22
  • AW50-42 (automática de 4 velocidades, FWD/AWD)
  • AW55-50/51 (automática de 5 velocidades, FWD/AWD)
  • GM4T65EV/GT (automática GM de 4 velocidades, FWD/AWD)
  • AWTF-80 SC (automática de 6 velocidades, FWD/AWD)
  • MPS6 (Powershift de dupla embreagem de 6 velocidades, FWD)

Vendas

Vendas da Volvo Cars em 2009 (2008).

Por mercado

  1. Estados Unidos 61 426 (73 078)
  2. Suécia 41 826 (47 775)
  3. Reino Unido 34 371 (33 341)
  4. Alemanha 25 221 (27 053)
  5. China 22 405 (12 640)
  6. Itália 15 896 (16 653)
  7. Países Baixos 14 035 (16 742)
  8. Bélgica 13 223 (12 872)
  9. França 11 596 (11 745)
  10. Espanha 8 306 (9 876)
  11. Outros: 86 503 (112 522)

Por modelo

  1. XC60 61 667
  2. V50 54 062
  3. V70 45 836
  4. S40 36 954
  5. XC90 32 754
  6. C30 32 409
  7. S80 28 171
  8. XC70 18 032
  9. S60 14 131
  10. C70 10 792

Marketing

O nome Volvo, em Latim, significa “eu rodo” ou, por analogia, “eu guio”.

Logotipo

A Volvo adotou como símbolo um sinal ancestral utilizado na química para designar o ferro. A imagem simboliza tanto a força do ferro utilizado no carro quanto a qualidade reconhecida do ferro sueco. A linha diagonal (uma barra de metal) atravessando a grade foi colocada para afixar o símbolo – um círculo com uma flecha – à frente do radiador.

Patrocínio

A Volvo aderiu ao Campeonato Europeu de Carros de Turismo com o Volvo 240 em meados dos anos 80. Os carros também participaram da Corrida da Guia, parte do Grand Prix de Macau, em 1985, 1986 e 1987, e venceram tanto em 1985 quanto em 1986.

A Volvo também participou do Campeonato Britânico de Carros de Turismo nos anos 90 com a equipe Tom Walkinshaw Racing. Essa parceria foi responsável pelo polêmico carro de corrida 850 Estate, que só foi considerado não competitivo quando a FIA passou a permitir o uso de suportes aerodinâmicos, em 1995. A TWR então construiu e correu com a perua 850, conquistando seis vitórias em 1995 e cinco em 1996, além de registrar uma vitória com o S40 em 1997 no BTCC. Em 1998, a equipe TWR Volvo venceu o Campeonato Britânico de Carros de Turismo, ocasião em que Rickard Rydell pilotou um S40R.

Em 2008, a Volvo participou do Campeonato Sueco de Carros de Turismo com um C30 alimentado com combustível de bioetanol E85. Os pilotos na ocasião foram Robert Dahlgreen e Tommy Rustad, que terminaram o campeonato em 5º e 10º, respectivamente. A Volvo também sinalizou intenção de participar do Campeonato Britânico de Carros de Turismo de 2009 com o mesmo carro.

A marca registrada Volvo atualmente é propriedade conjunta (50/50) da Volvo Group e da Volvo Car Corporation. Uma das principais atividades promocionais promovidas pela marca é a regata Volvo Ocean Race, conhecida antigamente como Whitbread Around the World Race. A empresa também promove a Volvo Baltic Race e a Volvo Pacific Race. Além disso, a Volvo também promove sua imagem através do patrocínio de torneios de golfe ao redor do mundo, incluindo campeonatos importantes como Volvo Masters e Volvo China Open.

A Volvo patrocinou pela primeira vez em 2001-2002 o Volvo Ocean Race, principal campeonato de iatismo ao redor do mundo. A próxima edição acontecerá entre 2011 e 2012. A Volvo também tem um compromisso antigo com a ISAF e está envolvida no Campeonato Mundial Volvo de Vela Jovem da ISAF desde 1997.

Desde os anos 50, a empresa possui um programa de vendas internacional especial para clientes estrangeiros, como, por exemplo, para Diplomatas, Militares e Expatriados.

Ver também

  • Museu da Volvo
  • Jan Wilsgaard
  • The Saint (série de TV)
  • Campeonato Britânico de Carros de Turismo (BTCC)
  • Tom Walkinshaw Racing (TWR)
  • Volvo – The Game

Referências

Ligações externas

  • «VolvoCars.com». – Official Volvo Cars web site 
  • Best Cars Web Site. Volvo faz 90 anos: conheça modelos marcantes
  • Exame.com. Chinesa Geely conclui aquisição da Volvo por US$1,8 bi

Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Volvo Cars by Wikipedia (Historical)


Salão do Automóvel de São Paulo


Salão do Automóvel de São Paulo


O Salão do Automóvel de São Paulo é a maior exposição da indústria automobilística do Brasil e uma das maiores da América Latina. O evento ocorre a cada dois anos na cidade de São Paulo, com o objetivo de mostrar as novidades do mundo automobilístico, expondo carros, equipamentos e acessórios.

Entre sua 1ª edição do salão, em 1960, até 1969, o evento acontecia no Parque Ibirapuera. Foi a partir de 1970 que Anhembi Parque passou a recebê-lo, sendo que a edição de 2016 aconteceu no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. Cada edição, cerca de 600 mil pessoas comparecem para prestigiar o evento.

História

A trajetória do Salão do Automóvel mostra a evolução na indústria e no mercado automobilístico brasileiro. O principal foco do evento, no início, era apagar a imagem negativa que o país tinha sobre o descrédito e desconfiança dos veículos nacionais, já que o mercado sempre dera mais importância aos modelos importados.

Além disso, a história da indústria automobilística no Brasil e do Salão do Automóvel, se misturam facilmente. Depois de quatro anos após a implantação da indústria automobilística no Brasil, Caio de Alcântara Machado percebeu que uma realidade irreversível para o brasileiro havia chegado: o automóvel! O evento foi idealizado em 1959 e montado oficialmente pela primeira vez em 1960 no parque do Ibirapuera, em São Paulo. Com 16 dias de duração, o Salão do Automóvel contou com 11 expositores e recebeu cerca de 400 mil visitantes que viram os diversos modelos de veículos entre caminhões, automóveis, jipes, peruas, ônibus e até mesmo tratores e para apreciar as grandes vedetes do momento: Fusca, Dauphine, Simca Chambord, Aero Willys, FNM 2000 JK, e o pioneiro e minúsculo Romi-Isetta, primeiro automóvel de passeio produzido no país. Organizado pela empresa Alcântara Machado Feiras e Promoções, com patrocínio da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a realização do evento é considerada como uma manifestação da primeira fase de grande expansão da indústria automobilística no Brasil. Também, respondeu à necessidade de promoção efetiva dos produtos de um setor ainda incipiente e carente da confiança do país.

Já a 2ª edição do salão (novembro/dezembro de 1961) passou a incluir tratores e equipamentos agrícolas. O primeiro esportivo de série foi uma das atrações, o Willys Interlagos, o primeiro modelo de concepção totalmente brasileira, o Centaurus, o DKW Belcar, o utilitário DKW Candango e o Fusca VW 1200 adaptado para táxi.

Na 3ª edição do salão (novembro/dezembro de 1962) celebrou a marca de 97% de nacionalização da fabricação de veículos, registrando o lançamento do Aero Willys 2600, a perua Simca Jangada, o esportivo Karmann Ghia e o DKW Fissore. A Toyota mostrou o jipe Bandeirante e a Mercedes, seu primeiro ônibus de turismo.

O Parque Anhembi, inaugurado em 1970, foi palco da realização da 7ª edição do Salão do Automóvel do mesmo ano. As novidades desta vez ficaram por conta do Landau, Chevrolet Opala SS, Dodge Charger e Charger RT, VW 1500 Fuscão, VW Variant e Karmann-Ghia TC, além do carro especial Puma GTS conversível, que foi lançado em 1973.

Um dos fatos mais marcantes na história do Salão do Automóvel aconteceu em 1978, quando da sua 11ª edição, celebrou dois milhões de veículos fabricados no Brasil e uma presença maciça de fabricantes de autopeças.

Foi no ano de 1990 que o evento tornou-se internacional, mostrando que a produção e indústria automobilística nacional estava apta para a concorrência do resto do mundo.

Já no ano de 1992, o evento levou o nome de "Salão da Abertura" e foi quando a indústria automobilística brasileira colocou seus produtos lado a lado dos produtos importados.

Os médios e o mercado externo

O 4º salão (novembro/dezembro de 1964) saudou o lançamento do milionésimo veículo fabricado no Brasil e o início da fase de realização bienal da feira. A indústria começava a mostrar melhoramentos mecânicos, como a caixa de câmbio com quatro marchas sincronizadas do Aero Willys 2600, o sistema Lubrimat (que realiza a mistura automática óleo-gasolina para motor 2 tempos) do DKW-Vemag e a suspensão pneumática para ônibus da linha FNM. A Brasinca fazia sucesso com seu GT-4200 e o Uirapuru e a GM exibia seu novo conceito de utilitário, a perua Veraneio.

O 6º salão (novembro/dezembro de 1968) marcou o lançamento de produtos em uma nova faixa de mercado até então ignorada: o carro médio. A Ford (que já absorvera a Willys) lança o Corcel, a Volkswagen o Sedan 1600 4 portas e a General Motors seu primeiro automóvel, o Opala. Nos carros de luxo, o destaque é para o Ford Galaxie LTD de câmbio automático. Há a estreia da Alfa Romeo (após comprar a FNM) com a linha FNM 2150 JK e da Chrysler, que havia adquirido a Simca, lançando o Simca Esplanada|Esplanada GTX]] e anunciando o Dodge Dart. Entre os modelos especiais, destacam-se o Puma AC e o FEI X-1 (misto de automóvel, lancha e avião), projetado na Faculdade de Engenharia Industrial, de São Bernardo do Campo.

No Anhembi

O 7º salão do automóvel (novembro/dezembro de 1970) foi um evento que inaugurou o Anhembi Parque, o primeiro espaço construído em São Paulo especialmente para abrigar mostras industriais. Dentre todos os automóveis, destacam-se o Ford Landau, o Chevrolet Opala, o Charger e Charger RT, o VW Fuscão, a Variant e o Karmann-Ghia TC. Já entre os carros especiais, tiveram sucesso o Puma conversível com carburação dupla (primeiro esportivo exportado, o Meta 20 de Chico Landi, o FEI X-3 (com motor Chrysler de 300 HP) e o primeiro carro elétrico brasileiro (fabricado pela Icovel), além de numerosos modelos de buggies).

Pelo 10º salão foi comemorado o 20º aniversário da indústria automobilística (novembro de 1976) dois aspectos importantes ganharam ênfase no momento de crise do petróleo: a exportação e o transporte coletivo. O Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), tornou-se um copatrocinador do salão adquirindo a denominação de Salão do Automóvel e Autopeças. A estrela foi a Fiat Automóveis, recém-instalada em Betim-MG, lançando seu Fiat 147. Esse carro dominou todo o salão, sendo utilizado para mostrar a participação dos componentes nacionais em quase todos os estandes desse setor (pneus, tintas, rodas, tapetes, equipamentos, etc.). Os demais fabricantes mostraram apenas modificações nos modelos de linha. Só a Alfa Romeo mostrou novos modelos para substituir os antigos FNM: Alfa 2300 B e Alfa 2300 TI.

Em 1983, empenhados em apoiar o esforço governamental de implantação do uso do álcool automotivo e em alavancar o comércio de veículos, a Copersucar e a Abrave (Associação Brasileira dos Revendedores de Veículos Automotivos) patrocinaram uma edição especial do salão (12ª B), denominada Salão do Automóvel a Álcool (novembro de 1983) - com a característica inédita e específica de ter as grandes montadoras substituídas pelos seus revendedores autorizados realizando vendas diretas ao público no recinto da exposição.

No São Paulo Expo

Em 2016, na 29ª edição do evento inovou ao trocar o pavilhão de realização que anteriormente era no Anhembi, e de 10 novembro a 20 de novembro, o evento aconteceu pela primeira vez no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, localizado na Rodovia dos Imigrantes no km 1,5 - na Zona Sul de São Paulo. Essa mudança do local do evento proporcionou melhores condições de acesso aos expositores e aos visitantes.

Em 2018, na 30ª edição do Salão realizado novamente no São Paulo Expo, localizado na Rodovia dos Imigrantes, com 29 marcas participantes, o salão recebeu 742 mil visitantes. Teve 29 marcas participantes e recebeu 742 mil visitantes.

Cronologia

  • 1960: Na 1ª edição do salão em 25 de novembro de 1960, Caio de Alcântara Machado realizou a primeira mostra. Por conta dessa ousadia nascia o Salão do Automóvel, responsável por alguns dos melhores momentos da nossa indústria automobilística. Esteve presente no evento 400 mil visitantes, sendo uma delas o então presidente a época Juscelino Kubitschek, e 12 montadoras como Toyota, Ford, Volkswagen e Mercedes-Benz.
  • 1961: Na 2ª edição do salão, teve como destaques o Willys Interlagos (o primeiro carro esportivo lançado no país), o Simca Chambord e o sedã Volkswagen 1200, além de tratores, ônibus e caminhões.
  • 1962: Na 3ª edição do salão, que a partir daí passa a ser bienal. O DKW Fissore, o Scania-Vabis L-75, o Karmann-Ghia, os utilitários Amazonas da General Motors e o Bandeirante da toyota foram as grandes atrações.
  • 1964: Na 4ª edição, o salão foi realizado sobre o governo militar. As grande vedetes da edição foram o protótipo esportivo Capeta e o Aero Willys - ambos da Wyllis Overland - e o 4200GT da Brasinca. Nesse ano o país tinha superado mais de um milhão de produção de veículos.
  • 1966: Na 5ª edição do salão, foi aberta o presidente Castelo Branco e marcado pelo lançamento de dois modelos de luxo, o Itamaraty Executivo e o Ford Galaxie, além do esportivo Puma, sucesso de vendas nos anos seguintes.
  • 1968: Na 6ª edição, foi o último ano que o evento foi sediado no Parque Ibirapuera. Teve alguns destaques como Chevrolet Opala e Corcel.
  • 1970: Na 7ª edição, foi no Pavilhão de Exposições do Anhembi havia proporções inimagináveis, era o que reservava Caio de Alcantara Machado para essa mostra: 62 mil m². Era a época do milagre econômico e Chrysler, Volkswagen e Ford haviam assumido a Simca, DKW, e Willys, respectivamente.
  • 1972: Na 8ª edição, o salão desejava atingir o mercado externo, chegou a ter 236 expositores e a produção de veículos no Brasil passava de 3,7 milhões.
  • 1974: Na 9ª edição do salão, realizado de 22 de novembro a 1º de dezembro, foi aberto oficialmente pelo presidente Ernesto Geisel, marcado pela simplicidade e funcionalidade. As novidades foram o Passat 4 portas, o Fuscão 1600, a Caravan e o ESF-22, modelo mais seguro da Mercedes Benz.
  • 1976: Na 10ª edição, comemorou-se os vinte anos da indústria automobilística e mostrou a chegada da Fiat, com o 147, ao país. O mercado começava a ser redigido pelas "quatro grandes": Ford, General Motors, Volkswagen e a recém-chegada Fiat. Como destaque o primeiro protótipo do Fiat 147 com motor a álcool com tecnologia brasileira, tornando-se o primeiro em todo mundo produzido em serie a partir de 1979.
  • 1978: Na 11ª edição do Salão do Automóvel e Autopeças (novembro de 1978) celebrou a marca dos 2 milhões de veículos fabricados no Brasil, o recorde de 980 mil visitantes e uma presença maciça de fabricantes de autopeças (17% da área ocupada, 37% das empresas expositoras) - o que valeu uma nova reorganização do espaço de exposição.
  • 1981: Na 12ª edição do salão, foi o ano que teve início uma série de salões com pouco brilho, em função da crise que se instalava no Brasil. O público precisou se contentar com uns poucos modelos fora de série, motocicletas, lanchas e veleiros.
  • 1983: Essa edição foi chamada de 12ª B e ficou conhecido como o salão do álcool devido a grande quantidade de veículos movidos a etanol.
  • 1984: Na 13ª edição do salão, que foi aberto pelo presidente Figueiredo.
  • 1986: Na 14ª edição do salão, o Plano Cruzado ditou as regras dessa edição. Por sua conta, a indústria automobilística nacional resolveu não participar do evento. Mais uma vez venceu a criatividade de Caio de Alcântara Machado. Ele foi ao exterior e trouxe 59 carros de primeiro mundo. Sucesso, mesmo na crise. Foi mostrado também, o primeiro carro do Brasil a não utilizar o carburador e a CBT apresentou o jipe Javali.
  • 1988: Na 15ª edição do salão, tivemos as novidades eletrônicas como o sistema de injeção de combustível.
  • 1990: Na 16ª edição do salão, houve a exposição de 300 veículos e um público de 711 mil visitantes.
  • 1992: Na 17ª edição do salão, com a abertura das importações procedida em 1990 permitiu que, finalmente, passássemos a conviver com o que de mais moderno havia no mundo. Audi, Jaguar, BMW, Mercedes e muitos outros modelos que encheram os olhos do público presente.
  • 1994: Na 18ª edição do salão, foi realizado de 20 a 30 de outubro com 360 expositores e com mais 50% com os importados.
  • 1996: Na 19ª edição do salão, o destaque nesse ano foi a chegada das coreanas Kia Motors, comercializando 387 unidades e Asia Motors, que juntando-se aos demais expositores foi pródigo em número de expositores, vendendo 293 unidades. O evento recebeu 575 mil visitantes e 250 expositores.
  • 1998: Na 20ª edição do salão, houve o lançamento do modelo A-160 da Mercedes-Benz no Brasil, o primeiro automóvel da marca fabricado no país.
  • 2000: Na 21ª edição, comemorou-se quarenta anos de salão. A frota nacional dos veículos em circulação pulou dos 700 mil iniciais para 20 milhões. A Peugeot mostrou o 206, modelo que ainda seria fabricado, a Ford trouxe o inusitado Focus, a Volkswagen o Bora e a Fiat apresentou a nova família Palio. A Kia mostrou o Besta na forma de um robô e causou filas imensas para ser visto.
  • 2002: Na 22ª edição do salão, foi realizado de 10 a 20 de outubro e teve como atração o Lobini H1.
  • 2004: Na 23ª edição mostrou uma indústria consolidada. O público está mais informado e consciente e é clara a "invasão" de frequentadores de toda a América Latina. Com a estabilidade econômica, esse foi um dos momentos mais significativos do automobilismo nacional.
  • 2006: Na 24ª edição, teve como principal atrativo os carros-conceito, como o elegante Fine-T. Também aconteceu a polêmica apreensão dos 6 carros da Lamborghini e estreia dos primeiros carros chineses da marca Changan Motors a desembarcar no Brasil. O público também foi recorde. Estima-se que 600 mil visitantes passaram no Pavilhão do Anhembi para apreciar as novidades do mundo automobilístico.
  • 2008: Na 25ª edição, de 30 de outubro a 9 de novembro aconteceu o maior salão da história. Inúmeros visitantes, vários carros-conceito. Nunca um evento como esse teve tanto prestígio no Brasil e no mundo. Com 170 expositores e 450 veículos.
  • 2010: Na 26ª edição, a chamada "invasão chinesa", quando várias marcas desse país expuseram seus carros. Havia cerca de 450 modelos de 42 fabricantes. Teve como destaque do evento o carro Veryon da Bugatti e o Pagani Zonda R no valor de 10 milhões de reais. O evento também homenageou o piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, que faria 50 anos.O instituto expôs dois modelos do Lotus, que fora pilotado pelo Senna em 1985 e 1987.
  • 2012: Na 27ª edição, com 750 mil visitantes, a edição de 2012 mostrou que 55% das pessoas pretendiam trocar de carro nos próximos seis meses daquele ano. Estreando também nas redes sociais, o Facebook da feira atingiu a marca de 170 mil fans, número que naquela época era superior aos grandes salões de carros mundiais, como o de Paris e o de Frankfurt. Além disso, durante o evento houve uma queda de energia que acabou prejudicando os estudantes das marcas como Volvo, Nissan e Peugeot.
  • 2014: Na 28ª edição, o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo ultrapassou a marca de 750 mil visitantes, graças a forte presença dos modelos SUVs compactos, uma grande novidade do mercado na época. Com 150 lançamentos e uma pista de test-drive realizada no estacionamento do Parque Anhembi com três montadoras, pela primeira vez durante todo o evento, que aconteceu de 30 de outubro a 9 de novembro de 2014. Recebeu 756,1 mil visitantes.
  • 2016: O 29ª edição do salão, o evento inovou ao trocar; pela primeira vez, o pavilhão de realização que antigamente era no Anhembi. De 10 novembro a 20 de novembro, a 29ª edição do evento aconteceu no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, localizado na Rodovia dos Imigrantes, na Zona Sul de São Paulo. A mudança do local do evento proporcionou maneiras diversas de poder chegar ao destino. Para quem foi de carro tinha três acessos fáceis, sendo eles: pelo Centro (quilômetro 1,5 de frente ao São Paulo Expo), pela Rua Getúlio Vargas que, pelo sentido Imigrantes, dava acesso ao local e para a parte de trás do pavilhão (Valet Vip) era útil a Avenida Estrucos. Também era possível chegar no São Paulo Expo por meio dos transportes públicos como metrôs (Linha-Azul e Verde) e ônibus. O ingresso era cobrado nos dias da semana no valor de 70 reais. Esta edição contou com a presença de 715 mil visitantes, e teve o melhor índice de aprovação desde o ano 2008, segundo a Reed Reed Exhibitions Alcantara Machado. Nessa edição os visitantes também poderiam dirigir alguns carros em test drives promovidos do lado de fora do pavilhão. Porém teriam que passar no teste do bafômetro e possuir habilitação. Nos estandes foi possível experimentar a forma virtual, com simuladores e a realidade aumentada. Outra novidade foi que o Salão do Automóvel contou com um aplicativo oficial para mais informações e a possibilidade de interação com as redes sociais. Quem tinha o aplicativo recebeu 10% de desconto nos ingressos. Havia em média 30 marcas, tanto populares como as de luxo como a BMW e Mercedes-Benz. Ainda na edição 2016, o Salão teve espaço para carros antigos. Entre os 540 modelos expostos, que visam mostras as novidades no mercado automobilístico, oito carros antigos foram expostos. Os carros, todos nacionais, fizeram parte de uma comemoração aos 60 anos da indústria automotiva brasileira. Fusca, Kombi, Fiat 147, Chevrolet Opala, Suzuki Jimny 1975, Mitsubishi PX-33 1937, Willys Interlagos e DKW Fissore estiveram expostos no Salão do Automóvel de São Paulo. Recebeu 715,4 mil visitantes.
  • 2018: Na 30ª edição do salão, foi realizada de 8 a 18 de novembro no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, localizado na Rodovia dos Imigrantes, na Zona Sul de São Paulo. Teve 29 marcas participantes e recebeu 742 mil visitantes.

Ver também

  • Lista de automóveis do Brasil
  • Carro do ano (Brasil)
  • Paris Motor Show

Referências

Ligações externas

  • «Página oficial do Salão Internacional do Automóvel» 
  • «Página oficial da ANFAVEA - Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores» 
  • «Página oficial da ABEIVA - Associação Brasileira de Empresas importadoras de veículos» 
  • «Página oficial da Reed Exhibitions Alcântara Machado» 
  • «Página oficial da Sindipeças» 
  • «Notícias do Salão do Automóvel» 

Collection James Bond 007


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Salão do Automóvel de São Paulo by Wikipedia (Historical)


Indústria automotiva na China


Indústria automotiva na China


A indústria automotiva na China tem sido a maior do mundo medida pela produção de unidades automobilísticas desde 2008. Desde 2009, a produção anual de automóveis na China representou mais de 32% da produção mundial de veículos, superando tanto a da União Europeia quanto a dos Estados Unidos e Japão juntos.

Os tradicionais fabricantes de automóveis nacionais "Big Four" são SAIC Motor, Dongfeng, FAW e Chang'an. Outros fabricantes de automóveis chineses são Geely, Beijing Automotive Group, Brilliance Automotive, BYD, Chery, Guangzhou Automobile Group, Great Wall e Jianghuai (JAC). Além disso, vários fabricantes multinacionais possuem parcerias com fabricantes nacionais.

Enquanto a maioria dos carros fabricados na China são vendidos na China, as exportações chegaram a 814.300 unidades em 2011. O mercado doméstico da China fornece aos fabricantes de automóveis uma base sólida e os planejadores econômicos chineses esperam construir empresas automobilísticas globalmente competitivas.

A indústria automobilística da China teve principalmente origens soviéticas na década de 1950 e teve pequenos volumes nos primeiros 30 anos. Desde o início dos anos 1990, desenvolveu-se rapidamente. A capacidade anual de produção de automóveis da China ultrapassou um milhão em 1992. Em 2000, a China estava produzindo mais de dois milhões de veículos. Após a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, o desenvolvimento do mercado automobilístico acelerou ainda mais. Em 2009, a China produziu 13,79 milhões de automóveis, dos quais 8 milhões eram automóveis de passageiros e 3,41 milhões eram veículos comerciais e ultrapassaram os Estados Unidos como o maior produtor mundial de automóveis em volume. Em 2010, tanto as vendas quanto a produção ultrapassaram 18 milhões de unidades, com 13,76 milhões de carros de passageiros entregues, em cada caso o maior de qualquer nação na história. Em 2014, a produção total de veículos na China atingiu 23,720 milhões, respondendo por 26% da produção automotiva global.

O número de carros, ônibus, vans e caminhões registrados nas estradas da China chegou a 62 milhões em 2009. A consultoria McKinsey & Company estima que o mercado automobilístico da China crescerá dez vezes entre 2005 e 2030. A China tinha cerca de 250 milhões de carros até o final de junho de 2019, de acordo com o Ministério da Segurança Pública.

Fabricantes e marcas

Existe um agrupamento de tradicionais fabricantes de carros estatais “Big Four” da China, a saber: SAIC Motor, FAW, Dongfeng e Chang'an, com vendas de carros de 5,37 milhões, 3,50 milhões, 3,28 milhões e 2,30 milhões em 2021, respectivamente.

SAIC Motor Corporation, também conhecida como SAIC e SAIC-GM, é uma empresa estatal chinesa de manufatura automotiva com sede em Xangai. A empresa teve o maior volume de produção de qualquer montadora chinesa em 2017, fabricando mais de 6,9 milhões de veículos.

A SAIC vende veículos sob uma variedade de marcas. As marcas exclusivas da SAIC incluem Maxus, MG, Roewe e Yuejin. Os produtos produzidos pelas joint ventures da SAIC são vendidos sob marcas como Baojun, Buick, Chevrolet, Iveco, Škoda, Volkswagen e Wuling.

Dongfeng Motor Corporation é uma fabricante de automóveis estatal chinesa com sede em Wuhan. A empresa foi a segunda maior montadora chinesa em 2017, em volume de produção, fabricando mais de 4,1 milhões de veículos naquele ano. Suas marcas próprias são Dongfeng, Venucia e AEOLUS. As joint ventures incluem Cummins, Dana, Honda, Nissan, Infiniti, Stellantis, Renault, Kia e Yulon.

FAW Group Corporation é uma empresa estatal chinesa de manufatura automotiva com sede em Changchun. Em 2017, a empresa ficou em terceiro lugar em termos de produção de 3,3 milhões de veículos. A FAW vende produtos com pelo menos dez marcas diferentes, incluindo a própria e Besturn, Dario, Haima, Hongqi, Jiaxing, Jie Fang, Jilin, Oley, Jie Fang e Yuan Zheng e Tianjin Xiali. As joint ventures da FAW vendem Audi, General Motors, Mazda, Toyota e Volkswagen.

Chang'an Automobile Group é um fabricante de automóveis com sede em Chongqing, e é uma empresa estatal. Em 2017, a empresa ficou em quarto lugar em termos de produção, produzindo 2,8 milhões de veículos em 2017. A Changan projeta, desenvolve, fabrica e vende automóveis de passageiros vendidos sob a marca Changan e veículos comerciais vendidos sob a marca Chana. As joint ventures estrangeiras incluem Suzuki, Ford e Mazda.

Grupo BAIC, também conhecido como Beiqi, é uma empresa estatal e holding de vários fabricantes chineses de automóveis e máquinas localizados em Pequim. Em 2014, a empresa ficou em quinto lugar em termos de produção de 2,5 milhões de veículos. Suas principais subsidiárias incluem a fabricante de automóveis de passageiros BAIC Motor, a fabricante de veículos militares e SUV BAW e a fabricante de caminhões, ônibus e equipamentos agrícolas Foton Motor.

Outros fabricantes automotivos chineses notáveis incluem:

A BYD é uma fabricante de automóveis fundada pela BYD Company, conhecida por suas baterias e ônibus elétricos em todo o mundo. Eles também foram a sétima marca de automóveis chinesa mais vendida em 2017.

GAC, é uma fabricante de automóveis estatal chinesa com sede em Guangzhou. Eles foram o sexto maior fabricante em 2017, fabricando mais de 2 milhões de veículos em 2017. A GAC vende automóveis de passageiros sob a marca Trumpchi. Na China, eles são mais conhecidos por sua joint venture estrangeira com Fiat, Honda, Isuzu, Mitsubishi e Toyota.

A Geely é a maior fabricante privada de automóveis e a sétima maior fabricante geral da China. Sua marca principal, a Geely Auto, tornou-se a principal marca de automóveis chinesa em 2017. Atualmente um dos grupos automotivos de mais rápido crescimento no mundo, a Geely é conhecida por possuir a marca sueca de carros de luxo Volvo Cars, sua contraparte de desempenho Polestar e a empresa britânica de carros esportivos Lotus . Na China, suas marcas de automóveis de passageiros incluem Geely Auto, Volvo Cars e Lynk & Co.

Great Wall, a oitava maior fabricante em 2017 e a maior fabricante de SUVs. A Great Wall vende veículos sob as marcas Haval e WEY.

A Brilliance Auto é uma fabricante de automóveis estatal chinesa com sede em Shenyang. Eles foram o nono maior fabricante em 2017. Eles têm uma joint venture estrangeira com a BMW e também vendem veículos de passageiros sob sua própria marca Brilliance.

Chery, uma fabricante de automóveis estatal chinesa com sede em Anhui. Eles foram o décimo maior fabricante em 2017. Eles têm uma joint venture estrangeira com a Jaguar Land Rover para a produção de carros Jaguar e Land Rover na China. Eles também vendem carros sob a marca Chery e a marca Qoros.

Lista de fabricantes de automóveis chineses por marcas e joint ventures estrangeiras

Joint ventures de fabricantes estrangeiros

Empresas de outros países com joint ventures de fabricação na China incluem Daimler-Benz, General Motors. Este último fabrica vários carros na China em quatro fábricas, especialmente Buick, mas também alguns modelos Chevrolet e Cadillac, em uma joint-venture 50/50 com a SAIC Motor, anteriormente conhecida como Shanghai General Motors Company Ltd. Em novembro de 2018, a empresa anunciou novos modelos Chevrolet para o mercado chinês, incluindo uma distância entre eixos estendida Malibu XL, um novo conceito Chevy SUV e um novo Monza.

A Beijing Benz Automotive Co., Ltd é uma joint venture entre a BAIC Motor e a Daimler AG . Em 22 de novembro de 2018, dois milhões de veículos Mercedes-Benz foram construídos na China por esta aliança. Mais ou menos na mesma época, a empresa anunciou o desenvolvimento final de um novo sedã Mercedes-Benz Classe A L para a China, em cinco variantes, para "rivalizar com o sedã Audi A3 fabricado na China e o sedã BMW Série 1". A Daimler e outro parceiro, a BYD Auto, já estavam fabricando um carro elétrico para o mercado chinês, o Denza, com um Denza 500 aprimorado anunciado em março de 2018.

A Honda Motor Co tem uma joint venture com o GAC Group e planeja investir US$ 469 milhões em 2019 na fabricação de veículos de nova energia na China, provavelmente com o emblema Trumpchi. A joint venture da Toyota é com a GAC e as empresas planejam construir um veículo elétrico sob o logotipo da GAC. A Nissan opera na China sob uma joint venture com a Dongfeng Motor Group Co Ltd. Um relatório no início de 2018 indicou que a aliança planejava construir uma nova fábrica em Wuhan, China, além de expandir a fábrica de Dongfeng em Changzhou para aumentar a capacidade. Uma atualização do final de agosto afirmou que a Nissan e o Dongfeng Group planejavam investir cerca de US$ 900 milhões para eventualmente aumentar a produção de veículos Nissan na China para até 2,1 milhões por ano. Em 1º de setembro de 2018, o primeiro sedã elétrico da Nissan para o mercado chinês, o Sylphy Zero Emission, estava em produção.

Os carros VW e Audi são fabricados na China pelo Grupo Volkswagen China sob duas parcerias de joint venture: FAW-Volkswagen e SAIC Volkswagen. Eles venderam 30 milhões de carros em novembro de 2018.

A BMW e a parceira chinesa Brilliance Automotive Group Holdings esperavam fabricar 520.000 carros na China em 2019. Em outubro de 2018, a empresa alemã anunciou que gastaria € 3,6 bilhões (US$ 4,16 bilhões) para aumentar a propriedade da Brilliance Automotive de 50% para 75%. A BMW também planejou investir mais de € 3 bilhões para aumentar a produção na China como parte de uma meta de fabricar mais de 650.000 unidades com Brilliance, começando no início de 2020. A empresa alemã também fez uma aliança com a Great Wall Motor para construir carros Mini elétricos na China para o mercado interno.

A Jaguar Land Rover opera uma joint venture com a Chery. Uma reportagem de julho de 2018 sugeria que a empresa estava pensando em aumentar seus investimentos para criar um novo modelo para a China.

Toda a empresa Volvo Cars pertence à empresa chinesa Geely desde 2010 e fabrica a maioria dos veículos XC60 na China para exportação para vários países, bem como para o mercado local. Outros carros fabricados na China (no final de 2018) para o mercado local e para exportação incluem o Buick Envision, o Ford Focus Active, o Volvo S90 e o plug-in Cadillac CT-6. (Esperava-se que as tarifas proibitivas anunciadas pelos EUA em 2018 reduzissem significativamente as exportações de automóveis para aquele país).

Em outubro de 2018, a Ford e a Baidu anunciaram que planejavam começar a testar veículos autônomos juntos nas estradas de Pequim até o final do ano, usando o "conhecimento tecnológico e a compreensão da China da Baidu junto com a experiência em veículos da Ford".

História

O primeiro automóvel na China foi comprado de Hong Kong em 1902 por Yuan Shikai e presenteado à imperatriz viúva Cixi. Posteriormente, foi exposto no Museu do Palácio de Verão. Durante o início do século XX, os principais fabricantes de automóveis ocidentais, como a Ford Motor Company, a General Motors e a Mercedes-Benz, tinham fábricas operando em Xangai.

A indústria automobilística da China teve principalmente origens soviéticas na década de 1950 e teve pequenos volumes nos primeiros 30 anos. A capacidade anual de produção de automóveis da China ultrapassou um milhão em 1992. Em 2000, a China estava produzindo mais de dois milhões de veículos. Após a entrada da China na Organização Mundial do Comércio(OMC) em 2001, o desenvolvimento do mercado automobilístico acelerou ainda mais. Em 2009, a China produziu 13,79 milhões de automóveis, dos quais 8 milhões eram automóveis de passageiros e 3,41 milhões eram veículos comerciais e ultrapassaram os Estados Unidos como o maior produtor mundial de automóveis em volume. Em 2010, tanto as vendas quanto a produção ultrapassaram 18 milhões de unidades, com 13,76 milhões de carros de passageiros entregues, em cada caso o maior de qualquer nação na história. Em 2014, a produção total de veículos na China atingiu 23,720 milhões, respondendo por 26% da produção automotiva global.

1928 a 1949

O primeiro veículo motorizado construído na China foi um caminhão chamado Ming Sheng. Foi projetado por Daniel F Myers e um protótipo foi feito em Shenyang. O protótipo foi concluído em 31 de maio de 1931, para Zhang Xueliang. Antes do início da produção, a fábrica foi bombardeada pelos invasores japoneses e a produção nunca começou. Um colega general, Yang Hucheng, patrocinou o inventor Tang Zhongming para fazer um novo tipo de motor de automóvel movido a carvão. Em 1932, Tang fundou a Chung Ming Machinery Co. Ltd. em Xangai para produzir os motores. Veículos movidos a carvão foram usados principalmente durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa na China devido à escassez de combustível. O óleo de tungue também foi usado durante a guerra como substituto do petróleo.

1949 a 1980

Várias fábricas de montagem de veículos foram criadas nas décadas de 1950 e 1960. Eles eram Beijing (atual Beijing Automotive Industry Holding Corporation), Shanghai (atual Shanghai Automotive Industry Corporation), Nanjing (mais tarde Nanjing Automobile (Group) Corporation, fundida com a SAIC) e Jinan (evoluindo para China National Heavy Duty Truck Group). A Second Automobile Works (mais tarde Dongfeng Motor Corporation) foi fundada em 1968.

Os primeiros veículos de produção chinesa foram fabricados pela First Automobile Works em 1956, um caminhão chamado Jiefang CA-30. Isto foi seguido em 10 de março de 1958, pelo caminhão leve de tonelada (NJ130), baseado no GAZ-51 russo, foi produzido em Nanjing. O caminhão foi nomeado Yuejin (que significa "salto para a frente").

Em junho de 1958, a Nanjing Automobile Works, anteriormente uma unidade de manutenção de veículos do Exército, foi estabelecida. A produção continuou até que o último caminhão (NJ134) saiu da linha de montagem em 9 de julho de 1987. A produção acumulada foi de 161.988 unidades (modelos NJ130, NJ230, NJ135 e NJ134). Os primeiros automóveis de produção foram o Dongfeng CA71, Hongqi CA72, Feng Huang (Shanghai SH760), todos de 1958.

1980 a 1990

A indústria de automóveis de passageiros foi uma parte menor da produção de veículos durante as três primeiras décadas da economia socialista da China. Ainda em 1985, o país produziu um total de apenas 5.200 carros. Sun Guiying, uma criadora de galinhas perto de Pequim, foi anunciada como tendo comprado um Toyota Publica prateado com seus ganhos. Embora o artigo fosse amplamente fraudulento (a Sra. Guiying não sabia dirigir e seu marido era um funcionário sênior, e não um camponês), a mensagem foi transmitida em alto e bom som. As vendas de carros aumentaram dramaticamente, embora fossem quase inteiramente compradas por danweis (unidades de trabalho – a propriedade de carros particulares era praticamente desconhecida na época, apesar da história de Sun Guiying).

Como a produção doméstica era muito limitada, os totais de importação aumentaram dramaticamente, apesar de um imposto de importação de 260% sobre veículos estrangeiros. Antes de 1984, o exportador dominante de carros para a China era a União Soviética. Em 1984, as exportações de veículos do Japão para a China aumentaram de 10.800 para 85.000 e, em meados de 1985, a China havia se tornado o segundo maior mercado de exportação do Japão, depois dos Estados Unidos. O país gastou cerca de US$ 3 bilhões para importar mais de 350.000 veículos somente em 1985. Três empresas de táxi em particular ansiavam por carros japoneses, como Toyota Crowns e Nissan Bluebirds.

Com isso, um grave déficit comercial, a liderança chinesa pisou no freio, tanto por meio de esforços de propaganda quanto tornando o câmbio muito menos acessível. Os direitos alfandegários sobre mercadorias importadas foram aumentados em março de 1985 e um novo "imposto regulamentar" foi acrescentado um pouco mais tarde. Em setembro de 1985, foi imposta uma moratória de dois anos sobre quase todas as importações de veículos.

Ao limitar as importações, a China também tentou aumentar a produção local, impulsionando os vários acordos existentes de produção de automóveis de passageiros em joint venture, bem como adicionando novos. Ao longo dos anos 1980 varias empresas assinaram contratos para produzir na China: American Motors Corporation com duração de 20 anos para produzir seus veículos modelo Jeep em Pequim, aVolkswagen assinou um contrato de 25 anos para fabricar automóveis de passageiros em Xangai, a Peugeot concordou com outro projeto de automóveis de passageiros para fabricar veículos na próspera cidade de Guangzhou. Essas primeiras joint ventures não permitiram que os chineses tomassem emprestada muita tecnologia estrangeira, já que a montagem de kits desmontados constituía a maioria das atividades de fabricação; o ferramental pode não ter passado das fronteiras.

1990 até o presente

Várias empresas entraram na indústria automobilística desde 1994. Alguns deles são originários da indústria de defesa, como Chang'an Motors, Changhe e Hafei Motor; alguns foram desenvolvidos a partir de antigas empresas estatais, como BYD Auto, Brilliance China Auto, Chery Automobile e Changfeng Automobile. Outras são empresas privadas, como a Geely Automobile e a Great Wall Motors.

Em março de 2017, havia 300,3 milhões de veículos registrados. Uma análise de 2018 publicada pela Universidade da Califórnia previu que até 419 milhões de veículos seriam registrados até 2022 e mais de 500 milhões até 2030.

Poucas das importações eram dos EUA, mesmo antes de 2018. Em 2017, as montadoras americanas exportavam cerca de 250.000 carros para a China por ano e importavam cerca de 50.000 da China.

O governo está limitando o número de carros novos com motor convencional licenciados a cada ano, principalmente em Pequim, onde a espera por uma placa em 2018 foi de aproximadamente cinco anos. Cada uma dessas placas custava US$ 14.300, valor quase adequado para comprar um carro pequeno e econômico. As licenças para veículos elétricos, por outro lado, podem ser obtidas rapidamente.

Marcas mais vendidas na China

2017

De acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM), as montadoras na China entregaram 28.226.616 veículos de passageiros e comerciais leves em 2017. A Volkswagen continuou sendo a marca mais vendida, seguida pela Honda. As marcas coreanas e americanas sofreram com as vendas fracas, com a Hyundai caindo das dez primeiras posições e a GM e a Ford caindo abaixo das marcas chinesas locais. Abaixo, detalhamos as entregas por marca.

2016

Fonte:

Controvérsias

Controvérsia de reivindicações de cópia

Várias montadoras chinesas foram acusadas de copiar designs de outras empresas.

BYD

Alguns carros da BYD historicamente apareceram semelhantes aos de outras marcas, incluindo Lexus, Toyota, Honda, Mercedes Benz, e Porsche.

Chery

Os executivos da GM reivindicaram a duplicação do design do Chery QQ para o Daewoo Matiz, que pode se estender a peças intercambiáveis. O GM China Group afirmou que os dois veículos "compartilhavam uma estrutura de carroceria notavelmente idêntica, design exterior, design interior e componentes-chave". Depois que as tentativas iniciais de mediação falharam, a GM Daewoo abriu um processo contra a Chery em um tribunal de Xangai em 2005.

Naquela época, funcionários do estado chinês, incluindo um vice-ministro do comércio e um vice-diretor do Escritório de Propriedade Intelectual do Estado, apoiaram publicamente a Chery. Foi sugerido que a GM pode não ter patenteado sua tecnologia.

Great Wall Motor

A Fiat afirmou que um carro do segmento A da Great Wall, o Peri (Jing Ling na China), é uma cópia de sua 2ª geração Fiat Panda.

Uma decisão do tribunal italiano de Turim em 2008 comprovou a alegação afirmando que o Great Wall Peri “não parece um carro diferente, mas é um Fiat Panda com uma dianteira diferente”.

A Landwind, uma nova joint venture entre a Changan Auto e a Jiangling Motors, lançou o Landwind X7 SUV em 2014. A Jaguar Land Rover o considerava uma cópia do Range Rover Evoque, produzido localmente pela Chery Jaguar Land Rover, e tentou, sem sucesso, interromper sua produção. Embora os designs dos carros sejam semelhantes, o X7 era quase três vezes mais barato que o Evoque quando o primeiro chegou ao mercado. Os preços do X7 começaram em 135.000 renminbi (US$ 21.700 em agosto de 2015), enquanto o preço inicial do Evoque foi de ¥ 398.000 (US$ 64.000 em agosto de 2015). Os kits para o X7 são vendidos na China para deixar o carro mais parecido com o Evoque. Esses kits incluem a grade, logotipos e emblemas do Evoque.

A primeira resposta da Jaguar Land Rover veio durante o Guangzhou Auto Show em novembro de 2014, quando o designer de carros Ian Callum, que trabalha para a Jaguar, tuitou fotos do carro e apontou a semelhança entre o X7 e o Evoque. A Jaguar Land Rover posteriormente foi a tribunal na China, mas suas queixas foram rejeitadas no início de 2015. Na edição de 2015 da Auto Shanghai, o CEO da Jaguar Land Rover , Ralf Speth, disse lamentar "que, de repente, o copiar e colar esteja surgindo novamente". Ele acrescentou que sua empresa não poderia fazer nada, pois não havia leis contra a cópia de carros.

Em junho de 2016, a Jaguar Land Rover entrou com uma ação legal contra a Jiangling Motors novamente em um tribunal de Pequim . A montadora culpou Jiangling por violação de direitos autorais e concorrência desleal. Foi um movimento raro; a maioria dos fabricantes de automóveis não chineses optam por não ir ao tribunal por causa da cópia de design por empresas chinesas devido à pequena probabilidade de ganhar tal processo. No mesmo mês, uma fonte não identificada disse à Reuters que Jiangling havia concordado com a Jaguar Land Rover que não exportaria o X7 para o Brasil. De acordo com a mesma fonte, ambas as empresas também discutiram o que seria aceitável em uma atualização de design para o X7.

Lifan

O Shuanghuan Noble tem causado inúmeras polêmicas, com a Mercedes-Benz chegando a entrar com um processo contra o Shuanghuan por causa de suas semelhanças com o Smart Fortwo. A Mercedes-Benz também persuadiu o tribunal italiano a proibir a exibição do carro no Salão Automóvel de Bolonha, mas o carro Shuanghuan Noble foi exibido mesmo assim.

Ameaças de revelar segredos da indústria

O Wall Street Journal informou que o governo da China forçará as montadoras estrangeiras a divulgar seus segredos de tecnologia de veículos elétricos antes que os veículos possam ser vendidos na China. A atual política automotiva chinesa estabelece que uma montadora estrangeira deve formar uma joint venture com uma montadora chinesa se a primeira planeja vender seus veículos elétricos lá, com a montadora chinesa detendo 51% da joint venture.

Devido a essa suposta ameaça do governo chinês, a Toyota adiou o lançamento da atual geração do Prius até saber mais sobre o plano.

De acordo com o The New York Times, a GM foi solicitada a divulgar informações tecnológicas importantes sobre o Volt. Não fazer isso resultaria na não qualificação para subsídios substanciais (até US$ 19.000).

Em 2011, acreditava-se que a China estava por trás do roubo de informações da Renault. Em 2013, um casal americano foi condenado à prisão por revelar segredos comerciais da GM para a Chery.

Em 2017, o governo dos EUA sinalizou disposição para investigar essas transferências forçadas de tecnologia.

Veículos com combustível alternativo

A China incentiva o desenvolvimento de veículos limpos e com baixo consumo de combustível em um esforço para sustentar o crescimento contínuo da indústria automobilística do país. Grandes cidades como Pequim e Xangai já exigem padrões de emissão Euro-3. Em 10 de março de 2008, Pequim tornou-se a primeira cidade a exigir que veículos leves atendessem ao padrão de emissão China-4, que era equivalente ao Euro-4. Pequim mudou seus padrões de emissão para os padrões de quinto estágio para veículos leves e pesados em janeiro de 2013 e agosto de 2015, respectivamente. Em 12 de abril de 2016, o Ministério da Proteção Ambiental (MEP) divulgou a proposta do padrão China-6 para serviços leves.

Veículos elétricos (EV) e veículos com célula de combustível (FCV)

Devido aos sérios problemas de poluição do ar e ao tráfego cada vez maior, a produção de veículos com energia alternativa é uma área de forte foco para o governo chinês e, como resultado, várias políticas favoráveis ao NEV surgiram em nível nacional e local. Em muitas cidades, licenças gratuitas - caso contrário, uma despesa significativa para veículos tradicionais - são fornecidas para proprietários de veículos elétricos, juntamente com isenções para loterias de registro.

O Plano da Indústria Automotiva Chinesa, anunciado no principal site do governo central da China, disse que a China pretende criar capacidade para produzir 500.000 veículos de nova energia, como carros elétricos a bateria e veículos híbridos plug-in . O plano visa aumentar as vendas desses carros de nova energia para representar cerca de 5% das vendas de veículos de passageiros da China. O primeiro carro híbrido plug-in produzido em massa (BYD F3DM), minivan totalmente elétrica (BYD e6) e ônibus de longo alcance totalmente elétrico (BYD K9) são chineses.

As vendas de veículos de energia nova entre janeiro de 2011 e março de 2016 totalizaram 502.572 unidades, das quais mais de 92% foram vendidas entre janeiro de 2014 e março de 2016. Esses números incluem veículos comerciais pesados, como ônibus e caminhões de saneamento. Esses números incluem apenas veículos fabricados no país, pois as importações não estão sujeitas a subsídios do governo. Desde março de 2016 (2016 -03), o estoque chinês de veículos elétricos plug-in consiste em 366.219 veículos totalmente elétricos (72,9%) e 136.353 híbridos plug-in (27,1%).

Uma atualização de setembro de 2018 da CNBC incluiu uma previsão de que a participação de mercado dos veículos elétricos da China crescerá 40% no curto prazo e que a China espera que as vendas anuais totais de veículos híbridos elétricos e elétricos a gasolina cheguem a 2 milhões até 2020. O governo estava incentivando a compra desses carros com um curto tempo de espera para uma nova placa e com descontos garantidos pelo governo de até 40% em veículos elétricos. Em 2018, os veículos de nova energia representaram cerca de 3% das vendas de carros novos na China; esperava-se que aumentasse para mais de 30% até 2030, de acordo com uma estimativa do japonês Mizuho Bank.

O país tem uma vantagem significativa sobre os outros. Cerca de dois terços das baterias de íon-lítio do mundo são fabricadas na China e as instalações de fabricação de veículos elétricos do país estão próximas da fonte desses componentes. Em outubro de 2018, a Tesla comprou um terreno para a construção de uma fábrica de veículos elétricos na área de Lingang, em Xangai.

Collection James Bond 007

Vendas

O lucro das concessionárias de automóveis na China é bastante alto em comparação com o resto do mundo, na maioria dos casos 10%. Isso se deve supostamente ao 'preço de fatura não transparente' anunciado pelos fabricantes e aos prêmios que cobram pela entrega rápida. Devido à falta de conhecimento da maioria dos clientes, os revendedores podem vender complementos a preços muito mais altos do que no mercado de reposição.

Não há regulamentação por parte do governo ou associações, mas alguns varejistas são membros da China Automobile Dealers Association (CADA).

Exportações

Desde 2012, as exportações de automóveis chineses foram de cerca de 1 milhão de veículos por ano e aumentaram rapidamente. A maioria das vendas foi feita para economias emergentes como Afeganistão, Argélia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Egito, Iraque, Irã, Líbia, México, Coréia do Norte, Peru, Filipinas, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, ou a Turquia onde um automóvel fabricado na China, como Geely, Great Wall ou Chery, é vendido por cerca de metade do preço de um modelo comparável fabricado por uma marca multinacional como a Toyota.

A maioria dos carros fabricados na China é vendida dentro do país; em 2011, as exportações totalizaram 814,3 mil unidades. O mercado doméstico da China fornece aos fabricantes de automóveis uma base sólida e os planejadores econômicos chineses esperam construir empresas automobilísticas globalmente competitivas. Em 2017, o país exportou cerca de 891 mil veículos. Naquele ano, o valor das exportações foi de quase US$ 70 bilhões em autopeças e US$ 14 bilhões em automóveis, enquanto as importações totais (peças e veículos) totalizaram cerca de US$ 90 bilhões.

Veja também

  • Economia da China
  • Indústria de veículos elétricos na China
  • Veículos militares da China
  • Poluição na China
  • Eletricidade renovável
  • Energia renovável na China
  • Lista de fabricantes de automóveis

Referências

Ligações externas

  • Anderson, Greg, Designated Drivers: How China Plans to Dominate the Global Auto Industry, livro palestra no USC US-China Institute, 2012.
  • Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis
  • Rede de Informações Estatísticas da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (em chinês)
  • Sociedade Chinesa de Engenharia Automotiva
  • Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China
  • Conselho da China para a Promoção do Comércio Internacional Ramo da indústria automotiva
  • China Nacional Indústria Automotiva Internacional
  • China Corp. 2015 - Indústria Automobilística – DCA China-Analyse – Publicado em maio de 2015

Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Indústria automotiva na China by Wikipedia (Historical)


Hafei


Hafei


Hafei, oficialmente Hafei Motor Co., Ltd. (em chinês: 哈飞汽车), é uma montadora chinesa que fabrica sedans, minivans, vans e pequenos caminhões para uso comercial. A montadora fazia parte da Aviation Industry Corporation of China até 2009, quando foi adquirida pela Chang'an Automobile Group. Desenvolveu diversos veículos em parceria com a empresa de design italiana Pininfarina. Alguns modelos da Hafei foram comercializados no Brasil pela Effa Motors e CN Auto.

Polo de produção

A montadora possui instalações de produção no nordeste da China.

Veículos

  • Hafei Towner
  • Hafei Start

Referências

Ligações externas

  • Hafei Automobile Group Official Website (em mandarim)
  • Hafei Automobile Group Official Website (em inglês)

Collection James Bond 007


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Hafei by Wikipedia (Historical)


Lista de automóveis elétricos


Lista de automóveis elétricos


Esta é uma lista de automóveis elétricos que são atualmente produzidos em massa. Ela inclui apenas os que utilizem exclusivamente a energia química armazenada em conjuntos de baterias recarregáveis, sem nenhuma fonte secundária de propulsão (por exemplo, células de combustível de hidrogénio, motor de combustão interna etc.).

Modelos

Com capacidade de condução em rodovias

Esta seção lista os automóveis elétricos a bateria com capacidade para condução em rodovias, que sejam capazes de atingir a velocidade de 100 km/h (62 mph).

Fora do mercado chinês

Esta tabela lista os automóveis elétricos a bateria com capacidade para condução em rodovias que atualmente sejam produzidos e com origem de fora do mercado chinês.

De origem do mercado chinês

Esta tabela lista os automóveis elétricos a bateria com capacidade para condução em rodovias produzidos atualmente e originados do mercado chinês, que é maior em termos de número de modelos. Ela inclui veículos produzidos por fabricantes chineses, cuja disponibilidade pode ser limitada à China ou pode estar disponível nos mercados internacionais por exportação. Também inclui veículos desenvolvidos por fabricantes estrangeiros que são vendidos apenas no mercado chinês.

Sem capacidade de condução em rodovias

Esta seção lista automóveis elétricos a bateria que não são capazes de atingir 100 km/h (62 mph) de velocidade.

Referências


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Lista de automóveis elétricos by Wikipedia (Historical)






Text submitted to CC-BY-SA license. Source: by Wikipedia (Historical)